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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2025

Sustentabilidade

Estresse hídrico impacta mais de 1,3 milhão de hectares de soja em Mato Grosso do Sul – MAIS SOJA

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Com base nas informações levantadas pelo Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, na segunda semana de janeiro de 2025, todas as regiões do estado estão em pleno desenvolvimento fenológico vegetativo e reprodutivo. Nas regiões norte, nordeste, oeste e sudeste as condições das lavouras de soja são majoritariamente boas, variando de 74,7% a 93,5%. As condições regulares nestas regiões variam entre 6,1% e 17,8%, e as condições ruins são de até 7,5%.  Por outro lado, as regiões sudoeste, centro, sul-fronteira e sul apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nestas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 25,6% em condições ruins. As condições regulares variam entre 14,6% e 34,6%, e as boas condições estão entre 39,8% e 69,3%.

Ainda de acordo com a equipe técnica da Aprosoja/MS, a cultura de soja de Mato Grosso do Sul passa em um período decisivo. Com base na avaliação semanal, cerca de 1,3 milhão de hectares estão afetados pelo estresse hídrico, representando 29% da área total. A baixa precipitação impactou principalmente os municípios da região sul do estado, com cerca de 24 municípios abaixo da produtividade média estadual estimada.

Conforme o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta, a região sul está há 30 dias com seca moderada, com poucas chuvas variando entre 1,4 mm e 66,6 mm, e 10 dias de seca severa, sem precipitações. “As lavouras mais atingidas são aquelas implantadas entre setembro e meados de outubro. Em dezembro, essas lavouras iniciaram o período de enchimento de grãos e, agora, em janeiro, estão no período de maturação e colheita”, aponta.

Na data do dia 10 de janeiro aproximadamente 32% das lavouras estão nos estádios fenológicos mais críticos, divididas em 16% em enchimento de grãos, 14% com grãos cheios e 2% no início da maturação, com grande parte na região sul, que costuma plantar antecipadamente.

Nesta semana, é previsto o retorno das chuvas em alguns municípios. Se a previsão se confirmar, espera-se volumes de até 203 mm para a região sul.

A colheita deste ano está prevista para começar na penúltima semana de janeiro. No entanto, a maior concentração da colheita está programada para ocorrer entre 14 de fevereiro e 21 de março, abrangendo 86% do total. A colheita deve continuar até o dia 18 de abril.

Mais informações sobre o cenário das lavouras de soja e de milho, clima e mercado de grãos podem ser obtidas aqui.

Foto de capa: Arquivo Aprosoja MS

Fonte: Crislaine Oliveira/Aprosja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Sustentabilidade

Embrapa destaca que futuro do agro será pautado pela sustentabilidade

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Nas últimas 5 décadas o Brasil se desenvolveu ao ponto de se tornar um dos maiores players do agronegócio em âmbito mundial. A perspectiva da Embrapa é que nos próximos 50 anos, haverá uma necessidade cada vez maior por produtos agrícolas certificados. Ainda mais, pela sustentabilidade, baixa emissão de carbono e resiliência às mudanças do clima. 

O assunto foi o mote da celebração do aniversário de 52 anos da Embrapa, que aconteceu no dia 7 de maio em Brasília. Na análise dos representantes do governo e da iniciativa privada, presentes na ocasião, a sustentabilidade será o diferencial para um futuro da agricultura.

“O Brasil, como um dos maiores produtores agrícolas do planeta, carrega uma imensa responsabilidade, mas também uma extraordinária capacidade: a de liderar pelo exemplo. Temos demonstrado ao mundo que é possível produzir alimentos, fibras e energia com sustentabilidade, desenvolvendo tecnologias que minimizam o impacto ambiental e, ao mesmo tempo, ampliam a eficiência no uso dos nossos recursos naturais.”, disse a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, no discurso de abertura da solenidade.

Silvia comentou ainda sobre a trajetória da empresa. Ressaltou que a Embrapa “nasceu do sonho de um país que queria vencer a fome com conhecimento, transformar desafios em oportunidades e afirmar sua soberania por meio da agricultura.” 

Dentre outros pontos destacados nos discursos dos representantes presentes, o papel que a Embrapa tem desenvolvido para tornar mais fácil o caminho rumo ao futuro sustentável foi um dos pontos altos.

*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas

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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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Sustentabilidade

Inoculante biológico melhora crescimento de Paineira Rosa

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Um estudo conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), utilizando mudas de Paineira Rosa, conseguiu resultados promissores. As plantas tiveram um aumento de 8 cm na altura média com a otimização na proporção de composto do substrato. O objetivo do estudo é explorar os benefícios do uso de diferentes volumes de composto orgânico.

Outro foco da pesquisa foi testar o uso do inoculante biológico Azospirillum brasilense. Este aditivo microbiano tem como unção promover o crescimento vegetal.

O trabalho busca entender como estas práticas beneficiam o desenvolvimento da muda, utilizada para reflorestamento e arborização urbana.

“As mudas tratadas com inoculante atingiram altura máxima de 68,23 cm com 44% de composto, enquanto as sem inoculante alcançaram 60,2 cm com 46% de composto. Além disso, observou-se maior crescimento do diâmetro do caule no tratamento com inoculante, demonstrando seu impacto positivo no desenvolvimento inicial das plantas” afirma Estêvão Vicari Mellis, pesquisador do IAC.

Os substratos utilizados no estudo, formados por areia, utilizam diferentes proporções de um composto produzido na Usina Verde, na fazenda Santa Eliza do IAC. Segundo Mellis, as mudas de paineira apresentaram desenvolvimento significativamente superior com o uso combinado do composto e do inoculante.

O alvo da pesquisa é promover práticas agrícolas mais sustentáveis e com impacto ambiental positivo. Sobretudo, além do aprimoramento nas técnicas de adubação, o projeto visa criar alternativas para a compensação da emissão de gases do efeito estufa. Alinhando, assim, o cultivo à gestão das mudanças climáticas.

“Os objetivos vão além dos laboratórios: as mudas cultivadas poderão ser usadas para mitigar emissões de GEE geradas por outros projetos de pesquisa. Este diferencial, alinhado às tendências globais de sustentabilidade, busca atrair investidores de parcerias público-privadas para dar continuidade a esse trabalho e ampliar o alcance do projeto”, como afirma Mellis.

*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas

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Agro MT