Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,35% ou $ 1,50 cents/bushel, a $425,75. A cotação para março fechou em alta de 0,28% ou $ 1,25 cents/bushel, a $ 442,25.
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações do cereal ganharam suporte, novamente, na demanda. As vendas para exportação do milho subiram 56,17% no comparativo semanal. México, destinos desconhecidos, Colômbia, Espanha e Japão foram os cinco principais destinos. Os robustos relatórios de vendas estão evitando maiores perdas durante a colheita da nova safra, que mesmo com diferenças entre os volumes estimados pelo USDA e pelo mercado, será recorde.
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quinta-feira, As cotações do cereal acompanharam a alta de Chicago e do dólar na maioria das cotações, apenas março e maio 26 fecharam em queda. Com o mercado físico firme, o mercado achou suporte para uma alta após algumas rodadas negativas. O rápido fechamento da meta de arrecadação de dólares na Argentina, com a retirada temporária de impostos para exportação, também deu suporte, uma vez que as retenciones já voltaram a serem cobradas.
A ANEC estima que as exportações de milho 7.610.000 de toneladas em setembro, um aumento de 6,9% em relação à projeção da semana anterior.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 66,52, apresentando alta de R$ 0,40 no dia e baixa de R$ 0,75 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 69,27, com alta de R$ 0,29 no dia e baixa de R$ 0,89 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 71,70, com baixa de R$ 0,14 no dia e baixa de R$ 1,43 na semana.
Os preços do milho estão subindo ligeiramente em Chicago, em grande parte devido às notícias inesperadas da Argentina, com a reversão acelerada da tarifa zero de exportação de grãos, que restabelece um imposto de 9,5% sobre o milho, depor de ter atingido a meta de US$ 7 bilhões arrecadados, reduzindo assim a competitividade dos produtos argentinos no mercado mundial.
Mas o relatório semanal sobre as exportações dos EUA também contribui para o tom positivo. O USDA reportou hoje as vendas de milho para 2025/2026 em 1.923.400 toneladas, acima das 1.231.600 toneladas reportadas no relatório anterior, acima da faixa esperada pelos traders de 1 a 1,80 milhão de toneladas e da média semanal necessária para atingir a meta oficial de exportação para toda a safra (75,57 milhões de toneladas) de 1,453 milhão de toneladas. O México foi o principal comprador, com 891.100 toneladas.
Tanto para o milho quanto para a soja, o limite para as altas é imposto pelas condições climáticas secas no Centro-Oeste, que devem continuar por pelo menos os próximos 10 dias e podem acelerar a colheita de grãos nos EUA.
Um importador sul-coreano lançou uma licitação para 140.000 toneladas de milho durante a noite, com ofertas previstas para sexta-feira.
As exportações brasileiras de milho em setembro estão estimadas em 7,61 milhões de toneladas, segundo a ANEC, um aumento de 0,49 milhão de toneladas em relação ao número anterior.
Fonte: T&F Agroeconômica
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