Sustentabilidade
Mercado brasileiro de arroz tem movimentos discretos; indústria deve voltar às compras gradualmente – MAIS SOJA
Com movimentações discretas, o mercado interno de arroz reflete, na demanda, os efeitos do típico período de recessos de janeiro. Segundo o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, apesar disso, há uma expectativa de recuperação nas compras mensais ao longo das próximas semanas, à medida que as indústrias voltam gradualmente às atividades, o que pode aumentar a presença de compradores no mercado.
No Rio Grande do Sul, os preços permanecem entre R$ 94,50 na região central e R$ 105,00 nas áreas das planícies, mostrando relativa estabilidade em um ambiente de baixa movimentação. “Com a chegada de uma nova safra e a perspectiva de uma oferta robusta, o setor enfrenta o desafio de transformar essa produção em produtos acessíveis ao consumidor final, enquanto busca assegurar retornos justos para a indústria e para os agricultores. Este equilíbrio é essencial para manter a sustentabilidade e a lucratividade em todos os segmentos da cadeia produtiva”, disse.
Oliveira explica que o mercado externo desponta como peça-chave nesse contexto, especialmente com o dólar valorizado, que fortalece a competitividade do arroz brasileiro no cenário internacional. “A qualidade do produto nacional, já reconhecida globalmente, abre espaço para que as exportações desempenhem um papel crucial no ajuste entre oferta e demanda”, analisou.
O especialista considera que aproveitar estas oportunidades internacionais será essencial para manter a estabilidade nos preços internos e melhorar as margens em toda a cadeia produtiva.
Exportações
No acumulado da temporada 2024/25 (março/24 a janeiro/25), os registros de exportações de arroz (base casca) atingiram 1,093 milhão de toneladas, 11,07% abaixo das 1,214 milhão de toneladas registradas no mesmo período de 2023/24. O line-up mais recente indicou embarque de 55,63 mil toneladas, em princípio do casca e ainda sem destino revelado. Aproximadamente metade desse volume corresponde a negócios fechados no final de 2024.
Assim sendo, a média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou cotada a R$ 99,85, queda de 1,03% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado houve um recuo de 2,28% e 22,87% inferior ao mesmo período de 2023. Em São Sepé, na Depressão Central gaúcha, indicações entre R$ 90,00 e R$ 99,00 por saca de 50kg. Já em Cuiabá, no estado do Mato Grosso, cotações entre R$ 118,00 e R$ 132,00 por saca de 60kg CIF.
Fonte: Gabriel Nascimento / Safras News
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Sustentabilidade
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Sustentabilidade
Inoculante biológico melhora crescimento de Paineira Rosa

Um estudo conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), utilizando mudas de Paineira Rosa, conseguiu resultados promissores. As plantas tiveram um aumento de 8 cm na altura média com a otimização na proporção de composto do substrato. O objetivo do estudo é explorar os benefícios do uso de diferentes volumes de composto orgânico.
Outro foco da pesquisa foi testar o uso do inoculante biológico Azospirillum brasilense. Este aditivo microbiano tem como unção promover o crescimento vegetal.
O trabalho busca entender como estas práticas beneficiam o desenvolvimento da muda, utilizada para reflorestamento e arborização urbana.
“As mudas tratadas com inoculante atingiram altura máxima de 68,23 cm com 44% de composto, enquanto as sem inoculante alcançaram 60,2 cm com 46% de composto. Além disso, observou-se maior crescimento do diâmetro do caule no tratamento com inoculante, demonstrando seu impacto positivo no desenvolvimento inicial das plantas” afirma Estêvão Vicari Mellis, pesquisador do IAC.
Os substratos utilizados no estudo, formados por areia, utilizam diferentes proporções de um composto produzido na Usina Verde, na fazenda Santa Eliza do IAC. Segundo Mellis, as mudas de paineira apresentaram desenvolvimento significativamente superior com o uso combinado do composto e do inoculante.
O alvo da pesquisa é promover práticas agrícolas mais sustentáveis e com impacto ambiental positivo. Sobretudo, além do aprimoramento nas técnicas de adubação, o projeto visa criar alternativas para a compensação da emissão de gases do efeito estufa. Alinhando, assim, o cultivo à gestão das mudanças climáticas.
“Os objetivos vão além dos laboratórios: as mudas cultivadas poderão ser usadas para mitigar emissões de GEE geradas por outros projetos de pesquisa. Este diferencial, alinhado às tendências globais de sustentabilidade, busca atrair investidores de parcerias público-privadas para dar continuidade a esse trabalho e ampliar o alcance do projeto”, como afirma Mellis.
*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas
Sustentabilidade
Ritmo moderado e preços estáveis marcam mercado brasileiro de algodão – MAIS SOJA

Ao longo da semana, o mercado físico do algodão manteve um ritmo moderado, com negócios pontuais e interesse concentrado em contratos para entrega futura. As negociações no início da semana foram marcadas por volumes modestos e cotações variando entre estabilidade e leve alta.
Na terça-feira, houve movimentação tanto no mercado spot quanto para entrega em 30 dias, mas sem grande intensidade. A quarta-feira foi ainda mais calma, com baixa demanda para entrega imediata, embora tenha surgido algum interesse por contratos para 30 dias e para a safra de 2026. Já na quinta-feira, as praças de comercialização registraram atividade moderada, com os preços permanecendo praticamente inalterados.
Para o algodão colocado na indústria de São Paulo, o valor oscilou na faixa de R$ 4,33/libra-peso na quinta-feira, dia 8. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,35/libra-peso, desvalorização de 0,46%.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma paga ao produtor ficou em R$ 4,16 por libra-peso no dia 8, o que corresponde a R$ 137,63 por arroba. Este valor recuou 0,36% em relação a R$ 4,18 por libra-peso (ou R$ 138,13 por arroba), quando a pluma trocava de mão na semana passada.
Expectativa de produtividade da safra 2024/25 – Imea
Com o fim do beneficiamento do algodão da safra 23/24 em Mato Grosso, foi possível consolidar a produção de pluma do ciclo, a qual ficou em 2,60 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume é 2,03% inferior ao da estimativa passada, devido ao menor rendimento para o ciclo, porém, a produção ainda é 11,91% superior ao da safra 2022/23.
Já com relação à safra 2024/25, a estimativa, de maio/25, de área permaneceu em 1,51 milhão de hectares, elevação de 2,97% em relação à safra 2023/24. No entanto, a produtividade esperada apresentou aumento de 1,72% em relação à projeção passada, ficando em 289,15 arroba/ha, pautado pelas condições climáticas favoráveis no estado, o que permitiu o bom desenvolvimento das lavouras mesmo com 46,52% da área sendo semeada fora da janela considerada ideal.
Por fim, diante do aumento na expectativa de produtividade, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,53 milhões de toneladas, aumento de 2,07% no comparativo anual. As informações partem do Imea.
Fonte: Sara Lane – Safras News
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