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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Estiagem prejudica desenvolvimento das lavouras de verão no RS – MAIS SOJA

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A redução nas precipitações no Rio Grande do Sul configura um cenário de estiagem, especialmente no Centro-Oeste do Estado, onde os danos nas lavouras são mais acentuados. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23/1), as áreas mais afetadas são aquelas semeadas no início de novembro, que apresentam floração abaixo do esperado, com queda de folhas e flores, resultando em perdas significativas de estruturas reprodutivas e potencial decréscimo na produtividade. Nas lavouras de soja implantadas em dezembro, a ausência de fechamento das entrelinhas intensifica a perda de umidade do solo, devido à maior exposição ao vento e à radiação solar, além de favorecer a reinfestação de plantas daninhas.

Em regiões mais críticas, em razão do longo período sem precipitações ou da presença de solos rasos e arenosos, observa-se mortalidade de plantas jovens por enraizamento inadequado, folhas comprometidas e desenvolvimento vegetativo abaixo do esperado. No entanto, a condição de estiagem não é uniforme no Estado. Nas lavouras mais a Leste do território estadual, o estresse hídrico diminuiu de forma significativa, aproximando-se de condições climáticas normais. Especialmente nas regiões mais elevadas do Planalto e nos Campos de Cima da Serra, os volumes de chuva mais regulares têm contribuído para manter o potencial produtivo das lavouras mais próximo do projetado.

O plantio da soja apresentou avanço limitado, ocorrendo em áreas onde os índices pluviométricos proporcionaram um aumento significativo da umidade do solo. No entanto, ainda não foi possível atingir a totalidade da área projetada para a safra, cujo plantio é de 99%, estando, no momento, com 51% das lavouras em germinação e desenvolvimento vegetativo, 34% em floração e 15% em enchimento de grãos.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, 59% das lavouras de soja estão em estágio vegetativo, 35% em floração e 5% em enchimento de grãos. O estresse hídrico é evidente, manifestando-se pelo murchamento intenso das folhas ao amanhecer. Em áreas de solos rasos ou com pedras, observa-se uma coloração parda nas folhas, indicando perda da capacidade fotossintética e possível senescência, caso as condições de precipitação não se revertam. A ocorrência de chuvas mais volumosas, embora mal distribuídas no período, possibilitaram a retomada da semeadura da soja em algumas áreas.

Em função da estiagem, os sistemas de irrigação estão em operação regular, proporcionando o adequado desenvolvimento das lavouras. Contudo, em razão do aumento da umidade, será necessário monitorar a presença de ferrugem. Uma vez concluída a colheita do milho nas lavouras irrigadas, os produtores estão semeando soja nessas áreas, que já estão em fase de emergência das plantas. As áreas de resteva de milho em sequeiro, por sua vez, aguardam chuvas para a semeadura.

Na região de Soledade, o estresse hídrico nas lavouras de soja aumentou. Durante as horas mais quentes, as plantas apresentam folhas murchas, mas com recuperação à noite e pela manhã. Esse mecanismo fisiológico visa reduzir a perda de água. Contudo, em áreas onde há limitações físicas de solo, as perdas são irreversíveis e podem aumentar, se não chover. O momento é de definição de produtividade, pois 45% das lavouras estão em florescimento e 10% em enchimento de grãos, o que torna o restabelecimento da umidade extremamente necessário.

Milho – A colheita avançou de forma significativa, e atinge 28% da área projetada. As lavouras em colheita, semeadas entre agosto e outubro, em sua maioria, não enfrentaram restrições hídricas. Os resultados iniciais são favoráveis, superando, em muitos casos, o potencial produtivo estimado. Mesmo nas lavouras em florescimento, afetadas pelo período seco de novembro, as perdas observadas foram inferiores às quebras inicialmente previstas.

Na região Centro-Oeste do Estado, nas áreas cultivadas mais tardiamente, observam-se os impactos da estiagem, especialmente nas lavouras em floração e enchimento de grãos. Projeta-se uma redução na produtividade e, em alguns casos, as lavouras estão sendo redirecionadas para forrageamento direto ou produção de silagem. Na Região Leste, a frequência de chuvas mantém-se próxima à normalidade, não afetando de forma significativa as lavouras em fases produtivas.

