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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

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Réu que agrediu o pai a pauladas é condenado a 38 anos de prisão por assassinato

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Fábio Júnior da Silva, conhecido como “Fabinho”, foi condenado na quinta-feira (20) a 38 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime inicial fechado pelo assassinato do pai dele, Cacildo Silvério da Silva.

O crime ocorreu em junho de 2023, no município de Alto Taquari, a 479 km de Cuiabá. Atuou na sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri o promotor de Justiça Elton Oliveira Amaral.

Ao estabelecer a pena, o juiz da Vara Única de Alto Taquari, Anderson Fernandes Vieira, levou em conta as qualificadoras defendidas pelo Ministério Público: recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e delito praticado contra idoso. O Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, que o crime foi cometido com extrema crueldade.

“Fabinho” medicou o pai e esperou que ele fosse dormir para então atacá-lo com um pedaço de madeira e uma arma branca, desferindo múltiplos golpes na região da cabeça e do pescoço. Após o ataque, “Fabinho” foi até outro local para consumir drogas e bebidas alcoólicas, acreditando que o pai já havia morrido imediatamente.

O réu atacou o pai na noite de 5 de junho de 2023. No dia seguinte, o perito do local de crime, durante os trabalhos, percebeu que a vítima estava viva, realizando o encaminhamento para tratamento no Hospital Regional de Rondonópolis.

Durante o julgamento, a Defensoria Pública sustentou que Fábio Júnior deveria responder pelo crime do homicídio na modalidade tentada, uma vez que a vítima Cacildo veio a receber alta médica em junho, com nova internação em agosto de 2023, quando veio a falecer no dia 18 daquele mês. Assim, o óbito não decorreu diretamente das agressões realizadas pelo filho.

O Ministério Público, por sua vez, sustentou que a agressão realizada anteriormente foi condição sem a qual não ocorreria a morte da vítima. Argumento que foi aceito pelo Tribunal do Júri.

“As circunstâncias do delito são graves, eis que o réu cometeu o crime, trancou a porta e saiu da residência, não comunicou qualquer pessoa e deixou a vítima agonizando por mais de oito horas, circunstância que foge à normalidade. Somente após as oito horas de agonia do ofendido é que o réu foi até a delegacia de polícia, trazendo sofrimento desmedido àquele,” pontuou o juiz.

Durante o interrogatório, o réu afirmou que queria acabar com o sofrimento de seu pai, que estava com muitas dores e tomava muitos remédios.

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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

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As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.

O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.

Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.

A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.

A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.


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