Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 10 de May de 2025

Sustentabilidade

La niña está de volta, anuncia a noaa; veja os impactos no clima – MAIS SOJA

Published

on


A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos, a NOAA, oficializou nesta quinta-feira o retorno do fenômeno La Niña. Em boletim publicado no dia 30 de dezembro, a MetSul Meteorologia já havia antecipado que a La Niña havia se instalado e que um anúncio pela NOAA era iminente e deveria se dar no começo do mês de janeiro.

De acordo com o informe publicado hoje pela NOAA, as condições de La Niña estão presentes no Pacífico Tropical e devem persistir de fevereiro a abril de 2025 (59% de chance), com uma transição para neutralidade provavelmente durante março a maio de 2025 (60% de chance).

Conforme a agência norte-americana, as condições de La Niña surgiram em dezembroe foram refletidas em temperaturas da superfície do mar abaixo da média no Oceano Pacífico equatorial Central e Centro-Leste. O resfriamento das águas subsuperficiais no Oceano Pacífico equatorial se fortaleceu significativamente com temperaturas abaixo da média dominando o Oceano Pacífico equatorial Central e Leste.

Ainda segundo a NOAA, anomalias de vento em baixos níveis da atmosfera típicas de La Niña foram observadas. Além disso, a convecção (instabilidade) foi suprimida sobre a Linha de Data e foi intensificada sobre a Indonésia. Os índices tradicionais e equatoriais de Oscilação Sul foram positivos, o que é sinal da fase fria. “Coletivamente, o sistema acoplado oceano-atmosfera indicou condições de La Niña”, resumiu a NOAA.

O evento de La Niña que está nos seus estágios iniciais não será prolongado. Ao contrário do evento de 2020 a 2023, que foi atipicamente longo, este deve ser muito curto e fraco, perdurando três a cinco meses, conforme os dados dos modelos de clima.

É bastante atípico que um evento de La Niña se inicie ou seja declarado ao redor da virada do ano. Pendente de confirmação, pode ser o começo do fenômeno mais tardio do fenômeno já observado nos últimos 50 anos, já que o fenômeno em regra começa no fim do inverno austral ou no começo da primavera. CONDIÇÃO ATUAL DA LA NIÑA Hoje, de acordo conforme os dados da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, desta segunda-feira, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central-Leste (região Niño 3.4) está em -0,7ºC. O valor está na faixa de La Niña fraco (-0,5ºC a -0,9ºC).

A anomalia na semana anterior chegou a -1,1ºC e foi a menor até agora observada neste ano nesta região do Pacífico Equatorial designada para verificar se há El Niño ou La Niña. Nesse sentido, a anomalia média de temperatura da superfície do mar na região designada para identificar se há El Niño, neutralidade ou La Niña no Pacífico Equatorial Centro-Leste foi de -0,8ºC nas últimas quatro semanas, ou seja, em patamar de La Niña fraco.

Por outro lado, na chamada região Niño 1+2, que mede a temperatura do mar na costa do Peru e do Equador, mas não é usada para designar se há Niña ou Niño, a anomalia atual é de 0,1ºC, assim em patamar neutro. O episódio de resfriamento se concentra desta forma no Pacífico Centro-Leste, logo é um evento mais centralizado de resfriamento e não em toda a faixa equatorial Centro-Leste.

EFEITOS DA LA NIÑA JÁ SE SENTIRÃO NA CHUVA NO COMEÇO DE 2025

Com o resfriamento do Pacifico, a MetSul projeta que neste janeiro já serão sentidos os efeitos do fenômeno no Brasil com redução da chuva e déficit de precipitação em áreas do Sul do Brasil e aumento da chuva na Região Nordeste, o que é a condição clássica de La Niña. O fenômeno pode determinar períodos mais prolongados de chuva irregular e abaixo da média agora neste verão em vários pontos no Sul do Brasil, particularmente no Rio Grande do Sul e em especial no Oeste e no Sul gaúcho

Por isso, a MetSul Meteorologia entende ser alto o risco de áreas do Sul do país enfrentarem déficit de precipitação, o que vai afetar a agricultura em diversos municípios com perda de produtividade em milho e soja. O Rio Grande do Sul já começa a sofrer com uma estiagem.

O cenário só não será pior porque em muitas áreas há umidade no solo resultante do ano de 2024 chuvoso e pela precipitação ocorrida nos meses de novembro e dezembro. Em fortes estiagens de verão da história recente, a escassez de chuva começou ainda entre outubro e dezembro do ano anterior com agravamento no verão, o que não se deu na primavera deste ano. Ocorre que com o tempo seco prolongado e o calor, a perda de umidade do solo se acelera e pode ocorrer de forma rápida.

Confira a publicação original da Metsul Meteorologia, clicando aqui.

