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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

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PF e Ibama destroem mais de R$ 2 milhões em equipamentos de garimpo ilegal em terras indígenas em RO e MT

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Agentes da Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, destruíram mais de R$ 2 milhões em estruturas e equipamentos usados em garimpos ilegais dentro de Terras Indígenas (TI) em Rondônia e Mato Grosso. A ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.

Segundo a PF, foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Todo o material era usado na extração ilegal de minérios em áreas protegidas.

A destruição segue o que prevê a legislação ambiental e visa impedir a continuidade da atividade criminosa. Durante a ação, a equipe de fiscalização identificou que a área havia sido devastada de forma intensa e que o garimpo ilegal cresceu de forma acelerada na região.

Operação Xapiri 4 — Foto: Reprodução PF

Operação Xapiri 4 — Foto: Reprodução PF

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Seaf e Empaer reabrem feira que aproxima campo e cidade com produtos de qualidade I MT

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Evento aproxima servidores públicos e população dos produtores e valoriza o trabalho da agricultura familiar mato-grossense

A Feira da Agricultura retornou às atividades no estacionamento do prédio-sede da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Intermat. O espaço, além de ser ponto de comercialização de alimentos frescos e de qualidade, unindo o campo e a cidade, promove o fortalecimento da agricultura familiar no Estado.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, reforçou o papel social da feira. “Cada pessoa tem uma participação especial aqui. A feira é a conclusão de um ciclo de trabalho, dedicação e esforço. É um espaço para comprar com confiança e também para estreitar laços entre quem cultiva e quem consome”, destacou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destacou a importância do evento como um espaço de valorização dos produtores e da conexão entre quem produz e quem consome. “Três órgãos importantes do Estado que tratam exclusivamente da Agricultura Familiar estão reunidos aqui. Trazer a feira para perto dos servidores públicos e da população é uma forma de mostrar a relevância dessa atividade. O alimento é algo sagrado, e nós sabemos produzir com qualidade”, afirmou.

A tradicional feira ficou suspensa no período de reformas do prédio, com a conclusão das obras os feirantes retomaram as atividades. Além da venda de produtos frescos e artesanais, a Feira da Agricultura também é um espaço de orientação técnica. Segundo o técnico da Empaer, Geraldo Lúcio, a feira será permanente, com atendimento de segunda a sexta-feira e terá um rodízio de expositores.

“Começamos com quatro barracas, mas a proposta é chegar a cinco por dia. Também temos feiras em outros pontos da cidade, como Unic, Sesc Arsenal e futuramente no Palácio Paiaguás, por iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes. Nosso objetivo é expandir os espaços de comercialização e incentivar também o turismo rural”, explica.

Um dos destaques da feira é a produtora de queijos Ludymila Caramori de Abreu, do sítio Milagre da Vida, localizado em Santo Antônio de Leverger. Veterinária por formação, Ludymila encontrou na produção de queijos artesanais a realização de um sonho antigo. “Sempre tive vontade de trabalhar com leite. Viemos de Uberlândia (MG) para Mato Grosso com o desejo de fazer um queijo com a qualidade que tínhamos em Minas, e encontramos no leite A2A2 um nicho especial para atender pessoas com intolerância à lactose”, conta.

A dedicação deu frutos rapidamente. Em 2024, Ludymila participou de competições nacionais e internacionais e conquistou medalhas com seus queijos, ouro com o requeijão de corte e bronze com o queijo tradicional com castanha de baru. “Foi uma virada na nossa vida. Com o apoio da Seaf e da Empaer conseguimos nosso registro SIAPP e ampliamos nosso mercado. Hoje vivemos exclusivamente da produção de queijos e sabemos que fizemos a escolha certa”, completa emocionada.

Com um clima acolhedor e produtos que carregam histórias, tradição e inovação, a Feira da Agricultura Familiar se reafirma como um espaço de transformação social, econômica e cultural.  O espaço é também ponto de reencontro para feirantes experientes como Albino dos Santos, há 18 anos no segmento com produtos à base de castanha.

“A organização está excelente. Onde tem feira da agricultura familiar, a gente está junto. Já sou quase patrimônio disso aqui!”, contou.

 

 

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Governo do Estado avança na implementação do programa MT Produtivo com foco na agricultura familiar sustentável

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Valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), concluiu mais uma etapa fundamental para a execução do programa MT Produtivo, iniciativa estratégica voltada ao desenvolvimento sustentável e ao fortalecimento da agricultura familiar. O programa conta com financiamento do Banco Mundial e apoio das Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Intermat, da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), além da integração da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Os debates ocorreram entre os dias 5 e 9 de maio, na Escola do Tribunal de Justiça.

Conforme o acordo de garantia assinado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial em dezembro de 2024, o valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado.

