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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Pressão nos preços da soja reforça Barter como estratégia para o produtor – MAIS SOJA

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A safra de grãos 2024/25 no Brasil, marcada por uma produção elevada de soja e preços favoráveis para o milho, vem exigindo estratégias financeiras cada vez mais precisas dos produtores. Em um cenário onde a oferta supera a demanda, especialmente no caso da soja, e gargalos logísticos já preocupam o setor, o Barter desponta como uma alternativa para garantir insumos e mitigar riscos.

No caso da soja, os números são robustos, mas o cenário traz desafios. O clima contribuiu para uma excelente produtividade, mesmo alguns estados sofrendo com seca, como Rio Grande do Sul, Norte e Oeste do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul, que começaram a sofrer impacto na qualidade de seus grãos. Desta forma, a produção total deve pressionar os preços nas próximas semanas, com expectativas de queda mais acentuada durante o pico da colheita, que ocorre entre os meses de fevereiro a abril.

“O produtor está diante de uma safra cheia, mas precisa lidar com preços menores devido à alta oferta e ao recuo do dólar, que já está na casa dos R$5,90. Além disso, os gargalos logísticos no auge da colheita encarecem o transporte e reduzem a margem de lucro no campo”, explica Christian Queiroz, analista de Operação Estruturadas da ADAMA. Esses fatores reforçam a importância de o produtor antecipar decisões estratégicas. “O Barter é essencial nesse momento porque permite travar os custos com insumos antes que os preços caiam ainda mais. Assim, o agricultor reduz sua exposição às volatilidades do mercado e garante maior segurança financeira”, acrescenta.

Milho em alta mantém oportunidades para o produtor

Já o milho vive um cenário oposto. A demanda interna segue aquecida, especialmente pelo setor de ração animal e as indústrias de etanol, com uma oferta limitada de produção. Os preços permanecem elevados, com a saca chegando a valores entre R$65 e R$80, dependendo da região. “Para o milho, a relação de troca é bastante vantajosa, e o produtor pode aproveitar esse momento para negociar insumos mais baratos ou até utilizar instrumentos financeiros, como opções de alta, para garantir melhores margens. Isso traz mais previsibilidade em um mercado que ainda apresenta boas oportunidades, mesmo com o crédito restrito e os juros elevados”, destaca Queiroz.

No modelo de Barter, o produtor troca parte de sua produção futura por insumos agrícolas, reduzindo os riscos associados às oscilações de preços das commodities. “Essa modalidade gera uma triangulação segura entre produtor, tradings e empresas fornecedoras de insumos. O agricultor garante o abastecimento necessário para a safra, enquanto as empresas asseguram o recebimento futuro em grãos”, explica o especialista.

A expectativa é de que as condições favoráveis para Barter, especialmente na soja, se mantenham até a primeira quinzena de fevereiro. Após esse período, a pressão sobre os preços pode tornar a relação de troca menos vantajosa. “Com juros elevados e crédito escasso, a antecipação de decisões é fundamental para o agricultor evitar prejuízos e especular com segurança sobre sua produção”, alerta Queiroz.

Impactos globais e perspectivas para 2025

Outro fator que influencia o mercado é a redução das taxas de exportação na Argentina, que aumentou a competitividade do país no mercado internacional. Isso deve trazer ainda mais pressão sobre os preços das commodities agrícolas brasileiras. Além disso, o mercado já começa a olhar para as intenções de plantio nos Estados Unidos, que serão divulgadas pelo USDA em março, dando início a um ciclo de especulações sobre a próxima safra de milho e soja no Hemisfério Norte.

Em um ano de tantos desafios, o Barter se consolida como uma ferramenta estratégica, reforça Queiroz, para que o produtor atravesse as incertezas do mercado, protegendo sua operação e garantindo segurança financeira no cenário atual.

Sobre a ADAMA

A ADAMA Ltd. é líder global em proteção de culturas, fornecendo soluções para agricultores em todo o mundo para combater plantas daninhas, insetos e doenças. A ADAMA possui um dos mais amplos e diversos portfólios de ingredientes ativos do mundo, bem como instalações de P&D de última geração, fabricação e formulação.

Com uma cultura que capacita os colaboradores a escutar os agricultores, a ADAMA oferece uma vasta gama de produtos diferenciados de alta qualidade, fornecendo soluções que atendam às necessidades locais de agricultores e clientes em mais de 100 países em todo o mundo. Para mais informações, visite nosso site www.adama.com e nossos canais no FacebookLinkedInInstagram e Youtube.

