A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) prorrogou a suspensão das queimadas controladas em todo o estado até o dia 31 de outubro.
A decisão, que impacta diretamente o manejo da palha da cana-de-açúcar e proíbe as queimas agrícolas e fitossanitárias (como o controle de pragas), foi tomada devido ao prolongado período de estiagem e ao alto risco de incêndios florestais.
A proibição estava em vigor desde 28 de agosto e, após o prazo inicial de trinta dias, foi estendida por mais um mês. Durante o período de suspensão, a Cetesb não aceitará novos pedidos de autorização para o uso do fogo em São Paulo.
É importante ressaltar que a queima da palha da cana já estava sujeita a restrições rigorosas. A prática só era autorizada em dias com umidade relativa do ar acima de 30% e era vedada no período entre seis da manhã e oito da noite, momento de maior risco de propagação das chamas.
O histórico climático recente reforça a urgência das ações preventivas. Em 2024, o agronegócio paulista enfrentou um inverno severo, marcado por tempo seco, altas temperaturas e um aumento preocupante no número de queimadas.
Essa experiência levou os órgãos ambientais a intensificarem as ações preventivas neste ano. O objetivo é duplo: reduzir ocorrências de incêndios de grandes proporções e preservar a qualidade do ar no estado, protegendo a saúde tanto da população rural quanto da urbana.
O produtor rural deve manter a atenção redobrada. O prazo de suspensão pode ser novamente estendido caso a estiagem persista ou as condições meteorológicas permaneçam desfavoráveis. Portanto, é crucial buscar métodos alternativos de manejo de resíduos e controle de pragas que não envolvam o uso do fogo.
Para evitar prejuízos e manter a produtividade, o pecuarista deve priorizar técnicas como o manejo mecânico, a utilização de defensivos agrícolas ou outras estratégias que garantam a saúde da lavoura e do pasto sem recorrer à queima.
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