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. . . . . . . . . . . . . . . 16 de May de 2025

Sustentabilidade

Em cenário de calmaria, produtor segura oferta e sustenta preço do arroz – MAIS SOJA

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O cenário de calmaria prevalece no mercado brasileiro de arroz, com baixa liquidez e preços predominantemente nominais. “Os produtores mantêm uma postura firme, buscando retornos mais atrativos, enquanto as indústrias resistem a reajustes devido às dificuldades impostas pelo setor varejista/atacadista, que segue pressionando as margens e dificultando o repasse de custos ao consumidor final”, explica o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

O dólar, embora tenha recuado recentemente, chegando a ser cotado abaixo de R$ 5,90, ainda sustenta um patamar favorável para exportações. “No entanto, as vendas externas enfrentam desafios significativos”, pondera Oliveira. A escassez de oferta e a forte queda nos preços do arroz em casca norte-americano, principal concorrente do Brasil no mercado internacional, dificultam o avanço de novos contratos.

A dinâmica de mercado reflete uma “queda de braço” entre produtores e compradores. “De um lado, produtores tentam segurar o produto na expectativa de melhores preços, enquanto as indústrias lidam com custos elevados e dificuldades de absorver novas altas”, explica o consultor.

No horizonte, lembra o analista, a intensificação da colheita no estado gaúcho, prevista para ganhar força em meados fevereiro, deve aumentar a oferta no curto prazo, colocando maior pressão sobre os preços neste período.

A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou a quinta-feira (23) cotada a R$ 100,28, alta de 0,26% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia um recuo de 0,52% e 22,37% inferior ao mesmo período de 2024.

No campo, a safra 2024/25 avança com os primeiros cortes em Itaqui e Maçambara, regiões onde lavouras semeadas no início de setembro de 2024 começam a ser colhidas. Dados preliminares da Emater/RS indicam produtividade satisfatória, alcançando até 8.750 kg/ha, sem impactos significativos da estiagem que atinge o estado desde dezembro.

As condições climáticas têm se mostrado favoráveis para a cultura, com excelente disponibilidade de radiação solar e baixa umidade relativa do ar, o que beneficia a sanidade das lavouras. Apesar das condições climáticas amplamente positivas, temperaturas próximas a 40°C em algumas localidades geram preocupação, sobretudo para lavouras em fase de floração e pré-floração.

Veja mais sobre o mercado de arroz acima.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 


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Sustentabilidade

Safra de algodão avança sob clima favorável, mas requer atenção a chuvas isoladas, aponta Nottus – MAIS SOJA

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A safra de algodão de 2025 tem se desenvolvido sob condições climáticas, em geral, favoráveis nas principais regiões produtoras do país. O cenário é reflexo da boa disponibilidade de umidade no solo para a implantação dessa cultura, especialmente nos estados do Mato Grosso e da Bahia, os dois maiores produtores de algodão no Brasil. A análise da Nottus, empresa de inteligência de dados e consultoria meteorológica para negócios, que destaca que, a partir deste mês de maio, os modelos climáticos indicam o estabelecimento do período seco nas áreas centrais do país nesses dois estados.

Segundo Desirée Brandt, sócia-executiva e meteorologista da Nottus, este período do ano é decisivo para o desenvolvimento da lavoura do algodão e a tendência é que o contexto climático favoreça as culturas em fase de maturação. “A partir da segunda quinzena de maio, condições de tempo mais firme devem predominar nas regiões do Mato Grosso e da Bahia, o que é desejável neste momento, já que parte das lavouras caminha para a definição do ponteiro das plantas e posterior abertura da pluma”, diz.

Apesar da tendência de tempo seco, a especialista chama atenção para um risco climático específico: a possibilidade, ainda que baixa, de ocorrência de chuvas isoladas nos meses de junho e julho. “Esse tipo de precipitação, mesmo com baixos volumes, pode coincidir com a fase de abertura da pluma. Quando isso ocorre, há impacto direto na qualidade da fibra do algodão”, alerta.

Desirée explica que essas chuvas esporádicas estão geralmente associadas à propagação de frentes frias que avançam do Sul e, eventualmente, alcançam áreas do Centro-Oeste, especialmente o sul do Mato Grosso. “Trata-se de um risco pequeno, mas que o produtor deve acompanhar porque está diretamente ligado ao calendário de desenvolvimento das lavouras”, afirma.

Levantamentos da Nottus indicam que o clima nas próximas semanas deve apresentar grande amplitude térmica no Mato Grosso, com noites mais amenas – em torno dos 20 °C – e tardes quentes – por volta dos 30 °C. Esse padrão pode favorecer a cultura, desde que o ciclo das plantas esteja bem ajustado ao período seco.