Milho Silagem – As atividades de ensilagem prosseguiram durante o período, apesar das chuvas ocorridas em algumas regiões, que beneficiaram as lavouras em estágios reprodutivos. A produtividade das lavouras colhidas está elevada, uma vez que, na maioria dos cultivos, houve adequada disponibilidade hídrica ao longo do ciclo. Contudo, as lavouras em fase reprodutiva nas regiões Centro e Oeste do Estado estão sendo impactadas pela estiagem. Algumas lavouras inviabilizadas para a produção de grãos estão sendo direcionadas para ensilagem, mas o produto resultante deverá apresentar qualidade inferior, em comparação ao das lavouras previamente colhidas.

Arroz – Em 15/01, iniciou a colheita de arroz no Estado pelos municípios de Itaqui e Maçambará. As áreas foram semeadas entre 01 e 10/09, e alcançaram a maturação, sem apresentar impactos significativos da estiagem, que afeta a região desde meados de dezembro. A produtividade obtida é considerada satisfatória e atinge 8.750 kg/ha. As condições climáticas, de maneira geral, continuaram favoráveis para as demais lavouras, embora haja algum risco de estresse devido às temperaturas próximas aos 40°C em municípios da Fronteira Oeste. Esse cenário pode ocasionar esterilidade de espiguetas nas lavouras em fase de floração e pré-floração.

A excelente disponibilidade de radiação solar e a baixa umidade relativa do ar têm influenciado de forma positiva a sanidade da cultura. No entanto, ainda há alto consumo de água para irrigação, o que mantém os produtores atentos aos níveis dos rios e barragens. Segundo o Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga), a área implantada é de 927.885 hectares de arroz irrigado. A Emater/RS-Ascar estima produtividade inicial de 8.478 kg/ha.

Feijão 1ª safra – A colheita da primeira safra evoluiu e aproxima-se da finalização nas regiões Centro e Planalto Médio. As lavouras apresentam produtividades variáveis, refletindo o nível tecnológico empregado e as condições climáticas enfrentadas. Os grãos colhidos apresentam peso e qualidade considerados adequados, garantindo boa aceitação no mercado e correspondendo às expectativas para a safra. Os rendimentos alcançados estão estimados em 1.600 kg/ha.

Olerícolas e Frutícolas

Abobrinha – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, em Feliz, a cultura da abobrinha cresceu em termos de área de cultivo nos últimos anos; estima-se que 90% sejam plantados em sistema de estufim – túnel baixo. Por meio dessa tecnologia, os produtores conseguem manter a produção praticamente o ano todo, inclusive no inverno. É momento de safra de qualidade. A variedade mais plantada no município é a Italiana, mas também há cultivos da Tronco. O quilo está sendo comercializado entre R$ 1,25 e R$ 1,75.

Milho-verde – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a colheita das primeiras lavouras implantadas em setembro rendeu excelentes resultados. Porém, nas lavouras implantadas em outubro, as perdas têm sido significativas em razão da estiagem, que atingiu a cultura durante a fase de floração. Na região de Santa Rosa, as lavouras de milho-verde e milho-doce estão em plena colheita. A espiga de milho-doce é vendida por R$ 1,50 e de milho-verde a R$ 0,80.

Figo – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a expectativa para a Safra 2024/2025 é de colheita um pouco menor em relação aos valores históricos, em razão dos danos em alguns figueirais, que foram alagados durante a enchente de abril/maio de 2024. A área de cultivo se mantém estável, e os produtores estão fazendo a renovação habitual dos pomares. O ciclo da cultura segue sem antecipações nem atrasos nos fluxos de colheita. No Vale do Rio Caí, a colheita iniciou em meados de dezembro e está em andamento. Em Caxias do Sul, Nova Petrópolis e Gramado, a colheita se iniciou nas primeiras áreas em meados de janeiro. No geral, a qualidade dos frutos colhidos está satisfatória. Os preços recebidos pelos produtores são, pela fruta madura para grandes indústrias, aproximadamente R$ 3,50/kg; e fruta madura para consumo de mesa, R$ 9,00 a R$ 15,00/kg. Alguns agricultores estão comercializando frutas a granel em pequenas quantidades, direto ao consumidor, de R$ 6,00 a R$ 9,00/kg.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação



 

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Sustentabilidade

Etanol de milho cresce 18 vezes em sete anos e consolida nova matriz energética no agro brasileiro – MAIS SOJA

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O milho deixou de ser apenas insumo para ração animal ou produto de exportação. Agora, também é combustível. O etanol de milho vem se consolidando como uma alternativa sustentável, rentável e estratégica para o abastecimento energético do Brasil. Com crescimento exponencial — 18 vezes (1.700%) em sete anos —, o setor já consome mais de 17 milhões de toneladas do grão, e a projeção é que esse volume ultrapasse 22 milhões até 2026.

