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. . . . . . . . . . . . . . . 16 de May de 2025

Sustentabilidade

Análise mensal do mercado do trigo – MAIS SOJA

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O ano de 2025 se inicia com menor disponibilidade de trigo no mercado interno. No segundo semestre de 2024, a queda na produção foi compensada parcialmente pela crescente importação. Assim, é de se esperar que as compras externas sigam aquecidas no primeiro semestre de 2025, com preços crescentes. No campo, os maiores valores do cereal podem fazer com que produtores brasileiros mantenham ou até mesmo elevem a área com trigo na próxima temporada.

A maior disponibilidade de trigo na Argentina pode favorecer as importações do Brasil, mas deve haver disputa com outros países, uma vez que o governo da Argentina reduziu as retenciones de 12% para 9,5% até 30 de junho deste ano.

Vale ressaltar que, no ano passado, houve rumores de que a China voltou a adquirir quantidades significativas de trigo argentino, cenário que não era visto desde os anos 90. Nesta temporada, a China deve ser a quarta maior importadora mundial, com volume de 10,5 milhões de toneladas, segundo o USDA. Possíveis alterações de políticas de exportação e importação dos Estados Unidos diante do novo governo também podem alterar a dinâmica de transações de trigo no mercado mundial.

De acordo com a previsão da Conab, a produção brasileira de 2024 (7,89 milhões de toneladas) ficou 2,6% menor que a safra de 2023, com redução na área cultivada (11,9%, para 3,06 milhões de hectares) e crescimento na produtividade (10,6%, para 2,58 toneladas/hectare). Mesmo considerando o estoque inicial em agosto/24, com o consumo de 11,9 milhões de toneladas, o déficit interno deve ser de 3,5 milhões de toneladas, o que exigirá aumento das importações, assim como verificado em 2024.

Porém, o ano se iniciou com preços maiores que os registrados no mesmo período de 2024. Como os custos estimados não subiram na mesma intensidade, a rentabilidade calculada é maior, o que pode ser um fator de atratividade aos produtores. Mas é preciso considerar a concorrência com outras culturas, incluindo o milho de segunda safra em vários estados, que também está mais atrativo.

Dados da equipe de custos agrícolas do Cepea apontam que os maiores aumentos de custos ocorreram em regiões do Rio Grande do Sul. Tomando-se como referências as médias de custos de setembro-outubro/24 em relação às de setembro-outubro/23, em Carazinho (RS), o custo operacional cresceu 8,5%; em Xanxerê (SC), 5,5%; no oeste do Paraná, 2%; e, em Guarapuava (PR), 0,7%. Em todas as regiões, os preços de comercialização tiveram avanços maiores, de 30% a 34%, mostrando que a relação custo/benefício melhorou. Mesmo assim, em Xanxerê, a receita ainda ficaria abaixo do custo, enquanto nas demais regiões haveria receita líquida operacional positiva, com taxa entre 15% e 25%. No mesmo período de 2023, os retornos calculados eram negativos.

Ressalta-se, contudo, que tanto no Sul quanto no Sudeste, certamente o risco climático pode ser um limitador para maiores investimentos na cultura.

No Cerrado, a área com trigo deve crescer a taxas maiores que as registradas no Sul e no Sudeste, mas a região representa uma parcela bem pequena da oferta nacional. Produtores da Bahia, de Goiás e de Minas Gerais são os que mais vêm incrementado o cultivo de trigo sob irrigação no Cerrado brasileiro.

DERIVADOS 

Os preços das farinhas podem aumentar, sobretudo no primeiro trimestre do ano, tendo em vista os aumentos das compras externas do cereal e da paridade de importação.

MERCADO EXTERNO 

A Bolsa de Cereales estima a safra de trigo da Argentina em 18,6 milhões de toneladas, 23% acima da temporada 2023/24 (15,1 milhões de toneladas).

Em termos mundiais, dados do USDA indicam produção de 793,238 milhões de toneladas na safra 2024/25, com alta de 0,3% em comparação à anterior. Entre os 16 maiores produtores mundiais, são esperados menores volumes na União Europeia (- 10,2%), na Rússia (-10,9%), na Ucrânia (-0,4%), na Turquia (-9,5%) e no Reino Unido (- 21,0%).

