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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2025

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Proposta cria pacto de conformidade ambiental da soja

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A proposta da deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT), de criar o Pacto de Conformidade Ambiental da Soja, colocando na mesma mesa produtores rurais e indústrias que compram e exportam o grão, começa a entrar em debate no setor produtivo.

A ideia é construir, com base no diálogo e na soma de forças,  um acordo focado na regularidade da produção e na construção de uma imagem sólida e positiva da soja brasileira no mercado internacional.

Para buscar uma solução viável, ficou definido a criação de um Grupo de Trabalho, coordenado pela deputada que se reuniu na sede da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) para debater a proposta.

O Grupo é composto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) e Ministério Público Federal

Entre as ações propostas está o esforço coletivo em atestar e averiguar a produção mato-grossense, garantindo transparência e certificando ao mercado que o grão é produzido de forma sustentável e que cumpre o Código Florestal. 

Outro compromisso é o de não impor nenhuma restrição que não esteja amparada na legislação brasileira. Produtores rurais afirmaram que o avanço só irá acontecer, após a extinção definitiva da moratória da soja.

Conforme a deputada estadual Coronel Fernanda, ao Conexão FPA-MT desta semana, o pacto é uma ação para resolver questões de regularizações que impactam na vida do produtor rural. 

“Eu gosto muito de ações propositivas. Essa é a nossa segunda reunião e melhorou ainda mais com a presença da Sema-MT. Achamos algumas questões importantes, e é importante a visão da indústria e do produtor rural. Nesse momento queremos que o produtor tenha voz na Europa, queremos que o produtor seja reconhecido por tudo o que ele faz de bom”, diz. 

O vice-presidente da Aprosoja-MT, Luiz Bier, afirma que a principal proposta do Pacto é trazer quem está ilegal na atividade e criar mecanismos para que ele se torne legal. 

“A preocupação é algo que possa tornar uma pressão ambiental em cima dos produtores rurais. A gente precisa conseguir enxergar de maneira clara e efetiva os benefícios que isso trará para o meio ambiente e para o produtor rural”, afirma. 

Visão da indústria sobre a proposta 

O presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Andre Nassar, explica que existem dois lados nesse pacto. 

Um lado é o produtor que está de forma legal e os que estiverem irregular, irão buscar formas para se regularizar.

“Esse pacto coloca as indústrias, produtores e Aprosoja para conversarem de novo. E a gente conseguir viabilizar algum trabalho conjunto nesta área de sustentabilidade e legalidade. O Ministério Público Federal tem que estar porque ele cuida da lei no brasil, a Sema-MT e o Ibama também, devido aos embargos. Com todos juntos, a gente valida o produtor que está legal”, pontua. 

Nassar ainda comenta que com esse pacto, os clientes da Abiove poderão entender como “as coisas funcionam” em Mato Grosso, mostrando a legalidade dos produtores rurais e a origem da soja. 

“Existe um divisor de águas entre a gente e a Aprosoja que é a moratória da soja. Na minha visão, a moratória não impede que um pacto desse nasça, porque ele tem muito mais a contribuir para o Brasil e para nós como compradores que temos clientes. Estou convencido que a gente vai mostrar para fora que este pacto vale muito mais que a moratória da soja”, diz Nassar. 

Aprosoja-MT avalia participação no pacto 

O vice-presidente da Aprosoja-MT diz que a entidade ainda está avaliando a participação efetiva na proposta. 

Para ele, ainda é preciso ver os pormenores e que, enquanto a moratória da soja não cair, não irão aumentar a pressão ambiental aos produtores rurais que já é muito grande. 

“Vamos estudar isso com carinho, a intenção é boa e iremos avaliar nos próximos meses”, finaliza. 

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“Ser mãe no agro é inspiração”, diz ex-professora e produtora em Mato Grosso

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“Ser mãe no agro é inspiração. É cuidar da terra e das pessoas com a mesma dedicação”.

Natural do Paraná, Karine Souza cresceu no campo mexendo na ordenha das vacas e auxiliando os pais na lavoura. Há 19 anos ela migrou para Ipiranga do Norte, região do Vale do Araguaia em Mato Grosso, onde trocou a sala de aula pela terra.

