Mato Grosso encaminhou para os frigoríficos em setembro 656,31 mil cabeças de bovinos. Deste total 44,03% eram fêmeas. Apesar do menor abate de matrizes, a participação de novilhas de corte segue sustentando o ritmo de fêmeas enviadas para o gancho no estado.
Números do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) mostram que em relação a agosto houve uma queda de 4,14% no volume de fêmeas encaminhadas para os frigoríficos.
Os dados, trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em seu boletim semanal da pecuária, destacam que a retração em questão foi inferior à observada no mesmo período do ano passado, quando o decréscimo havia sido de 14,82%.
De acordo com as informações, quando analisado o acumulado do ano, a participação de fêmeas nos abates de bovinos em Mato Grosso está 6,81 pontos percentuais acima do registrado em 2024. O que, conforme o Indea-MT e o Imea, configura uma oferta ainda robusta, principalmente de novilhas terminadas.
“Essa elevada presença de fêmeas têm exercido pressão sobre os preços do boi gordo no decorrer deste ano. Assim, embora haja expectativa de ajustes positivos no final do 4º trimestre, movimentos expressivos de alta no curto prazo não são esperados, já que o volume de fêmeas terminadas permanece elevado”, diz o Imea.
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