A consultoria constata que as condições climáticas de modo geral foram favoráveis para a safra 2024/2025. “Houve boa disponibilidade de umidade no solo, especialmente em Mato Grosso e Bahia, o que possibilitou um início de safra tecnicamente bem conduzida. No entanto, no oeste da Bahia, uma redução nas chuvas entre fevereiro e o início de março exigiu maior atenção dos produtores”, analisa a meteorologista.

O verão também foi marcado por uma forte onda de calor nesse mesmo período. Porém, desde abril, as temperaturas vêm apresentando declínio gradual. Para a Nottus, o cenário climático de 2025 segue dentro da normalidade e não indica eventos extremos significativos no curto prazo.

Nottus

A Nottus é uma empresa de inteligência de dados e consultoria meteorológica para negócios. Com equipe altamente qualificada, traduz o grande volume de dados sobre fenômenos climáticos em boletins analíticos claros e objetivos, com informações direcionadas aos interesses de seus clientes. A Nottus avalia e consolida referências dos principais modelos de previsão meteorológica, como os americanos Global Ensemble Forecast System (GEFS), Global Forecast System (GFS) e Climate Forecast System (CFS) e o modelo europeu European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF), e também dados detalhados de monitoramento climático do Brasil para entregar soluções confiáveis e acessíveis ao público, valendo-se de tecnologia de ponta, análise de dados e machine learning, e também do olhar experiente e acurado de seus especialistas.

Fonte: Assessoria de Imprensa Nottus



 


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Sustentabilidade

Mercado de soja absorve primeiros números do USDA, acordo EUA-China e bruscas oscilações do óleo – MAIS SOJA

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A semana no mercado brasileiro de soja foi marcada pelos primeiros números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a temporada 2025/26, pelo acordo tarifário entre China e Estados Unidos e pelas bruscas oscilações nos preços do óleo de soja.

O relatório de maio do USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,340 bilhões de bushels em 2025/26, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 52,5 bushels por acre. O mercado esperava uma produção de 4,325 bilhões ou 117,5 milhões.

Os estoques finais estão projetados em 295 milhões de bushels ou 8,03 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 351 milhões de bushels ou 9,55 milhões de toneladas. O USDA, em seu primeiro relatório da nova temporada, está trabalhando com esmagamento de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.

Para a temporada 2024/25, o USDA indicou estoques de passagem de 350 milhões de bushels, abaixo da estimativa do mercado de 370 milhões. As exportações estão projetadas em 1,850 bilhão e o esmagamento em 2,420 bilhões de bushels.

O USDA projetou safra mundial de soja em 2025/26 de 426,82 milhões de toneladas. Para 2024/25, a previsão é de 420,87 milhões de toneladas.

Os estoques finais para 2025/26 estão estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 125,3 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2024/25 estão estimados em 123,18 milhões de toneladas, contra expectativa de 122,6 milhões de toneladas.

O USDA indicou safra brasileira em 2025/26 em 175 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa foi mantida em 169 milhões de toneladas – o mercado esperava 169,1 milhões.

A produção da Argentina em 2025/26 está prevista em 48,5 milhões de toneladas. Para 2024/25, o número foi mantido em 49 milhões, enquanto o mercado esperava 49,3 milhões de toneladas.

As importações da China estão estimadas em 112 milhões de toneladas em 2025/26 e em 108 milhões de toneladas em 2024/25.

Acordo EUA-China

O mercado iniciou a  semana digerindo o acordo comercial fechado entre Estados Unidos e a China, com duração de 90 dias. “O impacto foi imediato, com a Bolsa de Mercadorias de Chicago subindo forte na segunda”, destaca o analista e consultor de Safras & Mercado, Gabriel Viana. Os contratos subiram na terça e na quarta, atingindo os melhores níveis em 10 meses.

Os norte-americanos reduziram as tarifas adicionais impostas às importações chinesas em abril deste ano de 145% para 30%, enquanto as chinesas sobre importações dos Estados Unidos caíram de 125% para 10%.

Outro reflexo, segundo Viana, pode ser uma revisão na área a ser plantada com a oleaginosa nos Estados Unidos este ano. “O corte na área norte-americana pode ser menor que o esperado “, avalia. “O produtor, que estava receoso, pode plantar um pouco mais de soja”, explica.

