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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de May de 2025

Sustentabilidade

Janeiro marca disparada dos preços da soja em Chicago e no Brasil, com melhora na comercialização – MAIS SOJA

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O ano começou no mercado brasileiro de soja com disparada nos preços domésticos, acompanhando o comportamento dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Com referenciais melhores, os produtores aproveitaram os momentos de pico para negociar, melhorando o ritmo da comercialização. A queda do dólar frente ao real no período limitou uma melhora mais consistente.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos abriu o mês cotada a R$ 120,00 e vai encerrando o período na casa de R$ 133,00. Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 109,00 para R$ 121,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação avançou de R$ 105,00 para R$ 113,00. No Porto de Paranaguá, o preço passou de R$ 118,00 para R$ 131,00.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em março, os mais negociados, apresentaram valorização de 0,92% no período. Na manhã da sexta, 31, o bushel era negociado a US$ 10,38 1/4. No pico do mês, a soja bateu nos melhores patamares desde outubro.

A recuperação em Chicago iniciou após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no início do mês e que apresentou um quadro de oferta e demanda daquele país mais ajustado. A recuperação se consolidou com os problemas climáticos na América do Sul, que estão compromentendo o desenvolvimento das lavouras na Argentina e em parte do Brasil.

Importante ressaltar que, em geral, o cenário ainda é de ampla oferta. Mas o clima seco persistente no cinturão produtor argentino já está obrigando entidades a revisar para baixo a safra 2024/25. No Brasil, a estiagem também vai comprometer a safra gaúcha. No Mato Grosso e em partes de outros estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste, o problema é o excesso de chuvas, atrapalhando a colheita, que iniciou com atrasos.

Completando o cenário positivo para os preços internacionais, as medidas mais moderadas do novo governo Trump na área de tarifas comerciais retiram um temor de desaquecimento na demanda pela soja americana. Até o momento, Trump não deu mostras de que reeditará a guerra comercial com a China, marca do seu governo anterior.

O quadro só não foi melhor para a soja brasileira em janeiro devido ao câmbio. O dólar comercial perdeu 5,28% em janeiro, se estabilizando na casa e R$ 5,85. Mesmo que abaixo dos até R$ 6,30 atingidos no final do ano passado, o patamar ainda dá muita competitividade para a soja brasileira no exterior.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 


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Sustentabilidade

Abelhas em risco de extinção serão catalogadas em consulta ampla

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Em Goiás, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) avalia os riscos da extinção de espécies de abelhas no estado. O prazo para a comunidade científica contribuir com as informações é até o dia 12 de junho.

As contribuições devem ser feitas pelo site BioData. Ao acessar a aba “Buscar” é possível encontrar a lista das espécies que serão avaliadas. Ao clicar em cima de cada espécie e depois no botão “consultar”, basta preencher os dados na aba “contribuições”.

Após recebidas, os especialistas avaliarão as contribuições e posteriormente incluirão na ficha de espécies. Assim, o objetivo é direcionar esforços para a conservação da biodiversidade.

Animais em risco de extinção

Pela primeira vez o estado de Goiás terá uma lista de espécies ameaçadas de extinção. Os únicos dados disponíveis atualmente são os dados nacionais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Dessa forma, é possível identificar espécies que estejam em extinção nos limites do território goiano, mas que não sejam reconhecidas em âmbito nacional.

Assim, a ideia é que com as informações coletadas, a Semad possa estabelecer as estratégias específicas para reverter a situação de cada espécie em risco. A análise abrangerá todas as 1,7 mil espécies vertebradas do estado, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

É devido a essa amplitude de animais que entrarão na análise que toda a comunidade científica está sendo convidada a colaborar com o processo. A avaliação deve levar em consideração a aplicação da metodologia científica da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), reconhecida pelo ICMBio.

Com isso em mente foi desenvolvido o BioData, que é um sistema estadual para avaliações, armazenamento e disponibilização de dados. Por enquanto o site ainda está em acesso restrito à especialistas que participam do processo de avaliação. Mas ao final deste processo, passará a ser de livre acesso para os cidadãos. 

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

E-mail para contato: [email protected]

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Sustentabilidade

Alunos de rede pública desenvolvem marca de cosméticos naturais

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Um projeto desenvolvido por alunos da rede pública de Mangueirinha, no Paraná, tem despertado o interesse das crianças por meio de ciências da natureza, química e empreendedorismo. 

O Colégio Estadual Professora Hercília França do Nascimento realizou o projeto “Produção de Cosméticos Naturais: Trabalhando a Sustentabilidade e o Empoderamento Feminino na Escola”. A proposta foi baseada em uma abordagem multidisciplinar, buscando, assim, transformar a dinâmica das aulas e expandir o ambiente escolar.

Os alunos foram incentivados a desenvolver produtos cosméticos naturais produzidos com elementos da horta da própria escola.

O começo de tudo

O projeto teve inicio em 2023, após um trabalho onde os alunos desenvolveram inseticidas naturais para o combate a pragas da horta da escola. Na ocasião, a professora Flávia de Mello percebeu que os estudantes demonstravam interesse nesse tipo de temática.

“A proposta surgiu da escuta ativa com os alunos. Eles demonstravam curiosidade e afinidade com temas de autocuidado, sustentabilidade e bem-estar. Unimos isso ao conteúdo abordado em sala e criamos uma experiência prática, na qual eles realmente veem sentido no que estão aprendendo”.

Assim, os alunos foram para o laboratório e passaram a estudar, pesquisar e desenvolver produtos como cera de carnaúba, manteiga de karité, óleo de coco e pigmentos naturais.

“Eles foram testando os produtos, adaptando as fórmulas e abandonando metodologias que não funcionavam. O pigmento do pinhão, por exemplo, foi descoberto através de fervura e moagem”, relata Flávia.

Ao longo de sete meses, os alunos desenvolveram mais de 100 unidades de produtos entre batons, hidratantes labiais, xampus sólidos, sabonetes aromáticos e cremes hidratantes.

Expansão do projeto

Similarmente ao projeto de ciências, surgiu também a marca HF Cosméticos, desenvolvida na disciplina de empreendedorismo.

“Por serem totalmente naturais, atóxicos e veganos, os cosméticos podem ser utilizados com segurança. Isso nos deu tranquilidade para disponibilizá-los à comunidade escolar e ouvir os feedbacks”, conta Flávia. 

O próximo passo para o projeto será a submissão dos produtos à aprovação de órgãos oficiais. A intenção é viabilizar a continuidade do projeto e expansão criativa dos alunos.

Ainda mais, o projeto também se desdobrou na produção de jóias artesanais confeccionadas utilizando fragmentos da natureza, assim como na fabricação de brincos, colares e pulseiras com os mais variados formatos.

O projeto rendeu à escola a vitória no concurso “Projeto TransformAção” realizado pela Engie, empresa de energia renovável. A premiação foi o segundo reconhecimento recebido pela escola, sendo o primeiro pelo projeto de desenvolvimento de inseticidas naturais.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Agro MT