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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Baixa ocorrência de chuvas no RS, retração de chuvas no Sudeste e maior probabilidade de chuvas no Norte – MAIS SOJA

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A escassez de chuvas no Rio Grande do Sul vem assoando lavouras gaúchas. A falta d’água tem prejudicado o desenvolvimento da soja, preocupando agricultores do RS. As condições hídricas do solo são consideradas críticas, a baixa umidade do solo tem prejudicado as culturas de verão, que já apresentam redução do potencial produtivo.

Com relação as previsões climáticas, é esperado que para a primeira quinzena de Fevereiro de 2025, as chuvas se concentrem na região Norte do Brasil, havendo uma retração das chuvas no Sudeste e projeções de baixa ocorrência de chuvas no Sul.

Figura 1. Previsão do volume acumulado de chuvas para a primeira quinzena de Fevereiro de 2025.
Fonte: Fábio Marin (2025)

Para o mês de Fevereiro como um todo, há divergências entre os modelos climatológicos, especialmente com relação a região Sul (Rio Grande do Sul), em que, um modelo indica chuvas dentro da média enquanto outro prevê chuvas acima da média para a região.

Com relação as temperaturas, as projeções climáticas indicam temperaturas de 1°C a 2°C acima da média até o mês de Abril, o que pode agravar a situação de algumas áreas, em períodos de escassez de chuvas, podendo acentuar a ocorrência de estresses hídricos.

Não menos importantes, mesmo com o baixo volume de chuvas observado no Rio Grande do Sul (condição típica de La Niña), Fábio Marin, pesquisador – ESALQ,  destaca que as condições de temperatura ainda não configuram a La Niña, e que, a probabilidade de ocorrência desse fenômeno reduz após o primeiro trimestre de 2025.

Figura 2. Probabilidade de ocorrência dos fenômenos ENSO.
Fonte: IRI (2025)

Conforme abaixo as atualizações do sistema Tempocampo – ESALQ.


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Referências:

IRI. ENSO FORECAST. Columbia Climate Schol International Research Institute For Climate and Society, 2025. Disponível em: < https://iri.columbia.edu/our-expertise/climate/forecasts/enso/current/?enso_tab=enso-cpc_plume >, acesso em: 04/02/2025.


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Sustentabilidade

Arroz/RS: Colheita avançou lentamente, estima-se que área colhida se aproxima de 99% – MAIS SOJA

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A colheita avançou lentamente no período devido à paralisação temporária provocada pelas chuvas entre 08 e 09/05. Estima-se que a área colhida se aproxima de 99%, mas os trabalhos já foram concluídos em diversas localidades.

 Apesar de interferirem na operação, as precipitações intensas e de volume significativo contribuíram para o início da recuperação dos níveis dos reservatórios utilizados na irrigação da cultura.

A área estimada para a Safra 2024/2025 é de 970.194 hectares, sendo 7,8% superior a 900.203 hectares plantados na Safra 2023/2024 (IRGA). A produtividade foi revisada pela Emater/RS-Ascar de 8.478 kg/ha para 8.558 kg/ha, significando elevação de 0,9% na projeção inicial do IRGA. A produção da safra atual está estimada em 8,30 milhões de toneladas, 15,3% superior a 7,20 milhões de toneladas produzidos em 2023/2024 (IRGA).

 Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a ocorrência de chuvas a partir de 06/05, em parte da Fronteira Oeste, e de forma mais generalizada entre 07 e 09/05 ampliou o período sem atividades de colheita. Estima-se que restam aproximadamente 7.200 hectares por colher, concentrados em lavouras de implantação mais tardia, cuja colheita deverá ser concluída nas duas últimas semanas de maio. Em Itaqui, restam pouco mais de 1.000 hectares dos 67.501 hectares cultivados. Nesses talhões, os produtores aguardam a redução da umidade dos grãos, uma vez que as lavouras foram semeadas no final de dezembro e completaram o ciclo recentemente. Há relatos de desempenho inferior em termos de rendimento de grãos inteiros em cultivares de lançamento recente, quando comparados a materiais consolidados no mercado, os quais têm mantido índices superiores a 58%.

 Em Manoel Viana, a colheita foi concluída nos 2.800 hectares cultivados, e a produtividade média é de 7.150 kg/ha, representando quebra de cerca de 5% em relação à expectativa inicial. Os principais fatores para esse desempenho inferior foram a insuficiência hídrica em determinadas áreas e a ocorrência de temperaturas extremas durante a floração. Além disso, as lavouras localizadas em regiões atingidas por enchentes em 2024 apresentaram produtividade abaixo da média, devido à erosão e à perda da camada superficial do solo. Em São Borja e São Gabriel, os trabalhos de colheita foram finalizados antes do retorno das chuvas. Na Região da Campanha, em Caçapava do Sul e Lavras do Sul, a colheita foi concluída, e as produtividades médias alcançadas foram 8.500 kg/ha e 8.328 kg/ha respectivamente. Em Dom Pedrito, 98% dos 38.000 hectares foram colhidos; a área remanescente se concentra em propriedades com menor capacidade operacional. Em Aceguá, a colheita atinge 95% dos 7.500 hectares cultivados.

Na de Pelotas, a colheita encontra-se praticamente finalizada, restando áreas pontuais em Arroio Grande, Jaguarão, Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Apenas 1% das lavouras permanece a campo, todas em fase de maturação fisiológica e aptas para colheita imediata.

Na de Santa Maria, a colheita supera 98%, e as produtividades, em geral, estão dentro das expectativas iniciais.

Na de Soledade, a colheita já foi finalizada nos dias anteriores à ocorrência de chuvas.

