O mercado brasileiro de soja apresentou um cenário um pouco melhor em comparação ao restante da semana. De acordo com Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, de manhã, os preços estavam retraídos e sem ofertas. Já à tarde, com a CBOT ganhando fôlego, os preços subiram, mas deram alguma chance, e houve alguns negócios tanto no porto quanto na indústria.
Silveira destacou que o dia foi mais ofertado em função do suporte vindo da Bolsa de Chicago, embora sem grandes movimentos. “Foi um mercado mais ativo, mas longe de ser agressivo”, acrescentou.
Os contratos futuros da soja subiram na sessão desta quarta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após passar a maior parte do dia no território negativo e atingir níveis inferiores a US$ 10 por bushel, o mercado reagiu no final da sessão, mudando de direção após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump afirmou nesta quarta-feira que a soja será um dos principais temas de discussão quando ele se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, dentro de quatro semanas. “Os produtores de soja do nosso país estão sendo prejudicados porque a China, apenas por motivos de negociação, não está comprando”, escreveu Trump no Truth Social.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 11,25 centavos de dólar, ou 1,12%, a US$ 10,13 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,31 por bushel, com alta de 10,75 centavos ou 1,05%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,10%, a US$ 273,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,429 centavos de dólar, com ganho de 0,93 centavo ou 1,87%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,09%, sendo negociado a R$ 5,3274 para venda e a R$ 5,3254 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2946 e a máxima de R$ 5,3381.
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