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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2025

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Veja como foi a semana da soja

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Apesar de alguns problemas pontuais com o clima, as lavouras brasileiras de soja se desenvolvem bem e os indicativos são de que será colhida a maior safra da história. A previsão de produção para a safra 2024/25, de acordo com o mais recente levantamento da Safras & Mercado, aponta um total de 173,71 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 14,1% em relação à safra da temporada anterior, que foi de 152,3 milhões de toneladas.

Em setembro, a estimativa era de 171,78 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 1,12% na projeção atual. A área destinada ao cultivo da soja também teve aumento, estimada em 47,47 milhões de hectares, o que representa uma expansão de 2,2% em relação aos 46,48 milhões de hectares da safra 2023/24. Além disso, a produtividade média deve passar de 3.295 para 3.678 quilos por hectare.

Rafael Silveira, analista e consultor de Safras & Mercado, aponta que a revisão das estimativas foi motivada por fatores climáticos e, consequentemente, pela produtividade observada nas lavouras. O ajuste mais recente se concentra na região Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso, que apresenta um quadro muito favorável nas lavouras, com uma produtividade média de cerca de 63,4 sacas por hectare (ou 3.800 kg/ha), projetando uma safra de aproximadamente 47,7 milhões de toneladas.

Por outro lado, algumas condições climáticas desfavoráveis no sul do Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul podem resultar em reduções de produtividade nessas regiões, o que foi refletido na revisão para baixo das estimativas nessas áreas. Também se espera uma leve redução na safra do Paraná.

Comercialização da soja

A comercialização da soja da safra 2023/24 já avançou consideravelmente, atingindo 98,3% da produção projetada, conforme dados de Safras & Mercado até 10 de janeiro. Em comparação, em 6 de dezembro, esse número era de 95,6%. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 95% da produção, e a média dos últimos cinco anos para o período é de 96,8%.

Com uma safra estimada em 173,71 milhões de toneladas para 2024/25, espera-se que a comercialização antecipada atinja cerca de 35%, o equivalente a 60,83 milhões de toneladas. Isso representa um aumento em relação à comercialização antecipada do ano passado, que foi de 29,1%, e também está acima da média histórica de 39%, embora abaixo do número do relatório anterior, que apontava 31,2%.

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Floricultura brasileira espera aumento de 8% no comercio de flores para o Dia das Mães

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Considerada o Natal do setor de flores e plantas ornamentais por representar 16% do comércio anual desses produtos, as vendas no Dia das Mães é aguardada com bastante otimismo pelos produtores, distribuidores, floriculturas, garden centers, redes de supermercado e demais varejistas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), os produtores, principalmente os associados às cooperativas, já venderam antecipadamente entre 60% e 95%, dependendo da espécie, de toda a produção programada para a data.

“Essa logística permite aos atacadistas garantirem tanto preço quanto produto para a ocasião”, lembra Renato Opitz, diretor do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura.

A expectativa é a de que as vendas sejam 8% melhores do que em 2023. O Dia das Mães responde por 16% do comércio anual de flores e plantas ornamentais, sendo, por isso, considerado o “Natal” da floricultura brasileira, aponta a Ibraflor.

Vários produtores aguardaram para lançar novas variedades para alavancar as vendas no Dia das Mães, mas as flores mais procuradas nesta data são as rosas, as orquídeas, as hortênsias, os girassóis, as gérberas, os lírios e outras plantas com flores clássicas ou coloridas.

Logística para entrega das flores

O Ceaflor, maior mercado de flores, plantas e acessórios para floricultura, paisagismo e decoração do país, localizado em Jaguariúna (SP), teve que incrementar a logística de distribuição para que as flores e plantas cheguem nos pontos de vendas no Dia das Mães. Segundo a empresa, cerca de 1.500 caminhões e utilitários devem fazer o transporte, por dia, nas datas que antecedem a celebração, representando o dobro da movimentação habitual.

A procura é tanta que, tão logo seja concluída a colheita para atender a procura deste ano, o produtor iniciará o plantio das mudas já encomendadas há um ano para breeders (melhoristas) holandeses para o comercializá-las para o Dia das Mães do ano que vem (2025).

Campanhas

Os associados do Ibraflor e o Instituto investiram em campanhas para destacar os relacionamentos afetivos, o que faz com que o ato de presentear com flores tenha um significado ainda mais profundo.

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Resistência aos antimicrobianos é tema de fórum em Brasília

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Brasília foi sede do I Fórum RAM AGRO 2025 – Aves e Suínos. Na ocasião, foram debatidos os resultados do Programa de Vigilância e Monitoramento em Aves e Suínos e a necessidade do uso responsável de antimicrobianos em animais.

A resistência aos antimicrobianos é um dos maiores desafios para a saúde pública, com impactos significativos na saúde humana e animal. O tema é abordado globalmente sob a perspectiva da Uma Só Saúde, que integra as áreas de saúde humana, animal e ambiental.

