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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de May de 2025

Sustentabilidade

Dificuldade de oferta sustenta cotações do milho no Brasil em janeiro – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou preços em alta ao longo de janeiro. De acordo com a Safras Consultoria, o primeiro mês do ano foi marcado pela menor disponibilidade de oferta, o que contribuiu para sustentar as cotações.

Na Região Sul, o mês de janeiro foi complicado, uma vez que parte da colheita da safra nova de verão acabou sendo exportada pelo porto de Rio Grande. Em São Paulo o início do mês também foi marcado por preços firmes, cenário que mudou um pouco a partir da segunda quinzena, quando os produtores passaram a liberar ofertas maiores da safra velha para comercialização visando a abertura de espaços nos armazéns para recebimento da safra de soja.

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago acumulou uma forte valorização ao longo de janeiro, por conta da expectativa de menor safra nos Estados Unidos e no mundo em 2024/25. As preocupações com os problemas na safra da Argentina, devido à seca, bem como os riscos de atraso no cultivo da segunda safra de milho do Brasil, por conta do excesso de chuvas no centro e norte do país, também garantiram suporte às cotações internacionais do cereal no primeiro mês do ano.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 72,43 no dia 30 de janeiro, alta de 2,41% frente aos R$ 70,72 registrados no fechamento de dezembro. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 73,00, avanço de 4,29% frente aos R$ 70,00 registrados no fechamento de 2024.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 77,00, aumento de 4,04% frente aos R$ 74,00 praticados no encerramento de dezembro. Na região da Mogiana paulista, o cereal seguiu em R$ 72,00 por saca.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 66,00 por saca, baixa de 2,94% frente aos R$ 68,00 praticados no final de dezembro. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 74,00, avanço de 2,78% frente aos R$ 72,00 praticados no fechamento de 2024.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 4,48 ao longo do mês, de R$ 67,00 para R$ 70,00. Em Rio Verde, Goiás, a saca subiu 1,49% ao longo de janeiro frente ao final de dezembro, passando de R$ 67,00 para R$ 68,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 587,242 milhões em janeiro (17 dias úteis), com média diária de US$ 34,543 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 2,695 milhões de toneladas, com média de 158,458 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 217,90.

Em relação a janeiro de 2024, houve queda de 32% no valor médio diário da exportação, perda de 28,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 4,9% no preço médio.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 


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Sustentabilidade

Abelhas em risco de extinção serão catalogadas em consulta ampla

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Em Goiás, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) avalia os riscos da extinção de espécies de abelhas no estado. O prazo para a comunidade científica contribuir com as informações é até o dia 12 de junho.

As contribuições devem ser feitas pelo site BioData. Ao acessar a aba “Buscar” é possível encontrar a lista das espécies que serão avaliadas. Ao clicar em cima de cada espécie e depois no botão “consultar”, basta preencher os dados na aba “contribuições”.

Após recebidas, os especialistas avaliarão as contribuições e posteriormente incluirão na ficha de espécies. Assim, o objetivo é direcionar esforços para a conservação da biodiversidade.

Animais em risco de extinção

Pela primeira vez o estado de Goiás terá uma lista de espécies ameaçadas de extinção. Os únicos dados disponíveis atualmente são os dados nacionais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Dessa forma, é possível identificar espécies que estejam em extinção nos limites do território goiano, mas que não sejam reconhecidas em âmbito nacional.

Assim, a ideia é que com as informações coletadas, a Semad possa estabelecer as estratégias específicas para reverter a situação de cada espécie em risco. A análise abrangerá todas as 1,7 mil espécies vertebradas do estado, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

É devido a essa amplitude de animais que entrarão na análise que toda a comunidade científica está sendo convidada a colaborar com o processo. A avaliação deve levar em consideração a aplicação da metodologia científica da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), reconhecida pelo ICMBio.

Com isso em mente foi desenvolvido o BioData, que é um sistema estadual para avaliações, armazenamento e disponibilização de dados. Por enquanto o site ainda está em acesso restrito à especialistas que participam do processo de avaliação. Mas ao final deste processo, passará a ser de livre acesso para os cidadãos. 

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

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Sustentabilidade

Alunos de rede pública desenvolvem marca de cosméticos naturais

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Um projeto desenvolvido por alunos da rede pública de Mangueirinha, no Paraná, tem despertado o interesse das crianças por meio de ciências da natureza, química e empreendedorismo. 

O Colégio Estadual Professora Hercília França do Nascimento realizou o projeto “Produção de Cosméticos Naturais: Trabalhando a Sustentabilidade e o Empoderamento Feminino na Escola”. A proposta foi baseada em uma abordagem multidisciplinar, buscando, assim, transformar a dinâmica das aulas e expandir o ambiente escolar.

Os alunos foram incentivados a desenvolver produtos cosméticos naturais produzidos com elementos da horta da própria escola.

O começo de tudo

O projeto teve inicio em 2023, após um trabalho onde os alunos desenvolveram inseticidas naturais para o combate a pragas da horta da escola. Na ocasião, a professora Flávia de Mello percebeu que os estudantes demonstravam interesse nesse tipo de temática.

“A proposta surgiu da escuta ativa com os alunos. Eles demonstravam curiosidade e afinidade com temas de autocuidado, sustentabilidade e bem-estar. Unimos isso ao conteúdo abordado em sala e criamos uma experiência prática, na qual eles realmente veem sentido no que estão aprendendo”.

Assim, os alunos foram para o laboratório e passaram a estudar, pesquisar e desenvolver produtos como cera de carnaúba, manteiga de karité, óleo de coco e pigmentos naturais.

“Eles foram testando os produtos, adaptando as fórmulas e abandonando metodologias que não funcionavam. O pigmento do pinhão, por exemplo, foi descoberto através de fervura e moagem”, relata Flávia.

Ao longo de sete meses, os alunos desenvolveram mais de 100 unidades de produtos entre batons, hidratantes labiais, xampus sólidos, sabonetes aromáticos e cremes hidratantes.

Expansão do projeto

Similarmente ao projeto de ciências, surgiu também a marca HF Cosméticos, desenvolvida na disciplina de empreendedorismo.

“Por serem totalmente naturais, atóxicos e veganos, os cosméticos podem ser utilizados com segurança. Isso nos deu tranquilidade para disponibilizá-los à comunidade escolar e ouvir os feedbacks”, conta Flávia. 

O próximo passo para o projeto será a submissão dos produtos à aprovação de órgãos oficiais. A intenção é viabilizar a continuidade do projeto e expansão criativa dos alunos.

Ainda mais, o projeto também se desdobrou na produção de jóias artesanais confeccionadas utilizando fragmentos da natureza, assim como na fabricação de brincos, colares e pulseiras com os mais variados formatos.

O projeto rendeu à escola a vitória no concurso “Projeto TransformAção” realizado pela Engie, empresa de energia renovável. A premiação foi o segundo reconhecimento recebido pela escola, sendo o primeiro pelo projeto de desenvolvimento de inseticidas naturais.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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