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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

Sustentabilidade

RS: Plantio de soja fora do calendário deve ser solicitado à Secretaria da Agricultura – MAIS SOJA

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Os produtores que precisarem efetuar o plantio da soja fora do calendário estabelecido para o estado devem pedir autorização à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) por meio de formulário online (clique aqui). Se autorizada, a semeadura extemporânea poderá ser feita até 15 de fevereiro. É o que determina o Informativo do Departamento de Defesa Vegetal (DDV/Seapi), publicado nesta segunda-feira (3/2).

A solicitação de autorização extemporânea para plantio de soja deve se fundamentar nos seguintes motivos: se o cultivo da soja for posterior à cultura de milho na mesma área e dentro do mesmo calendário agrícola; se o plantio se dará pelas condições climáticas impeditivas no período regular de semeadura; e o plantio para produção de sementes.

“Estamos respondendo a uma demanda dos produtores em virtude da estiagem, especialmente nas regiões Planalto e Noroeste. Essa excepcionalidade no calendário de semeadura da soja já é prevista em duas situações: em condições climáticas adversas ou para plantio posterior à cultura do milho, que é uma cultura estratégica para o Rio Grande do Sul”, detalha o diretor do DDV, Ricardo Felicetti.

O calendário de semeadura da soja estipulado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para o Rio Grande do Sul este ano ocorreu de 1º de outubro de 2024 a 28 de janeiro de 2025. Trata-se de uma ferramenta adotada no âmbito do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja. “Com o calendário, há um controle mais efetivo da ferrugem asiática, uma das principais doenças da cultura. O método reduz a necessidade de aplicações de fungicidas e minimiza impactos econômicos e ambientais”, explica Felicetti.

O DDV disponibiliza os seguintes contatos para sanar dúvidas e prover mais informações: (51) 3288-6294, (51) 3288-6289 e [email protected].

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação



 

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Sustentabilidade

MS: Soja e milho puxam crescimento do agro em abril no Estado – MAIS SOJA

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Em abril de 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP), que mostra quanto o campo gerou em dinheiro, chegou a R$ 1,44 trilhão no país. Desse total, 66% vieram das lavouras. A soja e o milho, sozinhos, representaram mais da metade desse valor.

Na comparação com abril do ano passado, o VBP das lavouras aumentou 21%, o que representa R$ 167 bilhões a mais. A soja cresceu 19% (R$ 52,8 bilhões), e o milho teve alta de 31% (R$ 38,3 bilhões). Já o VBP total do Brasil cresceu 24% no período — um aumento de R$ 279 bilhões.

Em Mato Grosso do Sul, o cenário também é positivo: O VBP total do Estado em abril foi de R$ 78,5 bilhões. A maior parte desse valor — 64% — veio das lavouras. E, mais uma vez, soja e milho foram os principais responsáveis, somando 77% do valor das lavouras.

Na comparação com abril de 2024, o milho teve um crescimento de 36% (R$ 3,34 bilhões a mais), e a soja cresceu 13% (R$ 3,11 bilhões). Com isso, o VBP da lavoura sul-mato-grossense subiu 18%. Já o VBP total do estado aumentou 27%, com R$ 16,52 bilhões a mais em relação ao ano passado.

“O VBP total de Mato Grosso do Sul foi o melhor desempenho do quadrimestre, desde 2014. A melhora no preço, tanto da soja quanto do milho, foi um fator importante para que o VBP de 2025 aumentasse frente aos valores do ano anterior. Como a soja e o milho representam boa parte do VBP da lavoura, o aumento no volume comercializado ou do preço faz com que o VBP se eleve. Com o preço do milho maior do que na safra passada, isso tem se refletido em um VBP maior este ano”, avalia o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes.

O que é o VBP

O Valor Bruto da Produção (VBP) é um indicador econômico que mostra o faturamento das atividades do campo. Ele é calculado com base na quantidade de produtos agropecuários colhidos e nos preços recebidos pelos produtores. Quanto mais se colhe e quanto melhor o preço, maior é o VBP. Ou seja, é uma forma de medir, em dinheiro, o quanto o agro está gerando de riqueza.

Para acessar o boletim completo, clique aqui.