Fonte: Metsul Meteorologia



FONTE

Autor:Metsul Meteorologia

Site: Metsul


Post Views: 0

Continue Reading

Sustentabilidade

Ritmo moderado e preços estáveis marcam mercado brasileiro de algodão – MAIS SOJA

Published

on


Ao longo da semana, o mercado físico do algodão manteve um ritmo moderado, com negócios pontuais e interesse concentrado em contratos para entrega futura. As negociações no início da semana foram marcadas por volumes modestos e cotações variando entre estabilidade e leve alta.

Na terça-feira, houve movimentação tanto no mercado spot quanto para entrega em 30 dias, mas sem grande intensidade. A quarta-feira foi ainda mais calma, com baixa demanda para entrega imediata, embora tenha surgido algum interesse por contratos para 30 dias e para a safra de 2026. Já na quinta-feira, as praças de comercialização registraram atividade moderada, com os preços permanecendo praticamente inalterados.

Para o algodão colocado na indústria de São Paulo, o valor oscilou na faixa de R$ 4,33/libra-peso na quinta-feira, dia 8. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,35/libra-peso, desvalorização de 0,46%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma paga ao produtor ficou em R$ 4,16 por libra-peso no dia 8, o que corresponde a R$ 137,63 por arroba. Este valor recuou 0,36% em relação a R$ 4,18 por libra-peso (ou R$ 138,13 por arroba), quando a pluma trocava de mão na semana passada.

Expectativa de produtividade da safra 2024/25 – Imea

Com o fim do beneficiamento do algodão da safra 23/24 em Mato Grosso, foi possível consolidar a produção de pluma do ciclo, a qual ficou em 2,60 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume é 2,03% inferior ao da estimativa passada, devido ao menor rendimento para o ciclo, porém, a produção ainda é 11,91% superior ao da safra 2022/23.

Já com relação à safra 2024/25, a estimativa, de maio/25, de área permaneceu em 1,51 milhão de hectares, elevação de 2,97% em relação à safra 2023/24. No entanto, a produtividade esperada apresentou aumento de 1,72% em relação à projeção passada, ficando em 289,15 arroba/ha, pautado pelas condições climáticas favoráveis no estado, o que permitiu o bom desenvolvimento das lavouras mesmo com 46,52% da área sendo semeada fora da janela considerada ideal.

Por fim, diante do aumento na expectativa de produtividade, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,53 milhões de toneladas, aumento de 2,07% no comparativo anual. As informações partem do Imea.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 


Post Views: 5

Continue Reading

Sustentabilidade

Exportações brasileiras de arroz patinam e mercado não ganha força – MAIS SOJA

Published

on


Uma combinação de fatores internos e externos continua a pressionar o mercado brasileiro de arroz, dificultando sua competitividade no cenário internacional. A afirmação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

As exportações enfrentam obstáculos crescentes, com mais um revés registrado recentemente: a perda de um carregamento de arroz em casca para o Uruguai. “A principal razão está nos preços menos atrativos praticados pelo Brasil em comparação aos vizinhos do Mercosul”, explica o analista.

Essa diferença tem inviabilizado negócios, especialmente em um mercado onde o preço continua sendo fator decisivo. “A rigidez do produtor brasileiro em manter as pedidas elevadas, embora compreensível diante dos custos internos, revela um descompasso com a estratégia mais flexível e agressiva dos vizinhos”, explica o consultor.

“Uruguai e Paraguai, tradicionalmente mais pragmáticos, tendem a escoar seus estoques mesmo com prejuízo pontual, priorizando liquidez e equilíbrio de mercado”, exemplifica Oliveira. “O Brasil, ao manter uma postura mais conservadora e menos orientada à exportação como válvula de escape, corre o risco de encerrar o ano com significativo volume estocado, enquanto os concorrentes terão limpado seus armazéns”, prevê.

Em abril, segundo dados do MDIC, a balança comercial do arroz registrou o seguinte cenário: nas exportações, foram embarcadas 28,7 mil toneladas de arroz em casca e 37,8 mil toneladas de arroz beneficiado. Nas importações, o país adquiriu 3,1 mil toneladas de casca e expressivos 71,9 mil toneladas de arroz beneficiado. Convertendo todos os volumes para base casca, o mês encerrou com déficit de 24,5 mil toneladas.

“Se não houver revisão urgente na política de comercialização externa — seja por parte dos produtores, seja por parte dos agentes exportadores — o país poderá não apenas acumular estoques volumosos, como também contribuir para a formação de um ambiente interno ainda mais pressionado pela oferta excedente e retração de preços”, finaliza.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) fechou a quinta-feira (8) em R$ 76,46, queda de 0,08% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, o recuo era de 0,37%. Em relação a 2024, a desvalorização atingia 30,86%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 


Post Views: 4

Continue Reading

Sustentabilidade

Até quando podemos aplicar 2,4-D na pós-emergência no trigo? – MAIS SOJA

Published

on


O controle de plantas daninhas no trigo é determinante para a manutenção do potencial produtivo da cultura. As plantas daninhas matocompetem com as plantas de trigo por recursos como água, radiação solar e nutrientes, prejudicando o crescimento da cultura, a produtividade da lavoura e a qualidade do trigo produzido.