“Com sete, oito anos a gente já estava mexendo na ordenha das vacas. Fui criada assim. E minha mãe falou ‘você tem que estudar’. Ela falava que na lavoura não tinha futuro”, conta a produtora.

Formada em biologia, Karine virou professora e decidiu deixar a sua terra natal e apostar no interior de Mato Grosso, mais precisamente em Ipiranga do Norte.

“Uma cidade agrícola, em plena expansão de desenvolvimento econômico”, frisa ao Canal Rural Mato Grosso.

Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Da sala de aula ao Sindicato Rural

A decisão em deixar a sala de aula e voltar para o campo ocorreu após conhecer o marido, que era produtor rural.

Segundo ela, seus conhecimentos quanto aos trabalhos no campo foram crescendo neste meio tempo. Karine salienta que as ações realizadas pelas entidades do setor produtivo, conselhos para com os seus associados, foram de grande ajuda.

A busca e o conhecimento adquirido sobre o campo acabaram levando a produtora a presidir o Sindicato Rural de Ipiranga do Norte por três anos.

“A agricultura sempre foi um campo masculino, mas atualmente as mulheres estão se sobressaindo juntamente ao lado dos homens. Ser agricultura para mim é um grande orgulho”.

Futuro do agro preocupa

Mãe de três, Karina fala com orgulho dos gêmeos João Guilherme e Paulo Marcelo e da caçula Olívia Helena. Os três, por sinal, em especial os meninos de 17 anos, já seguem os passos do pai na lavoura.

Apesar dos ensinamentos aos filhos, Karine revela que de um modo geral há certa preocupação com o futuro do agro.

“Eu enxergo o futuro do agro com muita preocupação. Aqui na propriedade os nossos filhos já acompanham o desenvolvimento das lavouras. A gente já passa para eles. O primeiro trabalho, a primeira experiência com o agro já está sendo dentro de casa”.

Conforme a ex-professora, é muito importante disseminar “essa sucessão familiar já dentro da propriedade com os filhos”.

Outra preocupação é com relação à agricultura em si. “Estamos em um cenário de muita instabilidade jurídica e sem apoio dos governantes. Precisamos de apoio e atenção, pois a agricultura movimenta o país”.


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Rumores de possível negociação entre EUA e China impulsiona o mercado do algodão

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A possibilidade de redução nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China neste final de semana tem agitado o mercado mundial, em especial o do algodão, nos últimos dias. O encontro entre o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, ocorrerá em Genebra (Suíça).

As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (9).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 08/mai cotado a 66,69 U$c/lp (+1,0% vs. 30/abr). O contrato Dez/25 fechou em 68,75 U$c/lp (+1,4% vs. 30/abr).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 887 pts para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 08/mai/25).

Altistas 1 – O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, se reúnem neste final de semana em Genebra (Suíça).  Uma boa sinalização após o encontro pode animar os mercados.

Altistas 2 – Será a primeira negociação oficial dos dois países após o “Tarifaço” de Donald Trump. A disposição de Pequim em negociar com Washington animou o mercado.

Altistas 3 – A umidade do subsolo no Oeste Texas deixa muito a desejar e ainda há um longo caminho a percorrer, indicando que a safra vai depender de várias chuvas no momento certo.

Baixistas 1 – A União Europeia está preparando uma atualização em suas contramedidas contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, o que pode acirrar as tensões.

Baixistas 2 – O governo dos EUA demonstrou pouca disposição em reduzir as tarifas sobre produtos chineses, o que dificulta o avanço das negociações comerciais.

Baixistas 3 – O acirramento das tensões entre Índia e Paquistão, duas potências nucleares, preocupa o mundo.

China 1 – Em seu último relatório, o Cncotton manteve todas as estimativas anteriores. A produção de algodão em 2024/25 ficou em 6,68 milhões tons; o consumo em 8 milhões tons e a importação em 1,6 milhão tons.

China 2 – O presidente Lula viaja até Pequim, na China, para uma visita oficial de Estado ao país. A previsão é que sejam assinados atos de parceria nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, entre outras.

China 3 – A ApexBrasil aproveita a missão oficial e realiza na quarta (14) um seminário sobre segurança alimentar. A Abrapa, por meio do programa Cotton Brazil, será uma das entidades brasileiras a participar.