Para o consumo mundial, o USDA prevê 801,89 milhões de toneladas em 2024/25, elevação de 0,5% em relação a 2023/24. Os dados do USDA chamam a atenção ao apontarem redução de consumo em nove dos 16 maiores consumidores.

Já os estoques finais devem somar 258,815 milhões de toneladas, queda de 3,2% em relação à temporada anterior, sendo os menores desde 2015/16. A relação estoque/consumo mundial deve passar para 32,4%.

As transações internacionais podem registrar os menores volumes desde a temporada 2021/22, a 212,313 milhões de toneladas. Assim, as transações mundiais deverão representar 26,8% da produção mundial. São esperadas maiores exportações por parte dos Estados Unidos (19,9%), do Canadá (1,3%), da Austrália (11,1%), da Argentina (57,9%) e do Cazaquistão (18,9%). As importações são mais pulverizadas entre países.

Confira o Agromensal do trigo de Janeiro de 2025 / Cepea completo, clicando aqui!

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:AGROMENSAIS JANEIRO/2025

Site: CEPEA


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Sustentabilidade

Soja/RS: Área colhida no estado alcança 98% – MAIS SOJA

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O predomínio de tempo seco acelerou a colheita na primeira metade da semana, já que os prognósticos apontavam chuvas para o final do período. A área colhida alcançou 98%. De forma geral, as precipitações escassas em abril permitiram a colheita de materiais com alta desidratação, mas houve perdas por debulha natural. Permanecem por colher 2%, correspondentes a áreas de replante, várzeas com cultivares de ciclo tardio e talhões semeados no final de janeiro (alguns em safrinha), maduros ou que atingirão a maturação nos próximos dias.

A média estadual foi reavaliada pela Emater-RS/Ascar para 1.957 kg/ha, representando redução de 38,4% nos 3.179 kg/ha projetados antes do início do plantio. As produtividades alcançadas variam amplamente entre regiões: de 1.388 kg/ha na região administrativa de Bagé a 3.235 kg/ha na de Caxias do Sul, refletindo principalmente a distribuição irregular das chuvas.

Mesmo em regiões onde as precipitações foram semelhantes, outros fatores interferiram nos resultados, como a época de semeadura, o manejo de solos e o nível de investimento em insumos, que foram reduzidos em parte das lavouras devido às restrições financeiras de recorrentes frustrações climáticas recentes com as culturas de verão e inverno.

O tempo firme, após as precipitações, deve viabilizar a continuidade da colheita e o encerramento da safra, tanto em áreas de coxilha quanto em várzeas, dado o caráter moderado das chuvas nas regiões onde restam lavouras por colher. No Oeste, as chuvas intensas causaram erosão laminar pontual, sem impacto expressivo no pós-colheita.

A área efetivamente plantada no Estado foi reavaliada pela Emater/RS-Ascar em 6.770.405 hectares, representando aumento de 0,9% em relação aos 6.708.247 hectares da Safra 2023/2024 (IBGE). A produção da oleaginosa totaliza 13.252.227 toneladas, representando queda de 27,4% nas 18.252.278 toneladas colhidas na safra anterior (IBGE). E em relação à estimativa inicial dessa safra, de 21.652.404 toneladas, a redução é de 38,8%.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a colheita está próxima da conclusão. Em Uruguaiana e Santa Margarida do Sul, foi encerrada, com quebra de 40% a 83% em relação à produtividade inicial estimada. Em Manoel Viana e Maçambará, restam em torno de 2 mil hectares. Uma parte corresponde a lavouras implantadas com irrigação após o milho, que apresentam potencial produtivo entre 2.000 e 2.400 kg/ha. Já as áreas de sequeiro com produtividade inferior a 200 kg/ha foram abandonadas devido à inviabilidade econômica da colheita. Na Região da Campanha, a colheita foi intensa no início do período, sendo posteriormente interrompida, em 08/05, em decorrência de chuvas. Onde houve menor volume de precipitações acumulado, a retomada ocorreu em 11/05, apesar da formação de rastros, causada pela elevada umidade do solo. Em Bagé, Candiota e Hulha Negra, a colheita atinge 90%, e a produtividade está variável. Contudo, os produtores destacam o bom desempenho de cultivares menos exigentes em termos de fertilidade e de ciclo longo. Há relatos pontuais de produtividades próximas a 3.000 kg/ha, mas predominam rendimentos entre 1.800 e 2.000 kg/ha; há registros de lavouras com apenas 600 kg/ha. A área efetivamente plantada é de 1.097.601 hectares. A produtividade regional está em 1.388 kg/ha, representando redução de 44% nos 2.480 kg/ha, estimados no início do plantio.