Fonte: Crislaine Oliveira/Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Sustentabilidade

Projeto Embrapii aposta em biodefensivos de macroalgas, microrganismos marinhos e óleos essenciais para substituir agrotóxicos – MAIS SOJA

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Desenvolver biodefensivos agrícolas sustentáveis a partir de macroalgas, microrganismos marinhos e óleos essenciais. Este é o principal objetivo do projeto DISBIO. A iniciativa é liderada pela Unidade Embrapii Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI B&F) com investimento da Embrapii, por meio da aliança entre empresas, a partir do modelo Basic Funding Alliance (BFA).

O projeto, que tem como coexecutor estratégico a Unidade Embrapii Instituto SENAI de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), conta com orçamento de R$ 15 milhões e visa substituir ou reduzir o uso de agrotóxicos convencionais no controle de pragas como a lagarta-do-cartucho e o percevejo marrom nas culturas da soja e milho, além de fungos fitopatogênicos agentes causais da ferrugem asiática e mancha alvo na cultura da soja, por meio de soluções biológicas eficazes e ambientalmente seguras.

O controle de pragas e doenças são hoje um dos principais desafios técnicos, econômicos e ambientais da agroindústria brasileira, ainda fortemente dependente de tecnologias importadas e manejo através do uso massivo de defensivos químicos. O Disbio propõe justamente o desenvolvimento de produtos agrícolas a partir da biodiversidade marinha e vegetal brasileira como fonte de inovação tecnológica nacional, promovendo a soberania no desenvolvimento de biodefensivos e criando oportunidades sustentáveis para a indústria nacional.

Apesar de representar atualmente cerca de 23% da área agrícola brasileira, o setor de bioinsumos — que inclui biodefensivos, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores — tem apresentado um crescimento robusto. Na safra 2023/2024, o mercado movimentou aproximadamente R$ 5 bilhões, com um crescimento de 15% em relação à safra anterior. Nos últimos três anos, a taxa média anual de crescimento foi de 21%, superando significativamente a média global. A expectativa é que esse número alcance R$ 17 bilhões até 2030, estimulado por exigências ambientais internacionais, especialmente da Europa e da Ásia.

A expectativa é de que o projeto abra uma ampla gama de possíveis aplicações a partir dos resultados obtidos. O mapeamento, desenvolvimento e intensificação de métodos extrativos permitem a obtenção de novas moléculas bioativas. Além disso, segundo os pesquisadores, o desenvolvimento de novas formulações e o escalonamento dos processos permitem a identificação e aplicação de moléculas com potenciais industriais, atendendo outras áreas como, por exemplo, o setor alimentício, cosmético e farmacêutico.

O presidente da Embrapii, Alvaro Prata, destaca o potencial da bioeconomia brasileira. “A indústria nacional tem um potencial extraordinário para liderar o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, especialmente no setor do agronegócio”, diz. “É necessário e estratégico contribuir para desenvolvimento de ações que promovam o encontro da vocação produtiva do país com a inovação tecnológica”, complementa.

A Nitro, empresa brasileira de insumos agrícolas de nutrição e biológicos, é participante do projeto. “O grande diferencial do Disbio é a possibilidade de combinarmos os diferentes potenciais de ativos que vêm do oceano, tanto de origem vegetal quanto microbiana, e de plantas cultivadas, todos de origem natural e oriundos do metabolismo desses organismos”, salienta o gerente de Inovação em Biológicos da Nitro, Ítalo Férrer. “Esses ativos, além de apresentarem atividade de defesa, também apresentam propriedades de bioestímulo para diversas culturas agrícolas, com destaque para a soja e o milho. Essa combinação única pode resultar em um produto híbrido multifuncional”, complementa.

Além da Nitro, o Disbio também conta com a participação da empresa Regenera Moléculas do Mar e da startup Kohua, responsáveis por fornecer microrganismos e macroalgas tropicais com potencial de ação defensiva. “Mesmo utilizando apenas uma parcela dos microrganismos disponíveis, identificamos ativos com alto potencial de atuação contra pragas agrícolas”, destaca a gerente de P&D da Regenera, Jéssica Scherer.

A coordenadora da Unidade Embrapii e chefe de pesquisa do ISI Biomassa, Layssa Aline Okamura, celebra a parceria estabelecida com a Embrapii. “O papel da Embrapii como agente transformador e impulsionador da pesquisa e inovação no Brasil, especialmente através do modelo de Basic Funding Alliance em que o fomento chega até 90%, é essencial para projetos de baixo TRL e alto risco tecnológico”, diz. “A continuidade e ampliação desse tipo de apoio são fundamentais para que o Brasil se torne um líder em inovação e tecnologia no cenário global e eleve o potencial transformador das Instituições de Pesquisa e Indústria brasileiras”, conclui.