Para o consultor, caso o acordo seja mantido para o restante da temporada, os impactos serão muito negativos para os prêmios do farelo e do óleo de soja no mercado brasileiro. “Mesmo tendo aproveitado e exportado bem nos primeiros meses deste semestre, se fecharem um bom acordo, com preços atrativos aos chineses, no segundo semestre a demanda da China pode se voltar aos Estados Unidos”, pondera. Se isto se confirmar, os preços brasileiros podem ser mais baixos no curto e médio prazo, pois a oferta é ampla por aqui.

Mas, adverte o analista, o Brasil ainda está mais competitivo no cenário exportador. “É bom lembrar que os Estados Unidos e a China não são parceiros ainda”, adverte. “Em agosto e setembro, quando a colheita norte-americana avançar bem, aí sim vamos ter uma sinalização”, ressalta. “Se os chineses não comprarem bastante, apesar do acordo vão seguir buscando soja na América do Sul”, finaliza.

Óleo de soja

Os contratos do óleo de soja iniciaram a semana com ganhos acentuados e registraram perdas consistentes na quinta. As oscilações bruscas foram determinadas pelas incertezas sobre as metas para a produção de combustíveis, que estão sendo discutidas no Congresso americano.

O mercado teve uma quinta de forte pressão pelos desdobramentos da política de Renewable Volume Obligation (RVO) nos EUA e pelas persistentes tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

Segundo Gabriel Viana, a principal fonte de volatilidade reside na incerteza em torno do RVO. Nesta quarta-feira (14), declarações de Lee Zeldin no Senado norte-americano sugeriram um possível atraso na atualização das metas de mistura para até 2026, contrariando expectativas anteriores de uma divulgação ainda neste semestre.

“Essa notícia impacta negativamente o mercado, especialmente após a aprovação de um projeto de lei na Câmara que impulsionou o otimismo”, apontou Viana.

Segundo o analista, caso o projeto de lei nos EUA seja aprovado integralmente e o RVO atualizado ainda este ano, há risco de potencial escassez de óleos vegetais (soja, milho e canola) nos EUA, diante da remoção de obstáculos e extensão dos créditos até 2031, com México e Canadá considerados como mercado comum.

Fonte: Dylan Della Pasqua e Rodrigo Ramos / Safras News



 

FONTE

Autor:Dylan Della Pasqua e Rodrigo Ramos / Safras News

Site: Safras & Mercado


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Sustentabilidade

Exportação não absorve excedente de oferta e mercado de arroz segue estagnado – MAIS SOJA

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Sem vetores consistentes que promovam tração significativa, o mercado brasileiro de arroz segue atravessando um cenário de estagnação, marcado por pouca oscilação nos preços internos. A afirmação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira. “A dinâmica tem sido de espera, com agentes cautelosos diante da falta de estímulos consistentes, seja no campo da demanda interna ou externa”, relata.

A expectativa se concentra em possíveis gatilhos que venham do câmbio, da reposição dos estoques ou de uma reativação mais vigorosa das exportações. “Mas, até o momento, o ambiente permanece lateralizado, refletindo um setor que aguarda por sinais mais claros de retomada”, pondera.

Entre os desafios enfrentados pelo Brasil estão o fortalecimento da concorrência internacional — com destaque para os países do Mercosul e Estados Unidos —, um dólar relativamente comportado – que tira atratividade dos preços para o importador – e limitações logísticas e comerciais que dificultam a manutenção de mercados já conquistados.

As exportações brasileiras de arroz (base casca) na temporada comercial 2025/26 (mar/abr) apresentaram avanço de apenas 5,07% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 218,98 mil toneladas. No caso do arroz beneficiado, observou-se uma retração de 52,2%, com destaque para a queda nos embarques destinados a Cuba (-86%) e Peru (-62%). “Esse segmento, que normalmente concentra produtos com maior valor agregado, teve desempenho fraco, sugerindo perda de competitividade ou mudanças no padrão de compra de parceiros tradicionais”, explica o analista.

O arroz quebrado, principal produto exportado em volume, também sofreu queda (-23,1%). Ainda assim, o Senegal se consolidou como o maior destino, com alta de 33% nas aquisições (68,66 mil toneladas). Por outro lado, Gâmbia e Serra Leoa reduziram significativamente suas compras.

A grande surpresa do período foi o avanço das exportações do casca, que saltaram de 4,03 mil t para 79,18 mil t, impulsionadas principalmente por Costa Rica, Venezuela e México. “Mercados que até então tinham pouca ou nenhuma representatividade nesse tipo de produto na temporada anterior”, lembra Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (15) em R$ 76,41, queda de 0,06% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, o recuo era de 0,93%. Em relação a 2024, a desvalorização atingia 34,09%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 


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