Sustentabilidade
Preços do milho sobem no Brasil, com retenção de oferta por produtores – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou preços em alta ao longo da semana, com um movimento de retenção de oferta por parte dos produtores.
Segundo a Safras Consultoria, em algumas localidades do Paraná e em São Paulo houve especulação em torno dos preços, em meio ao clima mais seco previsto para o Sul do Brasil nos próximos dias. O fator cambial também mexeu com o mercado, favorecendo novos movimentos de negócios voltados a exportação, o que limita a disponibilidade interna de oferta.
A tendência é de que os produtores passem a se concentrar nas atividades de colheita e de escoamento da soja, tornando os fretes para deslocamento de milho a longas distâncias caros e com disponibilidade limitada. Os consumidores até seguem buscando lotes para a recomposição dos estoques de milho, mas a busca ainda não se mostrou muito intensa nessa primeira semana de negócios de 2025.
No cenário internacional, a Bolsa de Chicago registrou bastante volatilidade ao longo da semana, com as atenções voltadas ao relatório de oferta e demanda de janeiro, que será divulgado na tarde desta sexta-feira (10). Fatores como a seca na Argentina e as chuvas no centro-norte do Brasil também influenciaram os negócios na Bolsa de Chicago.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 71,72 no dia 9 de dezembro, alta de 1,41% frente aos R$ 70,72 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 71,00, alta de 1,41% frente aos R$ 70,00 praticados na última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 79,00 na semana, avanço de 5,41% frente aos R$ 74,00 da semana passada. Na região da Mogiana paulista, o cereal avançou 4,17%, de R$ 72,00 para R$ 75,00.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca seguiu em R$ 68,00 por saca. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço continuou em R$ 72,00 a saca.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 1,48%, de R$ 67,00 para R$ 68,00. Em Rio Verde, Goiás, a saca seguiu também avançou 1,48%, de R$ 67,00 para R$ 68,00.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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Sustentabilidade
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Sustentabilidade
Inoculante biológico melhora crescimento de Paineira Rosa

Um estudo conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), utilizando mudas de Paineira Rosa, conseguiu resultados promissores. As plantas tiveram um aumento de 8 cm na altura média com a otimização na proporção de composto do substrato. O objetivo do estudo é explorar os benefícios do uso de diferentes volumes de composto orgânico.
Outro foco da pesquisa foi testar o uso do inoculante biológico Azospirillum brasilense. Este aditivo microbiano tem como unção promover o crescimento vegetal.
O trabalho busca entender como estas práticas beneficiam o desenvolvimento da muda, utilizada para reflorestamento e arborização urbana.
“As mudas tratadas com inoculante atingiram altura máxima de 68,23 cm com 44% de composto, enquanto as sem inoculante alcançaram 60,2 cm com 46% de composto. Além disso, observou-se maior crescimento do diâmetro do caule no tratamento com inoculante, demonstrando seu impacto positivo no desenvolvimento inicial das plantas” afirma Estêvão Vicari Mellis, pesquisador do IAC.
Os substratos utilizados no estudo, formados por areia, utilizam diferentes proporções de um composto produzido na Usina Verde, na fazenda Santa Eliza do IAC. Segundo Mellis, as mudas de paineira apresentaram desenvolvimento significativamente superior com o uso combinado do composto e do inoculante.
O alvo da pesquisa é promover práticas agrícolas mais sustentáveis e com impacto ambiental positivo. Sobretudo, além do aprimoramento nas técnicas de adubação, o projeto visa criar alternativas para a compensação da emissão de gases do efeito estufa. Alinhando, assim, o cultivo à gestão das mudanças climáticas.
“Os objetivos vão além dos laboratórios: as mudas cultivadas poderão ser usadas para mitigar emissões de GEE geradas por outros projetos de pesquisa. Este diferencial, alinhado às tendências globais de sustentabilidade, busca atrair investidores de parcerias público-privadas para dar continuidade a esse trabalho e ampliar o alcance do projeto”, como afirma Mellis.
*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas
Sustentabilidade
Ritmo moderado e preços estáveis marcam mercado brasileiro de algodão – MAIS SOJA

Ao longo da semana, o mercado físico do algodão manteve um ritmo moderado, com negócios pontuais e interesse concentrado em contratos para entrega futura. As negociações no início da semana foram marcadas por volumes modestos e cotações variando entre estabilidade e leve alta.
Na terça-feira, houve movimentação tanto no mercado spot quanto para entrega em 30 dias, mas sem grande intensidade. A quarta-feira foi ainda mais calma, com baixa demanda para entrega imediata, embora tenha surgido algum interesse por contratos para 30 dias e para a safra de 2026. Já na quinta-feira, as praças de comercialização registraram atividade moderada, com os preços permanecendo praticamente inalterados.
Para o algodão colocado na indústria de São Paulo, o valor oscilou na faixa de R$ 4,33/libra-peso na quinta-feira, dia 8. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,35/libra-peso, desvalorização de 0,46%.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma paga ao produtor ficou em R$ 4,16 por libra-peso no dia 8, o que corresponde a R$ 137,63 por arroba. Este valor recuou 0,36% em relação a R$ 4,18 por libra-peso (ou R$ 138,13 por arroba), quando a pluma trocava de mão na semana passada.
Expectativa de produtividade da safra 2024/25 – Imea
Com o fim do beneficiamento do algodão da safra 23/24 em Mato Grosso, foi possível consolidar a produção de pluma do ciclo, a qual ficou em 2,60 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume é 2,03% inferior ao da estimativa passada, devido ao menor rendimento para o ciclo, porém, a produção ainda é 11,91% superior ao da safra 2022/23.
Já com relação à safra 2024/25, a estimativa, de maio/25, de área permaneceu em 1,51 milhão de hectares, elevação de 2,97% em relação à safra 2023/24. No entanto, a produtividade esperada apresentou aumento de 1,72% em relação à projeção passada, ficando em 289,15 arroba/ha, pautado pelas condições climáticas favoráveis no estado, o que permitiu o bom desenvolvimento das lavouras mesmo com 46,52% da área sendo semeada fora da janela considerada ideal.
Por fim, diante do aumento na expectativa de produtividade, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,53 milhões de toneladas, aumento de 2,07% no comparativo anual. As informações partem do Imea.
Fonte: Sara Lane – Safras News
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