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Colado no Mauro, vice lidera disputa ao Governo com 19,2% das intenções de votos em Cuiabá

Faltando mais de um ano para as próximas eleições gerais, o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), lidera disputa ao Governo, na capital, maior colégio eleitoral de Mato Grosso, com 19,2% das intenções de votos, conforme pesquisa da Percent, contratada pela TV Cuiabá e Portal O Documento.
O senador, Wellington Fagundes (PL), surge na segunda colocação com exatos 15% de preferência popular. Como a margem de erro da pesquisa é de 4% para mais ou para menos, pode-se considerar empate técnico entre Fagundes e Pivetta.
Ex-governador e ex-prefeito de Várzea Grande, o atual senador, Jayme Campos (União Brasil), sustenta a terceira posição na sondagem da Percent com 9% das citações. Como a base eleitoral de Jayme se concentra na “cidade industrial” e alguns “grotões” do interior, em possível amostragem estadualizada, Campos tende também a brigar pela liderança.
O empresário do agronegócio, Odílio Balbinotti (PL), foi a grande surpresa da mais nova pesquisa realizada em Cuiabá. Apesar de ser novo na política, nunca concorreu a cargo eletivo, o “barão das sementes” beliscou 7,3% de citações, o que caracteriza empate técnico com o senador, Jayme Campos. Se Balbinotti levar a sério o projeto de disputar o Palácio Paiaguas, ele será um nome bastante competitivo, em 2026.
Segundo o proprietário da Percent, Ronye Steffan, a quantitativa mostrou a predominância de candidatos majoritários ligados a direita brasileira, em Cuiabá. “Se a direita se alinhar em apenas uma opção, em 2026, a possiblidade de vencer o Governo ainda no primeiro turno é muito grande. Os quatro nomes mais bem posicionados, na capital, possuem perfis conservadores, de centro-direita”, explicou Ronye.
Metodologia
A mais recente pesquisa da Percent foi realizada entre os dias 22 e 30 de janeiro. Com margem de erro de 4% para mais ou para menos, a sondagem ouviu 600 pessoas nas cinco regiões de Cuiabá. O intervalo de confiança é de 95%. Veja gráfico abaixo:
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Mato Grosso exporta quase 170 mil toneladas de pluma em abril

Mato Grosso já exportou 1,52 milhão de toneladas de pluma de algodão na safra 2023/24. Deste volume, 169,85 mil toneladas apenas no mês de abril de 2025, considerado o maior para a série histórica do mês.
Os embarques referentes a safra 2023/24 tiveram início em agosto de 2024 e representaram um aumento de 14,80% em relação ao mesmo período na safra 2022/22, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Os dados compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que na safra 2023/24 o Vietnã lidera o ranking de importadores com 325,71 mil toneladas, seguido do Paquistão com 255,36 mil toneladas e a China com 237,49 mil toneladas.
“Cabe destacar que a menor demanda chinesa já era esperada, tendo em vista seus maiores estoques de pluma nesta safra”, ressalta o Instituto.
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Mais de 4 milhões de toneladas de soja são esmagadas em MT

Mato Grosso acumula mais de 4,3 milhões de toneladas de soja esmagada em 2025 até abril. O volume representa um aumento de 0,20% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024.
Somente em abril foram processadas pelas indústrias mato-grossenses 1,20 milhão de toneladas, 5,61% a mais que o observado no mesmo mês do ano passado.
O aumento da capacidade de processamento, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é o principal fator para o ritmo aquecido nas unidades fabris do estado. Hoje, a capacidade de esmagamento no estado é de 15 milhões de toneladas, 3,3% superior a 2024.
Outro fator apontado é a maior oferta interna de soja, somada a demanda pelos coprodutos.
Quanto à margem bruta de esmagamento, o Imea destaca que o indicador apresentou queda de 3,04% em abril frente a março, encerrando o mês com média de R$ 642,48 a tonelada.
“Ainda assim, a margem está 103,87% acima à do mesmo período do ano passado, reflexo principalmente da valorização do óleo de soja”, frisa o Instituto.
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Articulações de Mato Grosso para venda de DDG para a China começaram em abril

Cerca de 30 dias antes da China oficializar a abertura de mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis), Mato Grosso já havia articulado três memorandos de entendimento com o grupo chinês Donlink.
A articulação estratégica ocorreu em 16 de abril. O grupo chinês Donlink é um dos gigantes do setor agroindustrial do país asiático e possui interesse na importação de pulses (como gergelim e feijões) e, principalmente, do DDG mato-grossense.
Os documentos em abril foram firmados com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).
“Mato Grosso vai sair na frente porque foi precursor ao levar a Donlink para conhecer o potencial do Estado no mês passado e assinar os termos de cooperação. Também trouxemos a Haid Group, que é a maior empresa de ração animal da China. Agora é a hora de começar a exportação do DDG, e Mato Grosso, por meio do trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico junto aos segmentos produtivos, sai na frente”, pontua o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado (Sedec), César Miranda.
Subproduto da produção de etanol de milho, o DDG é utilizado como ração animal, visto ser rico em proteínas, fibras e gorduras.
De acordo com a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), nos dois últimos anos o Brasil alcançou números expressivos nas exportações de DDG/DDGS.
Em 2023 foram US$ 180,27 milhões, tendo como principais destinos o Vietnã, Nova Zelândia, Espanha, Egito e Turquia. Já em 2024 foram US$ 190,65 milhões com Vietnã, Turquia, Nova Zelândia, Espanha e Tailândia como principais mercados.
Em suas redes sociais, o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, classificou como um momento histórico para o Brasil a tal abertura da China para o mercado do DDG.
“Um trabalho concluído em tempo recorde, essas relações entre Brasil e China. Começamos a trabalhar essa abertura de mercado em 2022. Havia uma expectativa para o final de 2025 e quem sabe até o final de 2026 e o momento geopolítico nos ajudou para que esse processo adiantasse. E com o trabalho conjunto de todos conseguimos vencer mais essa etapa”.
Abertura da China contempla outros produtos
Além do DDG, a abertura de mercado também contempla outros produtos, como é o caso dos pulses, como gergelim e feijão.
Para Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil se consolida como fornecedor estratégico de gergelim branco. Além disso, ela pontua que o país possui potencial para atender à crescente demanda chinesa por fibras e óleos vegetais.
“A classe média chinesa, com mais de 900 milhões de pessoas, consome, em média, 500g por dia de produtos à base de grãos. O Brasil é parte do nosso plano de garantir estoques de alimentos para os próximos 50 anos”.
Outro interesse dos chineses é a ampliação das importações de miúdos de aves e suínos, além de pescados amazônicos.
Algodão brasileiro na Ásia
A China é líder nas exportações de algodão brasileiro. Mato Grosso, como destaca o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, tem papel-chave nesse desempenho, uma vez que responde por 70% da produção nacional.
“Há seis anos, representávamos seis fardos de algodão de cada cem vendidos para a China. Hoje, são quarenta de cada cem. Conseguimos a liberação do farelo de algodão e estamos perto de conquistar a liberação do caroço de algodão, que também é um importante insumo para exportação. Com o apoio das autoridades estaduais e federais, o Brasil tem ganhado espaço diante da tensão comercial entre Estados Unidos e China”.
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