Na de Caxias do Sul, a colheita foi encerrada, e a média de produtividade está estimada em 3.235 kg/ha, representando redução de 11% em relação à inicial de 3.611 kg/ha. A área de plantio totalizou 256.612 hectares.

Na de Erechim, restam menos de meio ponto percentual para o encerramento da colheita. A área plantada é de 252.859 hectares, e a produtividade média diminuiu em 35% em relação à inicial, sendo estimada em 2.284 kg/ha. A comercialização ocorre de forma parcimoniosa, alcançando 40% da safra, aguardando a melhora nas cotações.

Na de Federico Westphalen, restam 2% a serem colhidos, referentes a lavouras semeadas em safrinha. A produtividade está em 2.410 kg/ha, com redução de aproximadamente 25% em relação à projetada. A área de plantio foi de 439.240 hectares.

Na de Ijuí, é fase final de colheita, restando as lavouras de segundo cultivo, que correspondem a aproximadamente 4% do total e se encontram em maturação. Os produtores ainda realizam correções de solo e intervenções pontuais nos cultivos afetados por erosão e escorrimento superficial. A área cultivada soma 1.009.524 hectares, e a produtividade está em 2.158 kg/ha, significando queda de 40% no volume projetado inicialmente.

Na de Lajeado, a produtividade está em 2.507 kg/ha, representando decréscimo de 26% em relação à estimada no início do plantio e totalizam área de 24.669 hectares.

Na de Passo Fundo, a colheita foi encerrada nos 660.847 hectares cultivados. A produtividade sofreu decréscimo de 36% e está estimada em 2.346 kg/ha.

Na de Pelotas, 13% das lavouras encontram-se em fase de maturação, aptas para a colheita. A operação foi concluída em 87% da área cultivada. Em Santa Vitória do Palmar, apenas 50% foram colhidos. A produtividade alcança 2.546 kg/ha, representando redução de 13% na projeção inicial nos 503.385 hectares plantados.

 Na de Porto Alegre, a diminuição da produtividade está estimada em 23%, alcançando 2.359 kg/ha. A área de cultivo totaliza 181.791 hectares.

Na de Santa Maria, a colheita foi efetuada em 98% dos 1.060.120 hectares plantados. A frustração na produtividade é a segunda maior no Estado, alcançando 1.586 kg/ha, ou seja, 49% menor do que se projetava inicialmente.

Na de Santa Rosa, a colheita atingiu 95% de 784.580 hectares cultivados. O ritmo foi reduzido devido às chuvas. Nas lavouras colhidas, as perdas acumuladas chegam a 54%, sendo a maior quebra estadual. A média de produtividade está em apenas 1.451 kg/ha.

Na de Soledade, a colheita está praticamente concluída, restando apenas áreas de semeadura tardia em restevas de feijão, tabaco e milho. A produtividade alcançada é de 1.892 kg/ha, 38% inferior à projetada. A área de cultivo totaliza 499.177 hectares.

 Para informações detalhadas de soja, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT

Comercialização (saca de 60 quilos)

 O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,90%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 120,71 para R$ 121,80.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1867

Site: Emater RS


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Sustentabilidade

Milho/RS: Colheita prosseguiu em ritmo lento, atingindo 94% – MAIS SOJA

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A colheita de milho prosseguiu em ritmo lento, chegando a 94%. As chuvas comprometeram a operação em parte do período, mas não causaram atrasos, uma vez que ainda se aguarda a finalização do ciclo das lavouras estabelecidas tardiamente ou em safrinha.

 Restam 4% em maturação e 2% em enchimento de grãos. As chuvas do período contribuíram para a reposição dos níveis de umidade no solo e para a recomposição da turgescência e das condições fisiológicas nas plantas. Já o subsequente tempo ensolarado, aliado à manutenção de temperaturas amenas, tem favorecido o desenvolvimento dos cultivos. Nessas condições, observa-se, mesmo que em ritmo lento, acúmulo gradual de grausdia, fundamental para o avanço do ciclo fenológico, especialmente nos estádios reprodutivos que demandam maior disponibilidade térmica.