O uso responsável e prudente de antimicrobianos em animais, além de promover a saúde e o bem-estar animal, é essencial para o controle e a prevenção da resistência de microrganismos a antibióticos.

Os resultados levam em consideração o andamento do Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PAN-BR AGRO), atualmente em sua 2ª etapa (2023-2027), bem como os resultados da 1ª fase do Programa de Vigilância e Monitoramento da Resistência aos Antimicrobianos. A Secretaria de Defesa Agropecuária foi a responsável pelo encontro.

Os resultados do Programa de Vigilância e Monitoramento foram reapresentados ao setor produtivo de aves e suínos, representado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Durante o evento as empresas do setor de aves e suínos compartilharam seus cases, projetos e iniciativas voltadas à redução da necessidade de uso de antimicrobianos em suas cadeias produtivas. Estiveram presentes BRF S.A., Seara Alimentos, Frimesa e C. Vale Cooperativa Agroindustrial.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Fórum teve como objetivo mapear os cenários atuais e viabilizar, junto ao setor produtivo, a pactuação de medidas concretas relacionadas ao tema, entre as quais:

  • Assumir compromissos para reduzir a necessidade do uso de antimicrobianos, por meio do fortalecimento das medidas de biosseguridade, higiene, prevenção de infecções, melhoria do bem-estar animal e boas práticas veterinárias, especialmente quanto ao uso de antimicrobianos pertencentes a classes consideradas de importância crítica para a medicina humana;
  • Estabelecer protocolos para o uso racional de antimicrobianos no tratamento dos principais tipos de infecções;
  • Incentivar a produção de conhecimento, pesquisas e inovações voltadas a estratégias de contenção da resistência aos antimicrobianos (RAM) na agropecuária, considerando a realidade e as particularidades brasileiras; e
  • Desenvolver ações robustas e efetivas de comunicação e capacitação para todos os elos da cadeia produtiva, promovendo o uso racional e responsável de antimicrobianos.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi representada no evento pela Embrapa Suínos e Aves, que apresentou os trabalhos de pesquisa em andamento sobre o tema e participou dos debates.

Resistência aos antimicrobianos

Os médicos veterinários devem seguir rigorosamente seu código de conduta profissional e prescrever antimicrobianos com base em critérios clínicos e epidemiológicos, preferencialmente respaldados por diagnóstico laboratorial. A prescrição não deve ser influenciada por incentivos econômicos, e a quantidade indicada deve limitar-se à necessária para o tratamento dos animais sob sua responsabilidade.

A próxima edição do Fórum, que integra as ações do PAN-BR AGRO, está prevista para o segundo semestre de 2025.

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Chuva não dá ‘trégua’ e previsão do tempo aponta risco de alagamentos e deslizamentos; saiba onde

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A semana que se inicia nesta segunda-feira (11) deve trazer grandes contrastes climáticos para diversas regiões do país. Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, o alerta fica para o litoral sul da Bahia, onde a previsão do tempo dá indícios de chuvas fortes, com acumulados entre 100 e 150 mm. Esse volume de chuva aumenta o risco de alagamentos e deslizamentos, especialmente em cidades como Teixeira de Freitas. Além disso, ventos de até 50 km/h podem atingir a região.

Os estados de Sergipe e Alagoas entram em estado de atenção, com possibilidade de precipitações moderadas e contínuas que devem atingir inclusive as capitais. No interior nordestino, o cenário é oposto: a umidade relativa do ar tende a cair, mantendo o tempo firme em boa parte da região e exigindo cautela com a irrigação.

O tempo no Sul do país

No Sul, a previsão indica uma semana seca na maior parte dos estados. As chuvas se concentram no litoral do Paraná e de Santa Catarina, mas sem grandes volumes. O Rio Grande do Sul deve ter dias ensolarados e temperatura em elevação, com manhãs ainda frias.

Chuvas fracas

O Sudeste terá uma semana com o tempo nublado. As chuvas serão fracas, especialmente no Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de São Paulo. A entrada de uma massa de ar frio deve reduzir as temperaturas, mas sem comprometer as atividades no campo.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, o destaque é o calor intenso. Em grande parte da região, os termômetros podem alcançar os 37°C, provocando estresse térmico em lavouras e no gado. Apenas o sul de Goiás deve receber chuvas mais leves, que ajudam a manter a umidade do solo.

Tempo no Norte indica chuvas volumosas

Na Região Norte, o extremo norte do Pará e Roraima devem registrar volumes de chuva superiores a 150 mm, o que pode dificultar o escoamento da produção e afetar as estradas. O restante da região terá pancadas de chuva regulares, especialmente no Amazonas e no Amapá. Já Tocantins, Rondônia e sul do Pará enfrentam tempo mais seco e temperaturas elevadas.

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