A expansão desse mercado representa uma reconfiguração estrutural no destino do milho no Brasil. Mais do que fornecer energia limpa, o modelo industrial do etanol de milho permite operação contínua durante a entressafra da cana, gera co-produtos de alto valor nutricional (como DDG e óleo de milho), e apresenta margens operacionais de até 30%, mesmo em cenários de oscilação do preço do cereal. O retorno sobre o investimento (TIR) de projetos maduros gira em torno de 15% ao ano.

“A indústria do etanol de milho oferece um equilíbrio raro entre sustentabilidade e retorno financeiro. Estamos falando de um modelo que transforma excedente agrícola em energia limpa, gera co produtos de alto valor e movimenta cadeias produtivas inteiras com eficiência e larga escala”, afirma Felipe Jordy, gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro.

Diversificação da matriz nacional

O uso do milho como fonte energética contribui diretamente para a segurança energética nacional. Ao atender a demanda crescente por combustíveis renováveis, o etanol de milho reduz a dependência de fontes fósseis e complementa a produção de cana-de-açúcar, principalmente durante a entressafra.

“O milho passa a ser protagonista na nova matriz energética brasileira. Essa versatilidade aumenta a resiliência das usinas e fortalece o suprimento doméstico, reduzindo impactos ambientais e permitindo ao agro participar ativamente da transição energética que o mundo exige”, reforça Jordy.

Embora o Mato Grosso ainda concentre a maior parte da produção — com mais de 16 milhões de toneladas de capacidade previstas para 2026 —, o setor avança para novas regiões. Estados como Paraná, Bahia e Santa Catarina estão entrando no radar, promovendo a interiorização e diversificação da produção de etanol de milho no país.

“Estamos diante de uma grande transformação, que posiciona o Brasil como protagonista da bioenergia no mundo. O etanol de milho não é apenas uma tendência – é um caminho sólido para integrar competitividade, sustentabilidade e independência energética no agronegócio brasileiro”, conclui Jordy.

Sobre a Biond Agro

Empresa especializada em gestão e comercialização de grãos para o produtor brasileiro, originária de um grupo de companhias com 25 anos de experiência (Fyo, CRESUD e Brasil Agro). Compreendendo os números e especificidades do negócio e como interagir com os mercados. A Biond Agro desenha estratégias de comercialização e execução de negócios, profissionalizando a gestão de riscos para tornar o agronegócio sustentável no longo prazo. Saiba mais em https://www.biondagro.com/

Fonte: Assessoria de Imprensa Biond Agro



 


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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços em queda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços mais baixos, com produtores retraídos nas negociações e um avanço dos produtores na fixação de oferta. A tendência é que as cotações sigam caindo, seguindo também o quadro de baixa na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O dólar, por sua vez, opera em alta.

O mercado brasileiro de milho registrou preços mais baixos nesta terça-feira. As cotações recuaram nos portos com perdas na Bolsa de Chicago para o milho e no dólar. No disponível, cotações também fracas, de estáveis a mais baixas. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, está ficando difícil para o mercado interno sustentar os preços.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 67,50/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,50/70,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 66,00/69,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 70,00/73,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 76,00/77,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 68,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 70,00/72,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/72,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 55,00/62,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,40 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,45%, em relação ao fechamento anterior.

* O mercado dá sequência às perdas da sessão anterior, refletindo um movimento de realização de lucros. As perspectivas são de uma safra global robusta, favorecida pelas boas condições climáticas na América do Sul e nos Estados Unidos, onde o plantio segue acima da média. A queda do petróleo em Nova York também pesa sobre os preços, contribuindo para a retração desta terça-feira.

* Ontem (13), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 5,50 centavos, ou 1,22%, cotados a US$ 4,42 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 4,50 centavos, ou 1,01%, cotados a US$ 4,41 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em alta de 0,09%, cotado a R$ 5,6553. O Dollar Index registra desvalorização de 0,37% a 100,63 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, +0,86%. Japão, -0,14%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -0,41%. Frankfurt, -0,35%. Londres, -0,01%.