Algumas lavouras foram pontualmente afetadas por ventos fortes. Em razão dos danos, essas áreas deverão ser destinadas a usos alternativos, como produção de silagem ou pastejo, a depender do estágio de desenvolvimento e do grau de acamamento das plantas.

A produtividade estadual do milho foi reestimada pela Emater/RS-Ascar em 6.857 kg/ha, representando redução de 3,6% em relação à estimativa inicial de 7.116 kg/ha, realizada antes do início do plantio. A área cultivada também foi revista, totalizando 706.909 hectares, o que corresponde à retração de 12,6% em comparação aos 808.916 hectares semeados na Safra 2023/2024 (IBGE).

Apesar da redução de área e dos impactos da estiagem em algumas regiões, a produção estadual do cereal na Safra 2024/2025 está estimada em 4.846.927 toneladas, o que representa acréscimo de 7,5% em relação a 4.509.847 toneladas colhidas na safra anterior. No comparativo com a estimativa inicial dessa safra, que era de 5.326.142 toneladas, a redução é de 9%.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o avanço da colheita foi limitado pelas chuvas. Em Dom Pedrito, dos 2.500 hectares cultivados 93% foram colhidos, concentrando-se em propriedades de maior escala, com uso de irrigação e elevado nível tecnológico. As áreas remanescentes pertencem, majoritariamente, à agricultura familiar, que tem maior dependência de serviços terceirizados para a colheita. Em Santana do Livramento, a colheita atinge 75% dos 4.000 hectares implantados. As lavouras, de sequeiro, apresentam de médio a baixo nível de investimento, e a quebra estimada está em 45% em relação ao potencial produtivo inicial. Em Santa Margarida do Sul e São Gabriel, algumas lavouras implantadas em fevereiro foram favorecidas pelas boas precipitações no início do ciclo. No entanto, já há perdas nessas áreas devido à ausência de chuvas em abril, quando estavam na fase de floração e início do enchimento de grãos. Diante da possibilidade de geadas nas próximas semanas, os produtores acompanham as previsões meteorológicas para decidir sobre a destinação dessas lavouras, que poderão ser utilizadas para a produção de silagem. A produtividade foi reestimada em 5.233 kg/ha, sendo 2% inferior à inicial.

Na de Caxias do Sul, 90% foram colhidos. Os 10% remanescentes correspondem a lavouras semeadas tardiamente, ainda em fase de maturação, ou a áreas mantidas intencionalmente a campo para colheita com teor de umidade próximo a 14%, visando ao armazenamento direto na propriedade. A produtividade aumentou 3%, sendo reestimada em 7.298 kg/ha.

Na de Erechim, a safra foi encerrada, e a produtividade está em 9.596 kg/ha, representando aumento de 16% em relação aos 8.303 kg/ha iniciais.

Na de Frederico Westphalen, a colheita foi concluída, e a produtividade está 4% superior aos 7.920 kg/ha projetados, alcançando 8.267 kg/ha.

Na de Ijuí, houve decréscimo de 6% na produtividade inicial (9.356 kg/ha), que foi reestimada para 8.798 kg/ha.

Nas regiões de Lajeado e Porto Alegre, as produtividades alcançadas são 5.801 kg/ha e 3.910 kg/ha, representando respectivamente reduções de 3% e 10% em relação à inicial.

Na de Passo Fundo, a produtividade está similar à inicial, reestimada em 9.124 kg/ha.

 Na de Pelotas, 10% das lavouras encontram-se em fase de enchimento de grão; 26% em maturação e aptas para a colheita. A área colhida chega a 64%. As produtividades apresentam ampla variação entre as lavouras, e a média regional estimada é de 4.143 kg/ha, semelhante à projetada inicialmente.

Na de Santa Maria, a colheita encaminha-se para a conclusão. A produtividade estimada está em 4.800 kg/ha, representando queda de 17% em relação aos 5.772 kg/ha projetados antes do plantio. Na de Santa Rosa, 4% dos cultivos encontram-se em enchimento de grãos, 3% em maturação, e 93% foram colhidas. A produtividade está avaliada em 7.262 kg/ha, 12% inferior à estimada inicialmente.

