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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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Feira do Cerrado 2025 aposta em inovação e resiliência climática

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A Feira do Cerrado 2025 começa nesta quarta-feira (5), em Monte Carmelo (MG), reunindo cafeicultores e produtores de grãos do cerrado mineiro em busca de soluções inovadoras para aumentar a produtividade e enfrentar os desafios climáticos. Com o tema “Agricultura e Mudanças Climáticas: Resiliência e Oportunidades”, o evento, promovido pela Cooxupé, segue até quinta-feira (6).

Infraestrutura e oportunidades

Em sua 10ª edição, a feira espera receber mais de 4 mil visitantes em um espaço de 50 mil m², sendo 11 mil m² cobertos. O evento contará com 65 expositores em 85 estandes, apresentando mais de 12 mil produtos, incluindo máquinas, implementos, equipamentos e insumos voltados principalmente à produção cafeeira.

“Este evento é uma grande oportunidade para nossos cooperados acessarem novas tecnologias e alternativas para uma produção agrícola mais sustentável”, destaca Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé.

Novidades e soluções tecnológicas

Entre as atrações desta edição está o Espaço Novas Culturas, dedicado ao cultivo de milho e soja, além da demonstração de drones de pulverização agrícola. A Cooxupé anunciou recentemente sua entrada no mercado de cereais em sociedade com a empresa Agrobom.

A feira também apresentará o lançamento de uma usina compacta para produção de biochar, tecnologia que captura carbono e reduz a emissão de gases de efeito estufa.

Outras novidades incluem:

  • Guindastes com extensões hidráulicas e capacidade de até 30 toneladas
  • Inovações em pulverização agrícola com peças técnicas em cerâmica
  • Espaços exclusivos da Cooxupé para serviços financeiros, seguros, cafés especiais e boas práticas agrícolas

Negociações e condições especiais

A feira contará com o Centro de Negócios, oferecendo suporte total aos produtores, com opções de financiamento e a Operação Barter, modalidade que permite ao cafeicultor utilizar café como moeda de troca para aquisição de equipamentos e insumos.

Serviço

  • Núcleo da Cooxupé – Rodovia MG 190, km 3, Monte Carmelo (MG)
  • Data: 5 e 6 de fevereiro de 2025
  • Horário: Das 08h às 18h
  • Entrada e estacionamento gratuitos
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Expedição Soja Brasil chega ao município de Capão Bonito (SP)

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A Expedição Soja Brasil esteve na região de Capão Bonito, no interior paulista, onde a produção de soja tem ganhado cada vez mais destaque. No município, os investimentos em tecnologia têm crescido de forma significativa, ao mesmo tempo em que o cooperativismo se fortalece.

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A vizinha Itapeva é atualmente a maior produtora de soja do estado de São Paulo. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola, o município responde por 21% de toda a produção paulista do grão.

Clima favorável

O principal fator por trás desse desempenho é o clima favorável. A presença da Mata Atlântica e da Serra de Paranapiacaba, localizada a cerca de 25 a 30 quilômetros em linha reta, atua como uma barreira natural. Ao longo do ano, há uma regularidade na ocorrência de chuvas, o que favorece o cultivo.

Como resultado, a região acumula prêmios do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Já são cinco conquistas consecutivas, incluindo uma safra com rendimento de 122,9 sacas por hectare.

Com essas condições privilegiadas, Capão Bonito consolidou a produção de soja em cerca de 30 mil hectares cultivados. Diferentemente de outras regiões, no entanto, a expansão da lavoura chegou ao seu limite.

Questão ambiental

O município é cercado por áreas de preservação e reflorestamento. São 45 mil hectares com plantios de eucalipto e unidades de conservação que integram três parques estaduais: Carlos Botelho, Nascente do Rio Paranapanema e Intervales. Nesse cenário, o crescimento dá lugar ao equilíbrio entre produtividade e conservação ambiental.

Sem novas áreas disponíveis, os produtores passaram a apostar em produtividade, gestão eficiente e assistência técnica dentro da porteira. O cooperativismo tornou-se um aliado essencial e, atualmente, São Paulo possui 181 cooperativas agrícolas e cerca de 165 mil cooperados.

Expedição Soja Brasil aborda estratégias

Com essa base estruturada, os produtores direcionam o foco para além da produção no campo. O objetivo é antecipar cenários, planejar com precisão e buscar segurança para enfrentar os altos e baixos do mercado, sempre com responsabilidade ambiental.