Fonte: Assessoria de Imprensa ADAMA



 


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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou em leve alta com esperança de uma retomada de negócios com a China – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025

FECHAMENTOS DO DIA 14/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,49%, ou $ 5,25 cents/bushel a $ 1077,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,40% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1074,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,48 % ou $ -1,8 ton curta a $ 291,9 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,63 % ou $ 0,84/libra-peso a $ 52,32.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações reagiram após passar grande parte do dia no campo negativo. As esperanças na retomada do comércio com a China, aliadas a algumas notícias otimistas sobre biocombustíveis, contribuíram para os leves ganhos nos preços neste meio de semana. A soja está agora nos níveis mais altos em mais de nove meses, após a recente alta nos preços.

O mercado climático voltou a ser tema, com a possibilidade de fortes chuvas reduzirem o ritmo do trabalho nos campos no cinturão da soja/milho nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-COMITÊ APROVOU 45Z (altista)

A soja completou hoje sua quinta sessão positiva consecutiva em Chicago, novamente impulsionada pela força do óleo de soja, que voltou a subir após a aprovação pelo Comitê de Meios e Recursos da Câmara de um projeto de lei que estende até 2031 os créditos fiscais de 45Z para produtores de matérias-primas usadas na produção de combustíveis de baixo carbono para transporte terrestre e aéreo.

CBOT-A ALTA DO ÓLEO (altista)

A posição de óleo de julho subiu para US$ 18,52 hoje, fechando a sessão em US$ 1.153,44 a tonelada. Nesta semana, acumulou um aumento de 7,72% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira, de US$ 1.070,77. *45Z-EXCLUSÕES IMPORTANTES (altista): Além do apoio fiscal que beneficiaria os agricultores, esse projeto de lei, que ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar lei, excluiria o óleo de cozinha usado importado da China e da União Europeia do incentivo financeiro, estimulando assim uma maior demanda por óleo de soja dos EUA para a produção de biodiesel.

EUA-CHUVAS PODEM DIMINUIR O RITMO DE PLANTIO (altista)

A previsão de chuvas muito fortes no cinturão da soja/milho nos próximos sete dias pode diminuir o ritmo do plantio, que também está adiantado em comparação ao mesmo período em 2024.

MAIS RESULTADOS DO ACORDO CHINA-EUA (altista)

Como parte do acordo alcançado no fim de semana pelos Estados Unidos e pela China para reduzir tarifas por 90 dias e negociar um acordo comercial, o Ministério do Comércio da China anunciou hoje a suspensão dos controles de exportação impostos a 28 entidades dos EUA e uma pausa na decisão de colocar 17 empresas dos EUA em uma lista de entidades não confiáveis.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista com perspectiva de safra recorde nos EUA – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,68% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 445,50. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,12% ou $ -0,50 cents/bushel a $ 427,25.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. As cotações do cereal fecharam com leves altas e baixas, mas com tom baixista para posições correspondentes à nova safra. Os preços continuam influenciado pela perspectiva de uma safra recorde de 2025/2026 nos Estados Unidos e pela perspectiva positiva para a safrinha brasileira, que começará a entrar no mercado em cerca de um mês, complementada pela chegada do grão argentino. As duas primeiras cotações receberam suporte da alta da soja e do trigo.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou de forma mista ainda pressionado pelo milho safrinha

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta quarta-feira. Com exceção de algumas baixas pontais, as cotações do milho na B3 apresentaram uma boa recuperação neste meio de semana. A correção veio depois de uma sequência de baixas nos preços do mercado futuro. Com o encerramento dos contratos de maio, o preço entre físico e mercado futuro ficariam com uma diferença muito grande entre eles, visto que o contrato de julho está em R$63 e a média Cepea está em R$73. Com isso alguma correção pode acontecer tanto na bolsa como no físico.

A recente viagem à China de uma comitiva brasileira pode render bons resultados para a indústria nacional de subprodutos do milho, como etanol e DSG.

OS FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,00 apresentando alta de R$ 0,96 no dia, baixa de R$ -1,92 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,77, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ -1,10 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$68,37, alta de R$ 0,84 no dia e alta de R$ 0,20 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CONTINUA A FALTA DE ACORDOS CONCRETOS (baixista)

Além disso, apesar das expectativas dos traders de ver acordos com compradores de milho, como Japão e Coreia do Sul, após o pacto com a China, a Casa Branca até agora não fez nenhum anúncio nessa direção.

