O governo brasileiro iniciou tratativas para aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos, em resposta às tarifas de 50% impostas pelo país norte-americano sobre exportações brasileiras.
O comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud, conversou com o time do Soja Brasil e analisou os possíveis impactos. Segundo ele, a grande preocupação está na reação do presidente dos EUA, que poderia decidir aumentar ainda mais as tarifas. ”Diplomaticamente, o Brasil acredita que é possível abrir portas que hoje estão fechadas, mas as chances de sucesso não são altas, considerando a possibilidade de retaliação”, pontua.
Sobre o efeito nas exportações de soja, até o momento não houve impacto. Isso se deve, em parte, ao aumento das importações chinesas vindas dos EUA, mantendo o mercado brasileiro relativamente estável. Segundo o especialista, o que realmente preocupa são os custos de produção, que podem ser pressionados com o desenrolar da disputa.
Quanto à possibilidade de a Lei da Reciprocidade beneficiar diretamente a soja, Daoud não enxerga grandes chances de efeito positivo imediato. ”As consequências para o Brasil podem ser desfavoráveis, incluindo aumento de custos e instabilidade no comércio. Por outro lado, se o país conseguir renegociar as tarifas com sucesso, isso representaria um resultado positivo; caso contrário, a medida poderia se tornar um tiro no pé”, conclui Daoud.
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