Mais de 100 novos focos de calor foram identificados e 70 incêndios ativos foram contabilizados entre esse sábado (30) e domingo (31) em todo o estado de Mato Grosso, segundo o Corpo de Bombeiros.
Segundo os bombeiros, desde o começo do período proibitivo, 169 focos de calor já foram apagados em 105 municípios de Mato Grosso. Somente nas últimas 24 horas, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou 110 novos focos: 67 localizados na Amazônia, 37 no Cerrado e 6 no Pantanal.
Em apenas um dia, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso conseguiu controlar e extinguir 15 incêndios florestais em diferentes pontos do estado. A ação de combate ao fogo no Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km de Cuiabá, levou dez dias até a completa extinção das chamas.
Os bombeiros informaram que os focos que ainda persistem estão sob controle, contidos em áreas seguras e seguem sob vigilância. Entre os municípios com registros ativos estão Cláudia, com cinco ocorrências; Alto Paraguai, com dois focos; e Barra do Garças, Comodoro, Cáceres, Ipiranga do Norte, Nova Maringá, Santa Carmem, União do Sul e Água Boa, cada um com uma ocorrência isolada.
As equipes também atuam de forma emergencial em localidades como Paranatinga, Planalto da Serra, Guiratinga, Alta Floresta e Guarantã do Norte. Já no assentamento Passa Vinte, situado entre General Carneiro e Barra do Garças, o combate é classificado como excepcional, pois a área pertence à União. A operação envolve recursos aéreos e terrestres, como helicópteros, aviões, caminhões-pipa, tratores, além do apoio da Defesa Civil, Polícia Militar e Ciopaer.
Paralelamente, o sistema de monitoramento em tempo real identificou 70 focos de calor em todo o estado. Desses, 42 foram confirmados como incêndios florestais, sendo nove em áreas indígenas. Outros 28 são queimadas irregulares, alvos da Operação Infravermelho, que utiliza imagens de satélite para antecipar riscos e responsabilizar os responsáveis.
O uso do fogo em áreas rurais está proibido durante o período crítico: de 1º de junho a 31 de dezembro no Pantanal; de 1º de julho a 30 de novembro na Amazônia e no Cerrado; e ao longo de todo o ano em zonas urbanas.
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