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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de May de 2025

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Atraso da colheita da soja provoca incertezas na segunda safra de milho em MT

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O excesso de umidade nas lavouras do extremo norte de Mato Grosso não só atrasa a colheita da soja, como causa incertezas em relação ao cultivo do milho segunda safra. A preocupação dos agricultores é com o risco de perdas motivadas pelo cultivo dentro de uma janela desfavorável.

As chuvas volumosas na região do Xingu, segundo os produtores, nesta temporada 2024/25 estão sendo consideradas atípicas. Quem tem soja pronta enfrenta dois desafios: colher a soja, para evitar o risco de perdas de grãos no campo, e garantir uma janela favorável para o milho.

Em Marcelândia, o Grupo Industrial Atlântica semeou em torno de quatro mil hectares de soja nesta safra. O gerente de produção Geraldo Correia da Silva relata ao Mais Milho que o ano está “complicado”, tanto que a soja dessecada há cerca de 12 dias ainda não conseguiu ser colhida.

“Sem condições de colheita. A gente forçou a colheita, tentou entrar, mas sem sucesso. Está complicado. Em termos de perdas de peso já temos uns 20% e tem a janela do milho ainda que precisa plantar e a situação está meia crítica esse ano. Tira o sono. Nossa!”.

Produtores temem perder janela do milho

O produtor Thiago Piva vive situação semelhante. Ele teme, devido ao atraso com a soja, perder a janela ideal do milho. Ele revela ao Canal Rural Mato Grosso que para tentar diminuir o risco de possíveis perdas no cereal dentro de uma janela desfavorável decidiu mudar a programação e reduzir o espaço da cultura.

“Esse excesso de chuva, ele concentra ainda mais a colheita. Então a nossa janela está a cada dia mais curta para tirar esse grão da roça e plantar a segunda safra que é o milho”.

A programação inicial de Thiago Piva era plantar 100% da área de 4,3 mil hectares com milho. Entretanto, diante do risco resolveu reduzir cerca de 20% essa área.

“Não adianta plantar e correr o risco de não produzir o milho. Vamos diminuir na base 20% essa área. Já está com uma margem boa de segurança e aí vai depender da chuva lá em abril e maio que vai ser para definir a produtividade”.

Plantio do milho atrasado ante 2023/24

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 31 de janeiro foram cultivados em todo o estado 6,26% dos 6,83 milhões de hectares de milho estimados para a safra 2024/25. O relatório aponta que os trabalhos de campo seguem atrasados na comparação com o ciclo 2023/24, quando nesse mesmo período do ano passado 28,66% da área total estava plantada.

“A segunda safra não é uma safrinha. É uma safra cheia. É onde fazemos as nossas despesas, parcelas de máquinas para viver o ano. Vamos dizer assim, rodar as operações da fazenda e a soja para pagarmos os compromissos maiores”, salienta Thiago Piva ao Mais Milho.

Tais benefícios financeiros proporcionados pelo cereal é o que motivam o produtor Jandir Sima a cultivá-lo. Mesmo sabendo do risco e das dificuldades para implantar a cultura na propriedade, ele decidiu manter toda a área de três mil hectares programada para esta safra.

“Estou com áreas colhidas, mas não posso plantar por causa do excesso de umidade. As plantadeiras não rodam e vai atrasando. O investimento da safrinha está todo aí no armazém. Semente, o adubo. Está tudo comprado para os três mil hectares. Vamos ter que plantar. Rezar para que dê certo e a gente consiga começar o plantio, arriscar a janela. Não tem o que fazer. Não tem outra saída”.

A expectativa em Mato Grosso, considerado o maior produtor de milho do Brasil, é colher uma produção em torno de 45,8 milhões de toneladas do grão na safra 2024/25.

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Comercialização da pluma da safra 24/25 atinge 59,99% da produção estimada

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No mês de abril a comercialização da pluma de algodão 2024/25 alcançou 59,99% da produção estimada em 2,690 milhões de toneladas. Um avanço de 2,84 pontos percentuais na variação mensal, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A arroba da pluma de algodão 2024/25 foi vendida a um preço médio de R$ 139,30 em abril, valorização de 1,42% em relação a março.

No que tange a safra 2025/26, as negociações antecipadas atingiram 16% da produção prevista. No comparativo mensal o avanço foi de 0,96 ponto percentual, aponta levantamento do Imea.

O Instituto ressalta que em relação ao ciclo 2025/26 os cotonicultores mato-grossenses “exibiram cautela” na hora de negociar em abril, “tendo em vista o atual cenário de preços, o custo de produção elevado e as incertezas quanto à produção do ciclo”.

Ao contrário da safra 2024/25, a arroba da pluma de algodão para a temporada 2025/26 exibiu queda de 1,24% e fechou abril cotada em R$ 137,21.


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Custo de produção da safra 25/26 de algodão é o segundo mais elevado

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O custo de produção do algodão 2025/26 em Mato Grosso é considerado o segundo mais elevado da série histórica para a cultura. O Custo Operacional Efetivo (COE) em abril apresentou incremento de 17,36% em relação ao consolidado da safra 2024/25 e 0,47% ante março.

Levantamento divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que o COE previsto para a safra 2025/26 de algodão no estado atingiu o valor de R$ 15.363,73 o hectare em abril.

O montante tem o Custeio como impulsionador da alta, uma vez que o mesmo subiu 0,19% na variação mensal e ficou estimado em R$ 10.751,50 o hectare.

O incremento observado no Custeio, de acordo com o Imea, ante março decorre das alterações observadas nos custos com defensivos e na classe dos fertilizantes e corretivos, que registraram alta de 0,20% e 0,19%, respectivamente.

“Diante disso, considerando o custo de produção maior, o segundo mais elevado da série histórica, os cotonicultores devem se atentar às movimentações do mercado, tendo em vista que a produção da safra futura ainda é incerta e um planejamento mais preciso é indispensável”, orienta o Imea.


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Ponto de Equilíbrio do milho 25/26 para cobrir o COE segue favorável, aponta Imea

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O Custeio do milho para a safra 2025/26 registrou alta de 1,95% em abril no comparativo com março. Com isso, os produtores precisam desembolsar R$ 3.225,52 por hectare.

Os números foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (19).

Conforme o levantamento, a elevação nas despesas foi impulsionada pelo acréscimo de 11,26% no custo das sementes e de 2,09% no custo dos defensivos agrícolas.

“Por outro lado, nos fertilizantes, os macronutrientes registraram queda de 2,47% no comparativo mensal”, destaca o Instituto.

Diante do aumento observado no Custeio, o Custo Operacional Efetivo (COE) apresentou incremento de 1,60%, atingindo R$ 4.715,11 o hectare.

Ainda de acordo com o Imea, considerando o preço ponderado do milho em abril de R$ 44,72 a saca, para cobrir o COE o produtor mato-grossense precisa alcançar uma produtividade média de 105,43 sacas por hectare, 7,95% abaixo do rendimento de 114,54 sacas por hectare esperado para a safra 2024/25.

O Instituto salienta que apesar de não ter ainda divulgado, “a estimativa de produtividade para o ciclo 2025/26 e o rendimento do ciclo 24/25 ainda esteja em aberto, o Ponto de Equilíbrio (P.E.) do COE segue 0,93% mais favorável para a temporada 2025/26”.


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