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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2025

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou de forma mista com ajustes de mercado e dados da Conab – MAIS SOJA

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Comentários referentes à 14/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 14/01

O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,14%, ou $ 1,50 cents/bushel a $ 1043,00. A cotação de março, fechou em baixa de -0,52% ou $ -5,50 cents/bushel a $ 1047,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,65 % ou $ -2,0 ton curta a $ 305,8 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,50 % ou $ 0,23/libra-peso a $ 46,22.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa fecharam com leves altas e baixas com ajustes do mercado, após uma alta vertiginosa em três sessões. Como fator de pressão sobre a soja, a Conab fez um aumento marginal da estimativa da safra 2025 de 166,21 para 166,33. Os dados ainda estão abaixo da estimativa do USDA e longe das consultorias brasileiras.

A Anec elevou a perspectiva de exportação em janeiro, adiantando a ideia de uma mudança de atenção da demanda internacional para o Brasil. Por outro lado, os operadores americanos esperam que o próximo relatório sobre esmagamento no país mostre uma alta de 5,2% no volume de soja processada, acima de dezembro, mês que já apresentou dados recordes. Os europeus mantêm a demanda pelo grão ativa e estão com as importações 14% acima do ano anterior.

Uma venda idêntica à do dia anterior, de 198 mil toneladas de soja para a China, foi registrada nesta terça.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
PARANÁ-COLHEITA ATINGE 2% E HÁ LAVOURAS COM SECA (altista)

No Paraná, Estado que costuma ser o segundo maior produtor de soja do Brasil, o Departamento de Economia Rural (Deral) marcou ontem um avanço da colheita da oleaginosa em 2% da área apta, contra 7% % mesmo período em 2024, e destacou a piora das condições das lavouras devido ao clima seco na região. “A colheita continua lenta, com produtividade abaixo da média.

A preocupação com chuvas irregulares aumentou com mais uma semana de tempo seco em grande parte do estado e técnicos de campo relataram perdas e um ciclo mais curto”, disse a agência. Deral considerou, no entanto, que há áreas que ainda podem produzir acima do esperado caso as chuvas retornem e considerou 83% das lavouras em “boas” condições, ante 90% na semana anterior e 64% no ano atual atrás.

Nesse contexto, o Deral projeta o volume da colheita de soja do estado em 22,18 milhões de toneladas, 20% acima do ciclo anterior.

CONAB-NÚMEROS CONTINUAM MUITO ABAIXO DAS CONSULTORIAS (altista)

Em seu relatório mensal, a Conab elevou hoje a estimativa da produção de soja no Brasil de 166,21 para 166,33 milhões de toneladas e manteve inalteradas as exportações do grão in natura em 105,48 milhões, as de farelo em 22 milhões e as de óleo, 1,40 milhão. Na sexta-feira, o USDA estimou essas variáveis em 169, 21 e 1,55 milhões de toneladas, respectivamente.

BRASIL-COLHEITA ESTÁ EM 0,3% CONTRA 1,7% DO ANO ANTERIOR (altista)

Ontem, em seu relatório semanal de safra, a Conab informou que a colheita de soja no Brasil ficou em 0,3% da área apta, ante 0,2% na semana anterior e 1,7% no mesmo período. Em Mato Grosso, 0,7% das lavouras foram colhidas, em comparação com 3,9% no mesmo período do ano passado. Além disso, a agência informou que o progresso da semeadura foi concluído em 98,8% da área planejada.

CONSULTORIA ESTIMA PRODUÇÃO 6 MT ACIMA DA CONAB (baixista)

Por sua vez, a empresa AgResource elevou ontem sua previsão para a safra de soja 2024/2025 no Brasil de 170,04 para 172,07 milhões de toneladas. “O avanço das chuvas sobre as áreas centro-norte pode ajudar a compensar potenciais perdas específicas em alguns estados e regiões”, disse a consultoria.

EUA-MAIS VENDA DE SOJA (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja dos EUA para 2024/2025 para a China, por 198.000 toneladas. Vale lembrar que ontem a organização relatou uma operação semelhante.

Fonte: T&F Agroeconômica



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Sustentabilidade

Ritmo moderado e preços estáveis marcam mercado brasileiro de algodão – MAIS SOJA

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Ao longo da semana, o mercado físico do algodão manteve um ritmo moderado, com negócios pontuais e interesse concentrado em contratos para entrega futura. As negociações no início da semana foram marcadas por volumes modestos e cotações variando entre estabilidade e leve alta.