EUA 1 – Com as últimas chuvas no Texas, principal estado produtor dos EUA, os níveis de umidade do solo melhoraram. De forma geral, o plantio continua à frente da média de cinco anos, embora haja atraso em partes do Delta do Mississipi.

EUA 2 – Em seu mais recente relatório de safra, o USDA informou que o plantio atingiu 21% da área plantada, um pouco acima da média de cinco anos (20%).

Índia x Paquistão 1 – Nesta semana, Índia e Paquistão trocaram ataques aéreos na fronteira da Caxemira. Pelo menos 44 pessoas morreram. O conflito começou em 1947 e preocupa o mundo por serem duas nações com armas nucleares.

Índia x Paquistão 2 – A tensão afeta a cotonicultura paquistanesa, já que a Índia suspendeu o fornecimento de água a importantes províncias produtoras no Paquistão, como Punjab e Sindh.

Turquia 1 – Em março, a Turquia importou 81.395 tons de algodão, maior valor mensal desde jul/24. O Brasil foi o principal fornecedor, com 30.841 tons (37,8%).

Turquia 2 – No ano, a importação turca soma 490.780 tons, +15,9% a mais que as 423.390 tons de 2023/24. O Brasil foi responsável por 34% desse volume.

Austrália 1 – Chuvas na Austrália, que a princípio pareciam prejudicar a colheita de algodão, acabaram fornecendo a umidade necessária para o desenvolvimento das maçãs, elevando a safra a níveis quase recordes, com algumas estimativas chegando a 1.26 milhão tons (USDA estima 1,18 milhão tons).

Austrália 2 – A colheita avança em grande parte do país sob céu claro, enquanto as algodoeiras iniciam o processamento.

Agenda – Na próxima segunda-feira (12), o USDA divulga as estimativas mundiais de Oferta e Demanda de algodão, com as primeiras estimativas de 2025/26.

Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 239,1 mil tons em abril, leve queda (-0,9%) em relação aos embarques de abril/24 (241,4 mil tons).

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

Fonte: Abrapa

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Fazendas de R$ 30 milhões teriam motivado execução de advogado a mando de casal preso

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Conteúdo/ODOC – Os empresários Julinere Goulart Bentos e César Jorge Sechi, de Primavera do Leste, formam o casal preso pela Polícia Civil de Mato Grosso na manhã desta sexta-feira (9), acusados de serem os mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido em julho de 2024, em Cuiabá.

De acordo com a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a motivação do crime está relacionada a uma longa disputa judicial por dois imóveis rurais avaliados em R$ 30 milhões, localizados no município de Novo São Joaquim.

Renato Nery havia recebido essas propriedades como pagamento de honorários advocatícios e travava uma batalha legal contra Julinere e César pela posse das terras.

Em 2020, o juiz Alexandre Meinberg Ceroy rejeitou um embargo de terceiros apresentado pelo casal, aplicando uma multa de R$ 300 mil por litigância de má-fé, após constatar a apresentação de documentos falsos no processo.

A DHPP diz ter reunido provas suficientes que indicam que o casal ordenou a execução para se livrar do advogado, visto como um obstáculo em seus negócios.

Os mandados foram cumpridos no Condomínio Cidade Jardim, onde o casal reside, que já foi alvo de buscas e prisões anteriores, e também em uma segunda casa que fica em outro endereço na cidade.

Após cumprimento das buscas e das prisões temporárias, o casal será apresentado na audiência de custódia e posteriormente encaminhado até a sede da DHPP, em Cuiabá.

Perfil dos empresários

Julinere Goulart Bentos é proprietária de uma loja de joias, AH.Julinere Goulart Joias, fundada em maio de 2024 em Primavera do Leste.

Ela também é dona de uma propriedade na zona rural de Juara. O CNPJ vinculado à fazenda foi aberto em abril de 2024.

A principal atividade descrita no registro é o cultivo de soja e, as secundárias, de arroz, milho e criação de bovinos para corte.

A empresária é conhecida por ostentar viagens e um estilo de vida luxuoso nas redes sociais.

César Jorge Sechi, seu companheiro, também atua no setor empresarial.

O assassinato

Renato Nery foi assassinado a tiros em frente ao seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no dia 5 de julho de 2024.

Câmeras de segurança registraram o momento em que ele foi baleado ao sair de seu veículo.

O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.

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