Segundo a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a expectativa é que até setembro de 2025 o programa esteja efetivamente em campo. “Tivemos uma semana intensa com parceiros como o Banco Mundial, Sema, Intermat, Empaer e a Fundação Uniselva. Avançamos em cláusulas fundamentais para que possamos iniciar a execução concreta do programa. SEAF e Empaer andam juntas, e com o ingresso oficial da empresa, o MT Produtivo ganha ainda mais força. Dentro da perspectiva do Governo do Estado, que é dar à agricultura familiar mecanismos para se desenvolver de maneira sustentável e eficiente, é que vamos atuar”, afirmou.

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) terá papel central na assistência técnica e na elaboração dos planos de negócios. “Nesta reunião oficial, tivemos a oportunidade inédita de reivindicar a inclusão da Empaer no programa, e a proposta foi bem recebida pela equipe do Banco Mundial. Isso nos mostra que a empresa já está preparada para executar os serviços com a qualidade e eficiência exigidas pelo Banco Mundial, de forma integrada com a SEAF, afirmou o presidente da Empaer, Suelme Fernandes.

Durante uma semana aconteceu uma programação técnica, finalizando o módulo de implementação do programa com a Unidade de Gerenciamento de Projetos Estratégicos (UNIGEP/SEAF). O encontro consolidou avanços como a aprovação do Manual Operacional do Projeto (MOP), a formalização da Unidade de Gestão de Projetos Estratégicos e o avanço das tratativas para publicação da portaria que regulamenta a equipe gestora.

Outro destaque foi o progresso nas ações relacionadas à regularização ambiental e fundiária, além da formalização de Acordos de Cooperação Técnica com instituições como a Sema, o Intermat e a CGJ-MT.

A economista agrícola sênior do Banco Mundial e gerente do programa, Barbara Farinelli, destacou a importância do MT Produtivo no enfrentamento das principais dificuldades da agricultura familiar. “O programa irá apoiar organizações produtivas com acesso ao crédito, mercado e tecnologias sustentáveis. Também atuaremos na regularização ambiental e fundiária, oferecendo suporte técnico para titulação e validação do CAR, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, explicou.

Na área de inclusão econômica inteligente para o clima, o MT Produtivo prevê o financiamento de 128 subprojetos, sendo 100 voltados a grupos emergentes e 28 de perfil comercial. O levantamento inicial identificou 387 organizações de produtores no Estado, das quais 148 têm perfil produtivo. A seleção ocorrerá por meio de editais específicos, com critérios técnicos, econômicos e sociais.

O programa também contempla ações ambientais transformadoras e inéditas. A secretária-adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Coppeti, enfatizou o uso do CAR Digital 2.0 como inovação para facilitar o acesso dos pequenos produtores à regularização ambiental. “A proposta é levar ao produtor uma base técnica segura, ajudando-o a compreender e cumprir o Código Florestal, com apoio direto do Estado. Esse é um avanço importante”, explicou.

A especialista ambiental do Banco Mundial, Agnes Velloso, destacou a importância de garantir que todas as atividades produtivas estejam alinhadas às melhores práticas socioambientais: “Mesmo ações para beneficiar o meio ambiente e as pessoas precisam ser planejadas para evitar impactos, como geração de resíduos ou uso inadequado de defensivos agrícolas”, salientou.

Para o diretor José Jaconias da Silva, da Fundação Uniselva, participar trata-se de uma responsabilidade e uma oportunidade de parceria na execução do programa. “A Fundação será responsável pelo apoio administrativo e financeiro. Vamos atuar na contratação de profissionais e na gestão das atividades, apoiando um setor que gera empregos, renda e desenvolvimento”, explicou.

Atualmente, o programa prioriza 61 municípios, selecionados com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. A intenção, segundo o Banco Mundial, é expandir a iniciativa para todo o Estado futuramente.

 

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Polícia combate extração de ouro em garimpo ilegal pela 3ª vez em menos de 3 meses em terra indígena de MT

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Máquinas, armas e cerca de mil munições foram apreendidas pela Polícia Federal durante uma operação para combater extração de ouro em um garimpo ilegal, entre os municípios de Conquista D’Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, no interior da Terra Indígena Sararé.

A ação realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9), também resultou na destruição de uma escavadeira hidráulica.

Entre os materiais apreendidos, estão:

  • 1 fuzil, calibre 556
  • 1 fuzil, calibre 300 blackout
  • 2 escopetas, calibre 12
  • 1 pistola, calibre 45
  • 1 revólver, calibre 38
  • Munições de calibre 12
  • Munições de calibre 9mm
  • Munições de calibre 556
  • Munições de calibre 300 blackout
  • Escavadeiras hidráulicas que foram encaminhadas para prefeituras de municípios vizinhos.

Armas e cerca de mil munições foram apreendidas — Foto: Polícia Federal

Armas e cerca de mil munições foram apreendidas — Foto: Polícia Federal

A investigação busca identificar os financiadores das atividades ilegais presenciadas pela Polícia Federal.

Essa é a terceira vez que a polícia combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, neste ano. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal.

Durante a operação, foram destruídas escavadeiras hidráulicas emotores estacionários

TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil

Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.

Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF

Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF

Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.

A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.

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