O mercado brasileiro de milho teve mais uma semana de ritmo lento na comercialização, com preços fracos. Foram poucas as mudanças nas cotações na comparação com a semana anterior, mas o que se observa é a dificuldade de sustentação e de um melhor andamento nos negócios com o dólar fraco, que prejudica as exportações e afeta o mercado doméstico.
“Sem o apoio da exportação com o preço o mercado interno não avança. E o câmbio prejudica”, destaca. No Brasil, a colheita de uma safrinha recorde neste segundo semestre mantém as cotações sob pressão, e sem uma boa saída com os embarques o mercado não consegue melhor sustentação. A previsão de uma produção recorde nos Estados Unidos na safra 2025/26 é aspecto baixista no âmbito internacional e também é um fator naturalmente negativo.
O dólar comercial na semana, entre as quintas-feiras 11 e 18 de setembro, caiu de R$ 5,3916 para R$ 5,3190, acumulando baixa de 1,35% no período.
No balanço desta semana, entre as quintas-feiras 11 e 18 de setembro, o milho na base de venda em Cascavel, Paraná, ficou estável em R$ 60,00 a saca. Em Campinas/CIF, o milho caiu na base de venda nestes neste intervalo ficou inalterado em R$ 67,50. Na região Mogiana paulista, o cereal permanece sem mudanças no comparativo semanal, em R$ 61,00 a saca.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação avançou um pouco na base de venda na semana de R$ 60,00 para R$ 62,00 a saca. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou estável em R$ 71,00.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana desceu de R$ 65,00 para R$ 63,00 a saca (-3,7%). E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda seguiu no comparativo semanal estável em R$ 57,00.
No Porto de Paranaguá/Paraná, preço recuando na base de venda na semana de R$ 68,50 para R$ 68,00 a saca. No Porto de Santos/São Paulo, cotação estável no intervalo entre 11 e 18 de setembro, em R$ 69,00 a saca.
Conab
A produção brasileira de milho deverá totalizar 138,281 milhões de toneladas na temporada 2025/26, com recuo de 1% na comparação com a temporada 2024/25, que espera uma colheita de 139,695 milhões de toneladas. A projeção faz parte do décimo terceiro levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A Conab trabalha com uma área de 22,633 milhões de hectares, com alta de 3,5% sobre a safra 2024/25, de 21,857 milhões de hectares. A produtividade está estimada em 6.110 quilos por hectare, com ganho de 4,4% sobre a temporada anterior, de 6.390 quilos por hectare.
A primeira safra de milho deverá totalizar produção de 25,076 milhões de toneladas, com avanço de 0,6% sobre a temporada anterior, que aguarda uma colheita de 24,935 milhões de toneladas. A segunda safra, ou safrinha, está estimada em 110,478 milhões de toneladas, 1,4% abaixo das 112,032 milhões de toneladas esperadas para a safra anterior. A terceira safra está estimada em 2,727 milhões de toneladas, estável em relação ao último ciclo.
Fonte: Agência Safras – Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência Safras News
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