Na terça-feira, houve movimentação tanto no mercado spot quanto para entrega em 30 dias, mas sem grande intensidade. A quarta-feira foi ainda mais calma, com baixa demanda para entrega imediata, embora tenha surgido algum interesse por contratos para 30 dias e para a safra de 2026. Já na quinta-feira, as praças de comercialização registraram atividade moderada, com os preços permanecendo praticamente inalterados.

Para o algodão colocado na indústria de São Paulo, o valor oscilou na faixa de R$ 4,33/libra-peso na quinta-feira, dia 8. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,35/libra-peso, desvalorização de 0,46%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma paga ao produtor ficou em R$ 4,16 por libra-peso no dia 8, o que corresponde a R$ 137,63 por arroba. Este valor recuou 0,36% em relação a R$ 4,18 por libra-peso (ou R$ 138,13 por arroba), quando a pluma trocava de mão na semana passada.

Expectativa de produtividade da safra 2024/25 – Imea

Com o fim do beneficiamento do algodão da safra 23/24 em Mato Grosso, foi possível consolidar a produção de pluma do ciclo, a qual ficou em 2,60 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume é 2,03% inferior ao da estimativa passada, devido ao menor rendimento para o ciclo, porém, a produção ainda é 11,91% superior ao da safra 2022/23.

Já com relação à safra 2024/25, a estimativa, de maio/25, de área permaneceu em 1,51 milhão de hectares, elevação de 2,97% em relação à safra 2023/24. No entanto, a produtividade esperada apresentou aumento de 1,72% em relação à projeção passada, ficando em 289,15 arroba/ha, pautado pelas condições climáticas favoráveis no estado, o que permitiu o bom desenvolvimento das lavouras mesmo com 46,52% da área sendo semeada fora da janela considerada ideal.

Por fim, diante do aumento na expectativa de produtividade, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,53 milhões de toneladas, aumento de 2,07% no comparativo anual. As informações partem do Imea.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 


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Sustentabilidade

Exportações brasileiras de arroz patinam e mercado não ganha força – MAIS SOJA

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Uma combinação de fatores internos e externos continua a pressionar o mercado brasileiro de arroz, dificultando sua competitividade no cenário internacional. A afirmação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

As exportações enfrentam obstáculos crescentes, com mais um revés registrado recentemente: a perda de um carregamento de arroz em casca para o Uruguai. “A principal razão está nos preços menos atrativos praticados pelo Brasil em comparação aos vizinhos do Mercosul”, explica o analista.

Essa diferença tem inviabilizado negócios, especialmente em um mercado onde o preço continua sendo fator decisivo. “A rigidez do produtor brasileiro em manter as pedidas elevadas, embora compreensível diante dos custos internos, revela um descompasso com a estratégia mais flexível e agressiva dos vizinhos”, explica o consultor.

“Uruguai e Paraguai, tradicionalmente mais pragmáticos, tendem a escoar seus estoques mesmo com prejuízo pontual, priorizando liquidez e equilíbrio de mercado”, exemplifica Oliveira. “O Brasil, ao manter uma postura mais conservadora e menos orientada à exportação como válvula de escape, corre o risco de encerrar o ano com significativo volume estocado, enquanto os concorrentes terão limpado seus armazéns”, prevê.

Em abril, segundo dados do MDIC, a balança comercial do arroz registrou o seguinte cenário: nas exportações, foram embarcadas 28,7 mil toneladas de arroz em casca e 37,8 mil toneladas de arroz beneficiado. Nas importações, o país adquiriu 3,1 mil toneladas de casca e expressivos 71,9 mil toneladas de arroz beneficiado. Convertendo todos os volumes para base casca, o mês encerrou com déficit de 24,5 mil toneladas.

“Se não houver revisão urgente na política de comercialização externa — seja por parte dos produtores, seja por parte dos agentes exportadores — o país poderá não apenas acumular estoques volumosos, como também contribuir para a formação de um ambiente interno ainda mais pressionado pela oferta excedente e retração de preços”, finaliza.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) fechou a quinta-feira (8) em R$ 76,46, queda de 0,08% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, o recuo era de 0,37%. Em relação a 2024, a desvalorização atingia 30,86%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 


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Sustentabilidade

Até quando podemos aplicar 2,4-D na pós-emergência no trigo? – MAIS SOJA

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O controle de plantas daninhas no trigo é determinante para a manutenção do potencial produtivo da cultura. As plantas daninhas matocompetem com as plantas de trigo por recursos como água, radiação solar e nutrientes, prejudicando o crescimento da cultura, a produtividade da lavoura e a qualidade do trigo produzido.