Para informações detalhadas de arroz, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT

Comercialização (saca de 50 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,09%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 76,06 para R$ 75,99.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1867

Site: Emater RS


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Sustentabilidade

Óleo de soja despenca quase 6% por preocupação com metas de biocombustíveis e grão também cai forte em Chicago – MAIS SOJA

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em forte baixa, com destaque para a performance negativa do óleo, que puxou também o grão. Após atingir a máxima em 10 meses ontem, o mercado corrigiu em meio às preocupações com as metas de biocombustíveis dos EUA

Segundo a Reuters, as preocupações com a política de biocombustíveis ressurgiram desde quarta-feira, com rumores de que a meta de volume de diesel renovável em discussão para o próximo ano ficará bem abaixo dos 5,25 bilhões de galões propostos por uma aliança entre produtores de petróleo e de biocombustíveis.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 190,226 milhões de bushels em abril, ante 194,551 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 184,642 milhões. Em abril de 2023, foram 169,436 milhões de bushels.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 26,50 centavos de dólar ou 2,45% a US$ 10,51 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,35 1/4 por bushel, perda de 26,00 centavos ou 2,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,50 ou 1,54% a US$ 296,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 49,32 centavos de dólar, com baixa de 3,00 centavos ou 5,73%.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 


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Sustentabilidade

Entendendo os Grupos de maturidade relativa (GMR) – MAIS SOJA

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A partir da publicação da Lei de Proteção de Cultivares, em 1997, ocorreu a instalação de programas de melhoramento de soja por empresas privadas no Brasil. Desde então, a tradicional classificação das cultivares de soja em ciclos superprecoce, precoce, médio, semitardio e tardio, passou gradualmente a ser substituída pela nova classificação em grupos de maturidade relativa (GMR) desenvolvida nos Estados Unidos (Alliprandini et al., 2009; Poehlman, 2007).

O GMR representa a duração do ciclo da soja, desde a semeadura até a maturidade fisiológica (em dias), essa duração é influenciada principalmente pela resposta da cultivar ao fotoperíodo, pelas práticas de manejo e pela área de adaptação da cultivar. No estudo de Alliprandini et al. (2009), diversas cultivares comerciais foram avaliadas em múltiplas localidades com diferentes latitudes e longitudes, com o objetivo de quantificar a interação genótipo x ambiente e classificá-las em distintos GMRs.

Esse grupo de cultivares foi denominado de “cultivares padrão” que seriam utilizados como base para classificar as cultivares atualmente disponíveis no mercado de soja. Nessa classificação cultivares com menor GMR (4.5 até 7.) são indicadas para a região subtropical do Brasil, enquanto cultivares com maior GMR (6.5 A 10) são indicadas para regiões tropicais, próximas à linha do Equador. (Figura 1)

Figura 1. Distribuição dos grupos de maturidade relativa para cultivares de soja na América Latina.
Adaptado de Grassini et al. (2021)

De acordo com essa abordagem, se espera que quando cultivares com diferentes GMRs são semeados em uma mesma região, aquelas com maior GMR apresentem ciclos de desenvolvimento mais longos (Zanon et al., 2015) (Figura 2).

Figura 2. Evolução do ciclo de desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturidade relativa (GMR) em épocas de semeadura (outubro, novembro, dezembro e janeiro) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe Field Crops

Entretanto, o atraso na época de semeadura provoca a redução do ciclo de desenvolvimento, independentemente do GMR. Isso ocorre já desde a fase de semeadura-emergência, que tende a ser mais rápida em épocas de semeadura mais tardias, devido ao aumento da temperatura do solo. Na fase vegetativa (do estádio de emergência até o florescimento – EM a R1), cuja duração é influenciada pelo fotoperíodo e pela temperatura, observa-se uma redução com o aumento da indução fotoperiódica.



Em experimentos no Sul do Brasil (região subtropical), a fase de formação de legumes (R1 – R5) foi a que mais diminuiu com o atraso da época de semeadura. A duração dessa fase foi reduzida em 48, 25 e 15 dias nas semeaduras de setembro (semeadura precoce), novembro (época preferencial) e janeiro (semeadura tardia) para GMR 6.8. Já para GMR 5.5, as reduções foram de 28, 24 e 16 dias, para as semeaduras de setembro, novembro e janeiro, respectivamente. O enchimento de grão (R5 – R8) é a fase que menos apresenta variação entre as épocas de semeadura (Figura 3), pois é comandada predominantemente por características genéticas das cultivares.

Figura 3. Duração das fases de desenvolvimento, em dias, de cultivares de soja com GMR 5.5 e 6.8 em diferentes épocas de semeadura: setembro (A), novembro (B) e janeiro (C) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe FieldCrops.

Referências Bibliografias.

ALLIPRANDINI, L. F. et al. Understanding soybean maturity groups in Brazil: Environment, cultivar classification, and stability. Embrapa Trigo-Artigo em periódico indexado (ALI-CE), 2009. Disponível em: < https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.2135/cropsci2008.07.0390 >, acesso: 13/05/2025.

GRASSINI, P. et al. Soybean. In: Crop Physiology Case Histories for Major Crops. Academic Press. p. 282-319, 2021. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/348905591_Soybean >, acesso: 13/05/2025.

POEHLMAN, J. M. Breeding field crops, 2007. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/39004563_Breeding_Field_Crops > acesso: 13/05/2025.

TAGLIAPIETRA, E. L. et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. Santa Maria, ed. 2, 2022.

ZANON, A. J. et al. Desenvolvimento de cultivares de soja em função do grupo de maturação e tipo de crescimento em terras altas e terras baixas. Bragantina, v. 74, p. 400-411, 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/brag/a/K4nQRyVDfqvys83YWKn6XLv/ >, acesso: 14/05/2025




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