Embora distintas práticas de manejo possam ser utilizadas para o controle das plantas daninhas, o controle químico por meio do emprego de herbicidas é o método mais utilizado em escala comercial. Herbicidas seletivos a base de  iodosulfuron-methyl, metsulfuron-methyl, bentazone e 2,4-D, são utilizados para o controle de plantas daninhas de folha larga (dicotiledôneas) em lavouras de trigo.

Sobretudo, alguns cuidados necessitam ser adotados ao empregar herbicidas na pós-emergência do trigo, para que danos à cultura não sejam observados, especialmente se tratando de herbicidas hormonais como o 2,4-D, considerado um mimetizador da auxina que atua como regulador do crescimento.

Uma das principais dificuldades relacionadas ao uso do 2,4-D do trigo diz respeito ao momento ideal de aplicação. A maioria das bulas recomenda que a realização de apenas uma pulverização do 2,4-D na pós-emergência do trigo, em período e dose recomendada, a fim de evitar efeitos fitotóxicos à cultura.

O uso do 2,4-D provoca mudanças metabólicas e bioquímicas nas plantas. O mecanismo de ação envolve os sistemas enzimáticos carboximetil celulase e RNA polimerase, que influenciam a plasticidade da membrana celular e o metabolismo de ácidos nucléicos. Altas concentrações desses produtos nas regiões meristemáticas do caule ou da raiz reduzem a síntese de ácidos nucléicos em plantas sensíveis (Rizzardi s.d.).

Embora o trigo seja considerado tolerante ao 2,4-D, essa tolerância varia de acordo com o posicionamento do produto e dose do herbicida. De acordo com Rizzardi (s.d.), aplicações muito precoces podem causar deformações morfológicas. A aplicação de 2,4-D pode reduzir o rendimento de grãos pela interferência nos primórdios de espiguetas, localizadas no ápice de crescimento (geralmente denominado “ponto de crescimento”). Já aplicações tardias (após o início do alongamento) causam redução no rendimento de grãos devido à interferência na fase de esporogênese.

Dentre os principais sintomas de toxicidade observados no trigo em função da aplicação equivocada do 2,4-D, destacam-se a má formação das espigas, folhas enroladas, a estatura reduzida das plantas e a retenção das espigas no colmo após a elongação (Figura 1).

Figura 1. Sintomas de toxidade de fitotoxidade de 2,4-D em trigo.
Fonte: OR Sementes.
Até quando aplicar 2,4-D no trigo para evitar efeitos fitotóxicos?

No geral, recomenda-se que seja realizada apenas uma pulverização de 2,4-D na pós-emergência do trigo. A fase compreendida entre o estádio do afilhamento e o início da elongação do colmo é o período de maior tolerância do trigo ao 2,4-D (Rizzardim s.d.).

Para maior eficiência no controle, o 2,4-D deve ser aplicado quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 6 folhas. Em trigo a partir do estádio do início do perfilhamento  até o início da elongação, antes do início da diferenciação floral (Roman; Varga;, Rodrigues, 2006; Almeida, 2024; Rizzardi, s.d.), o 2,4-D pode ser aplicado sem prejuízos, desde que seguidas as orientações presentes na bula do herbicida.

Figura 2. Período recomendado para aplicação do 2,4-D em trigo, para o controle de plantas daninhas de folha larga.


Veja mais: Por que e quando aplicar regulador de crescimento no trigo?


Referências:

ALMEIDA, J. L. INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA TRIGO E TRITICALE: SAFRAS 2024 & 2025. Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, 2024. Disponível em: < https://static.conferenceplay.com.br/conteudo/arquivo/infotecnitrigotriticalesafras20242025livrodigitalfinal-1721832775.pdf >, acesso em: 07/05/2025.

RIZZARDI, M. A. MANEJO QUÍMICO: 2,4-D EM TRIGO. Up. Herb. Disponível em: < https://www.upherb.com.br/int/2-4-d-em-trigo#:~:text=Em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%20cultura%20do,ao%20in%C3%ADcio%20da%20diferencia%C3%A7%C3%A3o%20floral. >, acesso em: 07/05/2025.

ROMAN, E. S; VARGAS, L. RODRIGUES, O. MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM TRIGO. Embrapa, Documentos, n. 63, nov. 2006. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/852518/1/pdo63.pdf >, acesso em: 07/05/2025.


Post Views: 7

Continue Reading

Agro MT