Embora distintas práticas de manejo possam ser utilizadas para o controle das plantas daninhas, o controle químico por meio do emprego de herbicidas é o método mais utilizado em escala comercial. Herbicidas seletivos a base de  iodosulfuron-methyl, metsulfuron-methyl, bentazone e 2,4-D, são utilizados para o controle de plantas daninhas de folha larga (dicotiledôneas) em lavouras de trigo.

Sobretudo, alguns cuidados necessitam ser adotados ao empregar herbicidas na pós-emergência do trigo, para que danos à cultura não sejam observados, especialmente se tratando de herbicidas hormonais como o 2,4-D, considerado um mimetizador da auxina que atua como regulador do crescimento.

Uma das principais dificuldades relacionadas ao uso do 2,4-D do trigo diz respeito ao momento ideal de aplicação. A maioria das bulas recomenda que a realização de apenas uma pulverização do 2,4-D na pós-emergência do trigo, em período e dose recomendada, a fim de evitar efeitos fitotóxicos à cultura.

O uso do 2,4-D provoca mudanças metabólicas e bioquímicas nas plantas. O mecanismo de ação envolve os sistemas enzimáticos carboximetil celulase e RNA polimerase, que influenciam a plasticidade da membrana celular e o metabolismo de ácidos nucléicos. Altas concentrações desses produtos nas regiões meristemáticas do caule ou da raiz reduzem a síntese de ácidos nucléicos em plantas sensíveis (Rizzardi s.d.).

Embora o trigo seja considerado tolerante ao 2,4-D, essa tolerância varia de acordo com o posicionamento do produto e dose do herbicida. De acordo com Rizzardi (s.d.), aplicações muito precoces podem causar deformações morfológicas. A aplicação de 2,4-D pode reduzir o rendimento de grãos pela interferência nos primórdios de espiguetas, localizadas no ápice de crescimento (geralmente denominado “ponto de crescimento”). Já aplicações tardias (após o início do alongamento) causam redução no rendimento de grãos devido à interferência na fase de esporogênese.

Dentre os principais sintomas de toxicidade observados no trigo em função da aplicação equivocada do 2,4-D, destacam-se a má formação das espigas, folhas enroladas, a estatura reduzida das plantas e a retenção das espigas no colmo após a elongação (Figura 1).

Figura 1. Sintomas de toxidade de fitotoxidade de 2,4-D em trigo.
Fonte: OR Sementes.
Até quando aplicar 2,4-D no trigo para evitar efeitos fitotóxicos?

No geral, recomenda-se que seja realizada apenas uma pulverização de 2,4-D na pós-emergência do trigo. A fase compreendida entre o estádio do afilhamento e o início da elongação do colmo é o período de maior tolerância do trigo ao 2,4-D (Rizzardim s.d.).

Para maior eficiência no controle, o 2,4-D deve ser aplicado quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 6 folhas. Em trigo a partir do estádio do início do perfilhamento  até o início da elongação, antes do início da diferenciação floral (Roman; Varga;, Rodrigues, 2006; Almeida, 2024; Rizzardi, s.d.), o 2,4-D pode ser aplicado sem prejuízos, desde que seguidas as orientações presentes na bula do herbicida.

Figura 2. Período recomendado para aplicação do 2,4-D em trigo, para o controle de plantas daninhas de folha larga.


Veja mais: Por que e quando aplicar regulador de crescimento no trigo?


Referências:

ALMEIDA, J. L. INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA TRIGO E TRITICALE: SAFRAS 2024 & 2025. Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, 2024. Disponível em: < https://static.conferenceplay.com.br/conteudo/arquivo/infotecnitrigotriticalesafras20242025livrodigitalfinal-1721832775.pdf >, acesso em: 07/05/2025.

RIZZARDI, M. A. MANEJO QUÍMICO: 2,4-D EM TRIGO. Up. Herb. Disponível em: < https://www.upherb.com.br/int/2-4-d-em-trigo#:~:text=Em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%20cultura%20do,ao%20in%C3%ADcio%20da%20diferencia%C3%A7%C3%A3o%20floral. >, acesso em: 07/05/2025.

ROMAN, E. S; VARGAS, L. RODRIGUES, O. MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM TRIGO. Embrapa, Documentos, n. 63, nov. 2006. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/852518/1/pdo63.pdf >, acesso em: 07/05/2025.


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