* O petróleo opera com preços mais baixos. Junho do WTI em NY: US$ 62,92 o barril (-1,17%)

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (15/05)

– AIE: A entidade publicará seu relatório mensal de petróleo às 3h.

– Reino Unido: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de março será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O saldo da balança comercial de março será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Eurozona: A produção industrial de março será publicada às 6h pelo Eurostat.

– O IBGE divulga, às 9h, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente a abril.

– Atualização da estimativa para a safra brasileira de grãos em 2024/25 – Conab, 9h.

– EUA: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– EUA: A produção industrial e capacidade utilizada de abril serão publicadas às 10h15 pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Esmagamento de soja dos EUA em abril – NOPA, 13h.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Custos de produção no Mato Grosso – IMEA, 16h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da BRF, Cosan e Marfrig.

– Japão: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 20h50 pelo gabinete do governo.

—–Sexta-feira (16/05)

– Japão: A leitura revisada da produção industrial de março será publicada à 1h30 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona: O saldo da balança comercial de março será publicado às 6h pelo Eurostat.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-10 referente a maio.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente ao 1o trimestre.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 


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Sustentabilidade

Fungicidas se destacam nos Ensaios Cooperativos de Rede, para controle de oídio e no tratamento de sementes – MAIS SOJA

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Fungicidas do portfólio da Sipcam Nichino Brasil se sobressaíram nos Ensaios Cooperativos de Rede para a cultura do trigo, realizados na safra 2024, cujos resultados acabam de ser publicados. A companhia teve a eficácia de seus produtos avaliada favoravelmente em estudos voltados ao controle da doença oídio e à prática do tratamento de sementes. A pesquisa envolveu 17 instituições entre fundações e consultorias, em duas etapas, com trabalhos em lavouras de municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul.

A avaliação de fungicidas empregados no controle de oídio demandou 11 ensaios nas paranaenses Campo Mourão, Guarapuava, Palmeira, Ponta Grossa e nas gaúchas Jaboticaba, Passo Fundo, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta, Coxilha e Pelotas. Entre os tratamentos mais eficientes ante a doença foram destacados os produtos Domark® Excell e Fezan® Gold, da Sipcam Nichino, associados. Os indicadores de controle chegaram a 85,8%. “Os resultados são positivos e muito semelhantes aos obtidos em safras anteriores na Rede de Trigo”, conforme ressalta a empresa em nota.

A estratégia de controle de oídio da companhia de origem ítalo-japonesa também resultou no maior rendimento na colheita desse Ensaio Cooperativo: média de 4,5 mil quilos de trigo por hectare, contra entre 3,5 mil kg/ha, segundo informa o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado. De acordo com Freitas, o oídio do trigo é uma das primeiras doenças a surgir na lavoura logo após emergência das plantas e evolui muito rápido. “Não controlado, diminui a produção de grãos em até 60%”, assinala.

Confira na íntegra os resultados sobre doenças.

Tratamento de sementes

Os Ensaios de Rede que avaliaram, especificamente, a prática do tratamento de sementes ocorreram nas cidades paranaenses de Cafelândia, Londrina, Palmeira, Ponta Grossa e na gaúcha Itaara. Na ocasião, foram observados fungicidas para controle das doenças Fusarium graminearum Bipolaris Sorokiniana.

De acordo com Freitas, os fungicidas Torino®, produto já comercial no trigo e Tiofanil®, este em fase de registro na mesma cultura, da Sipcam Nichino, resultaram em indicadores de 97,9% e 97,4%, respectivamente, no controle de Fusarium graminearum. Já em relação à contenção de Bipolaris Sorokiniana, os mesmos produtos transferiram 87,4% e 78,9% de eficácia.

Segundo o agrônomo, o tratamento de sementes cumpre papel estratégico no manejo da triticultura, porque permite eliminar patógenos de importância econômica transmitidos via solo e também via semente, entre estes os causadores das doenças mancha-amarela, mancha-marrom, septoriose ou mancha da gluma, carvão do trigo, brusone e giberela ou fusariose, entre outras.

Confira a íntegra dos resultados no tratamento de sementes.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos. Acesse aqui e veja todas as soluções para trigo: https://www.sipcamnichino.com.br/itens/trigo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sipcam Nichino



 


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