A previsibilidade financeira, segundo os técnicos da região, depende de dois pilares principais: conhecer detalhadamente os custos de produção e adotar ferramentas de venda futura. Essa combinação oferece uma proteção estratégica. Também é fundamental revisar os custos após períodos de preços elevados, com atenção especial ao arrendamento de terras.

recomendação importante é avaliar a contratação de seguro agrícola, que, embora dependa de políticas públicas, pode representar mais segurança na tomada de decisões e nas travas de comercialização futuras.

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Brasil pode deixar de exportar até R$ 1,1 bilhão em frango

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A suspensão das exportações de carne de frango e derivados, em razão da confirmação de foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul, deve resultar em uma queda entre 100 milhões de dólares e 200 milhões de dólares nos embarques do setor (entre R$ 565 milhões e R$ 1,1 bilhão, na cotação atual).

A estimativa foi divulgada à Agência Estado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

A projeção considera um período de restrição de 30 dias, mas o prazo dos embargos tende a superar esse intervalo de tempo. Em território gaúcho, onde a primeira detecção foi confirmada, o embargo terá duração de, pelo menos, 60 dias, de acordo com o decreto número 58.169/25, assinado pelo governador Eduardo Leite no último sábado (17).

O foco localizado em um estabelecimento de produção de matrizes, em Montenegro, no Vale do Caí, é o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no país. Um segundo foco foi confirmado no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Redução das exportações de frango

O cálculo do prejuízo nos embarques destacado pelo secretario projeta um impacto de 50 mil a 100 mil toneladas que podem deixar de ser exportadas ao preço médio praticado no mercado internacional de dois mil dólares por tonelada.

“É provável que haja um impacto de redução de exportação de 10% a 20% em relação à média de 465 mil toneladas por mês que vem sendo registrada em 2025. Ainda é difícil prever um número fechado, porque vai depender de quais países restringirão as compras e por quanto tempo”, disse Rua.

Até agora, estão suspensas as exportações para China, União Europeia, Argentina, Uruguai, Chile e México. O mesmo deve ocorrer com Coreia do Sul e Rússia.

Conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o México lidera a aquisição de ovos do Rio Grande do Sul. Entre janeiro e abril, os gaúchos enviaram 560 toneladas para aquele país, o que representou 2,328 milhões de dólares.

O presidente da entidade, Ricardo Santin, acrescenta que o Brasil vende carne de franfo e derivados para 150 países e que 15 devem fechar as portas para os produtos brasileiro em virtude de certificados sanitários. “Outros 35 vão depender da ação de cada país, mas tem 100 que não vão fechar”, assegurou.

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Granjas comerciais possuem focos específicos e trabalhos distintos; saiba quais

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Após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja de ovos férteis, no dia 16 de maio, no Rio Grande do Sul, surgiram dúvidas e confusões sobre as demandas e os objetivos desse tipo de criação em comparação com outras granjas de produção de ovos comerciais.

Para esclarecer o tema, o Canal Rural apresenta informações que explicam as principais distinções e similaridades entre essas formas de produção, ambas expressivas dentro do agronegócio brasileiro.

Diferenças entre os tipos de granja

Uma granja de ovos férteis é voltada à produção de ovos destinados à incubação, com o objetivo de gerar pintinhos. Esses ovos não são consumidos diretamente pela população. Já uma granja de postura comercial (avicultura de postura) é dedicada à produção de ovos para o consumo humano.

No caso das granjas de postura, as galinhas são selecionadas por sua alta produtividade e permanecem em postura por até 80 semanas.

Existe ainda a avicultura de corte, voltada para a criação de frangos destinados ao abate. Nesses estabelecimentos, os animais são criados por cerca de 40 a 50 dias, tempo necessário para atingirem o peso ideal para o consumo.

Granja de ovos férteis: reprodução controlada e biosseguridade

Nas granjas de ovos férteis, há um controle rigoroso da reprodução. Galos e galinhas são mantidos em proporções específicas para garantir a fecundação dos ovos.

Esses ovos são incubados com a finalidade de gerar pintinhos, que posteriormente serão destinados à produção de carne (frangos de corte) ou à postura comercial (poedeiras), de acordo com a linhagem genética das aves.

O ambiente dessas granjas segue protocolos rígidos de biosseguridade, a fim de evitar qualquer tipo de contaminação que possa comprometer os embriões.

Os procedimentos de coleta e armazenamento visam preservar a viabilidade embrionária até a chegada dos ovos aos incubatórios, onde serão aquecidos em equipamentos específicos até o nascimento dos pintinhos. O transporte dos ovos também exige cuidados especiais.

Já nas granjas de postura comercial, os ovos não são fecundados e, por isso, não há presença de galos nesses ambientes.

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