A agricultura familiar em São Paulo atingiu um novo recorde em 2025. O Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS) movimentou R$ 50,5 milhões em compras públicas, ultrapassando o total investido nos últimos quatro anos.
Milhares de famílias encontram no programa a segurança de ter para quem vender, renda garantida e a chance de continuar produzindo com dignidade.
O projeto tem como objetivo garantir mercado para os agricultores familiares e cooperativas, além de fortalecer o abastecimento de instituições públicas estaduais com alimentos de qualidade e origem paulista.
Os produtos adquiridos, como leite, hortifrutis e o café, são destinados a escolas, universidades e unidades prisionais, aproximando o campo das políticas públicas e gerando impacto direto na renda das famílias produtoras.
O projeto passou de R$ 30 milhões em compras públicas entre 2020 e 2022 para R$ 50,5 milhões em 2025, resultado do fortalecimento das políticas de aquisição.
Segundo a Secretaria de Agricultura de São Paulo, o resultado do PPAIS mostra o potencial do investimento na força da agricultura familiar e o papel das compras públicas no desenvolvimento rural. Quando o estado compra da agricultura familiar, ele investe em pessoas, comunidades e na economia regional.
De acordo com a secretaria, o estado tem levado saneamento rural, com fossas sépticas, ampliando o acesso ao crédito com R$ 500 milhões do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap) até 2025, avançado na regularização fundiária, com mais de 4,5 mil títulos entregues.
O avanço também está associado a duas iniciativas estratégicas da atual gestão: o fortalecimento da cadeia do leite e a inclusão do café entre os produtos adquiridos pelo programa.
Além de ampliar as aquisições de leite pelas unidades prisionais e demais instituições estaduais, o governo passou a comprar café torrado e moído diretamente de cooperativas da agricultura familiar, uma resposta à imposição de tarifas americanas sobre o café brasileiro.
A Coopercuesta, uma das cooperativas beneficiadas, reforça que a medida representa um divisor de águas para a cafeicultura da região.
“Produzimos de 5 a 6 mil sacas de café por ano, mas apenas 20% chegavam ao mercado Fair Trade internacional. Agora, com o PPAIS, nossa expectativa é que até 80% da produção seja processada, torrada, moída e comercializada no mercado interno, trazendo estabilidade, renda e desenvolvimento para nossa região”, afirma o presidente da cooperativa, Luís Carlos Josepetti Bassetto.
Segundo o analista de desenvolvimento agrário e gestor do programa, Clóvis Etto, o crescimento expressivo é resultado de um trabalho conjunto entre o ITESP e a Secretaria de Agricultura. “Enquanto o hortifruti já se consolidou em todo o estado, a prioridade agora é impulsionar e fortalecer as cadeias produtivas do leite e do café, o que contribuiu diretamente para esse marco histórico”, afirma.
Com o recorde de 2025, o PPAIS reafirma seu papel como política de estado, mostrando que o fortalecimento das cadeias produtivas e a valorização dos agricultores familiares caminham juntos para um campo mais justo, produtivo e sustentável.
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