O ISI Biomassa ficará responsável pelos estudos de consórcios, dosagens ideais e avaliação dos impactos no solo. “O projeto representa uma oportunidade única para validar, em escala laboratorial, o uso de óleos essenciais, extratos de algas e microrganismos no controle de pragas e doenças”, afirma Desireé Soares da Silva, gestora do projeto no ISI Biomassa.

A Kohua, startup derivada da Cia das Algas, aposta no uso de tecnologia verde e extração sustentável para transformar algas em soluções agrícolas. “Nossa contribuição está ligada à sustentabilidade ambiental e social, desde a coleta responsável de macroalgas até o desenvolvimento de bioinsumos eficientes”, diz o CEO da empresa, Thiago Sampaio.

Segundo a gestora do projeto, Larissa Porciuncula, do ISI B&F, a atuação das empresas desde a fase inicial é essencial para orientar o desenvolvimento e garantir viabilidade técnica e econômica. “Trabalhar com projetos de baixo TRL exige forte integração com o setor produtivo desde o início.” A expectativa é que, até 2026, a fase laboratorial esteja concluída, com os principais ingredientes validados.

Sobre a Embrapii

A Embrapii é uma organização social que atua em cooperação com Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas ou privadas, para atender ao setor empresarial e fomentar a inovação na indústria. Para isso, conecta centros de pesquisa e empresas, compartilhando os custos da inovação ao aportar recursos não reembolsáveis em projetos que levem à introdução de novos produtos e processos no mercado. Para ter acesso ao modelo, a empresa deve apresentar seu desafio tecnológico à Unidade Embrapii com a competência técnica que se enquadra às necessidades do projeto. A Embrapii possui contrato de gestão com o Governo Federal, por meio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Além disso, possui parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapii



 


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Sustentabilidade

Adjuvantes nas aplicações de agroquímicos será tema de apresentações em Jaboticabal e Ribeirão Preto, no dia 21 – MAIS SOJA

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Coordenador do programa Adjuvantes da Pulverização, o pesquisador científico Hamilton Ramos faz duas apresentações sobre o tema no próximo dia 21. Pela manhã, o público são alunos do curso de agronomia da Unesp de Jaboticabal (SP), que promove sua anual Semana Agronômica. No período da tarde, Ramos se reúne com representantes do setor sucroenergético no evento Herbishow, na vizinha Ribeirão Preto, com ênfase no controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar.

Resultante de uma parceria entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado na cidade de Jundiaí, o programa Adjuvantes da Pulverização celebra 18 anos em 2025. A iniciativa tem por objetivo auxiliar a indústria brasileira de adjuvantes a respaldar a qualidade de seus produtos.

Para isso, explica Ramos, foi criado há alguns anos o Selo Oficial de Funcionalidade para Adjuvantes Agrícolas. “Trata-se de uma chancela aos produtos expedida pelo Instituto Agronômico”, assinala o pesquisador. Ele celebra, por sinal, o expressivo aumento de companhias, hoje mais de 40, que submetem acima de 100 marcas de adjuvantes produzidos no Brasil às análises técnicas empreendidas no centro de pesquisas de Jundiaí.

Ramos explica que os adjuvantes agrícolas constituem produtos adicionados à calda de defensivos agrícolas, anteriormente à aplicação destes últimos nas plantações, “com vistas a melhorar a eficácia de tratamentos e reduzir perdas nas pulverizações”. “Associado a um defensivo agrícola de alta tecnologia, um adjuvante de má-qualidade resulta em perdas relacionadas aos investimentos do produtor no controle de pragas, doenças e invasoras”, ele exemplifica.

“O Selo de Funcionalidade é parte importante de um processo que no médio prazo visa a auxiliar o estabelecimento de normas que ancorem um sistema oficial de certificação, unificado, para tais produtos”, finaliza Hamilton Ramos.

Parte da história da modernização da agricultura brasileira, o Centro de Engenharia e Automação do IAC está em uma área de 110 mil m², ao pé da Serra do Japi. Desenvolve pesquisas e presta serviços nas áreas de mecanização, agricultura regenerativa, meio ambiente e segurança no manuseio de agroquímicos. Conduz, hoje, mais de 30 projetos de ponta nas culturas de uva, cana-de-açúcar, agricultura por imagem e tecnologia de aplicação de agroquímicos.

Fonte: Assessoria de Imprensa



 


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