EUA-MENOR PRODUÇÃO DE ETANOL (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA foi negativo para o mercado de milho dos EUA hoje, pois ajustou a produção diária de etanol de 1.020.000 para 993.000 barris, um número que ficou abaixo do número de 1.000.000 de barris para o mesmo período em 2024, enquanto os estoques de biocombustíveis foram aumentados de 25.191.000 para 25.445.000 barris, um volume que excedeu os 24.489.000 barris em estoque há um ano.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

Estimativa de abril indica safra recorde de 328,4 milhões de toneladas em 2025 – MAIS SOJA

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A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser de 328,4 milhões de toneladas em 2025, segundo a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgada hoje (15) pelo IBGE. Isso representa uma produção 12,2% maior do que a obtida no ano passado (292,7 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa de março, houve um aumento de 0,2% ou de 732,7 mil toneladas.

“Em 2024, tivemos uma série de problemas climáticos afetando as principais lavouras do Brasil. Em 2025, temos uma safra de recuperação, com o clima muito melhor para o desenvolvimento das lavouras. Os problemas observados no ano passado afetaram, principalmente, a Região Centro-Oeste, enquanto neste ano os estados da região estão atingindo altas produções, com crescimento na safra de grão de 10,3% em Mato Grosso, 18,9% em Goiás e 26,7% no Mato Grosso do Sul”, contextualiza Carlos Alfredo Guedes, gerente de agricultura do IBGE.

Guedes também destaca o crescimento de produção em relação a 2024 dos estados de São Paulo (22,0%) e Paraná (20,0%). Por outro lado, Rio Grande do Sul sofreu uma queda de 4,0% na produção de grãos, afetado pela falta de chuvas em várias regiões da unidade da federação.

A produção de soja, principal commodity do país, deve ser recorde em 2025, com estimativa de 164,2 milhões de toneladas, aumento de 13,3% em relação à quantidade obtida em 2024. Em relação ao estimado em março, houve estabilidade (0,0% ou -69,6 mil toneladas).

O gerente de agricultura também destacou a produção de milho em 2025, que se aproxima do recorde registrado em 2023. “A estimativa da produção de milho está muito boa, em 128,2 milhões de toneladas, próximo do recorde de 132 milhões de toneladas registrado em 2023. As lavouras de milho 2ª safra, que é responsável pelo maior volume do milho produzido no Brasil, já estão em desenvolvimento e irão ser colhidas em junho. Isso significa que é possível uma pequena variação nas estimativas até o final do ano, diferente da soja que já está praticamente toda colhida”.

Em ano de menor produção, estimativa do café cresce em abril

A produção brasileira de café, considerando-se as duas espécies, foi estimada em 3,3 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,3% em relação à estimativa de março e uma queda de 3,6% frente a 2024.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas, aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e declínio de 7,5% em relação ao volume produzido em 2024. Já para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas, ficando estável em relação a março e com acréscimo de 5,5% em relação ao volume produzido em 2024.

“No caso do café arábica, para a safra de 2025, existe uma bienalidade negativa, ou seja, uma queda natural da produção em função das características da espécie, em que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte. Nesse contexto, a queda de 7,5% em relação a 2024 é considerada relativamente baixa, com o clima nos primeiros meses de 2025 contribuindo para uma boa produção”, destaca Carlos Barradas, gerente do LSPA.

Já para o café canephora, Barradas explica que, como os preços do conilon encontram-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. “Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios de um modo geral, apesar da demora delas em alguns deles”, declara.

Mato Grosso segue na liderança da produção nacional de grãos

Na distribuição da produção pelas unidades da federação, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,4% do total.

Regionalmente, o Centro-Oeste (50,4%) lidera esse ranking, enquanto as demais regiões têm as seguintes participações: Sul (26,0%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,5%) e Norte (6,2%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Pará (936.805 t), no Paraná (288.800 t), na Bahia (274.310 t), no Ceará (140.904 t), em Santa Catarina (37.246 t), em Rondônia (19.301 t), no Maranhão (3.605 t).

Por outro lado, as variações negativas ocorreram no Piauí (-737.613 t), no Tocantins (-115.266 t), em Pernambuco (-66.883 t), na Paraíba (-27.599 t), em Goiás (-16.286 t), no Acre (-1.830 t) no Rio Grande do Norte (-1.556 t), no Amazonas (-884 t), no Amapá (-265 t) e no Rio de Janeiro (-54 t).

Sobre o LSPA

Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país.

Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. Acesse os dados no Sidra. A próxima divulgação do LSPA, relativa a maio, será em 12 de junho.

Fonte: IBGE



 

FONTE

Autor:Agência IBGE Notícias

Site: IBGE


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