 Na de Soledade, 75% das lavouras foram colhidas. As chuvas beneficiaram os cultivos em fase de enchimento de grãos, que representam 15%. Apesar dos últimos 30 dias de estiagem, os impactos sobre o milho tardio foram limitados, pois o período coincidiu com a baixa demanda evaporativa da atmosfera. Assim, as lavouras tardias devem manter produtividades próximas às estimadas para esta época, historicamente inferiores às da safra principal. A produtividade alcançada está estimada em 4.389 kg/ha, representando redução de 19% na projetada.

 Para informações detalhadas de milho, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT

 Comercialização (saca de 60 quilos)

 O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,61%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 65,88 para R$ 65,48.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1867

Site: EMATER/RS


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Arroz/RS: Colheita avançou lentamente, estima-se que área colhida se aproxima de 99% – MAIS SOJA

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A colheita avançou lentamente no período devido à paralisação temporária provocada pelas chuvas entre 08 e 09/05. Estima-se que a área colhida se aproxima de 99%, mas os trabalhos já foram concluídos em diversas localidades.

 Apesar de interferirem na operação, as precipitações intensas e de volume significativo contribuíram para o início da recuperação dos níveis dos reservatórios utilizados na irrigação da cultura.

A área estimada para a Safra 2024/2025 é de 970.194 hectares, sendo 7,8% superior a 900.203 hectares plantados na Safra 2023/2024 (IRGA). A produtividade foi revisada pela Emater/RS-Ascar de 8.478 kg/ha para 8.558 kg/ha, significando elevação de 0,9% na projeção inicial do IRGA. A produção da safra atual está estimada em 8,30 milhões de toneladas, 15,3% superior a 7,20 milhões de toneladas produzidos em 2023/2024 (IRGA).

 Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a ocorrência de chuvas a partir de 06/05, em parte da Fronteira Oeste, e de forma mais generalizada entre 07 e 09/05 ampliou o período sem atividades de colheita. Estima-se que restam aproximadamente 7.200 hectares por colher, concentrados em lavouras de implantação mais tardia, cuja colheita deverá ser concluída nas duas últimas semanas de maio. Em Itaqui, restam pouco mais de 1.000 hectares dos 67.501 hectares cultivados. Nesses talhões, os produtores aguardam a redução da umidade dos grãos, uma vez que as lavouras foram semeadas no final de dezembro e completaram o ciclo recentemente. Há relatos de desempenho inferior em termos de rendimento de grãos inteiros em cultivares de lançamento recente, quando comparados a materiais consolidados no mercado, os quais têm mantido índices superiores a 58%.

 Em Manoel Viana, a colheita foi concluída nos 2.800 hectares cultivados, e a produtividade média é de 7.150 kg/ha, representando quebra de cerca de 5% em relação à expectativa inicial. Os principais fatores para esse desempenho inferior foram a insuficiência hídrica em determinadas áreas e a ocorrência de temperaturas extremas durante a floração. Além disso, as lavouras localizadas em regiões atingidas por enchentes em 2024 apresentaram produtividade abaixo da média, devido à erosão e à perda da camada superficial do solo. Em São Borja e São Gabriel, os trabalhos de colheita foram finalizados antes do retorno das chuvas. Na Região da Campanha, em Caçapava do Sul e Lavras do Sul, a colheita foi concluída, e as produtividades médias alcançadas foram 8.500 kg/ha e 8.328 kg/ha respectivamente. Em Dom Pedrito, 98% dos 38.000 hectares foram colhidos; a área remanescente se concentra em propriedades com menor capacidade operacional. Em Aceguá, a colheita atinge 95% dos 7.500 hectares cultivados.

Na de Pelotas, a colheita encontra-se praticamente finalizada, restando áreas pontuais em Arroio Grande, Jaguarão, Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Apenas 1% das lavouras permanece a campo, todas em fase de maturação fisiológica e aptas para colheita imediata.

Na de Santa Maria, a colheita supera 98%, e as produtividades, em geral, estão dentro das expectativas iniciais.

Na de Soledade, a colheita já foi finalizada nos dias anteriores à ocorrência de chuvas.

Para informações detalhadas de arroz, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT

Comercialização (saca de 50 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,09%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 76,06 para R$ 75,99.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

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Autor:Informativo Conjuntural 1867

Site: Emater RS


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