A cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck visitaram a aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, na região do Xingu, em Mato Grosso, neste domingo (17), e encontrou o cacique Raoni, de 92 anos, um dos mais conhecidos líderes indígenas no mundo.
Os artistas estão gravando um especial para o programa Domingão do Huck. Nesse sábado (16), Anitta e Luciano participaram da cerimônia indígena Kuarup, na aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, em Querência (MT).
O Kuarup reúne diversas etnias do Alto Xingu e é realizado entre agosto e setembro no Parque Nacional do Xingu, no norte do estado. No ritual, são abordados temas como a morte e o luto, ao mesmo tempo que entes queridos são homenageados.
Anitta e Luciano Huck participaram da cerimônia indígena Kuarup, na aldeia Ipatse, em MT — Foto: Bob Kuikuro
Em março, o presidente Lula (PT) sancionou um projeto de lei que torna a cerimônia, ritual indígena do Xingu, em Mato Grosso, manifestação da cultura nacional.
A cerimônia do Kuarup alterna entre momentos de luto e celebração da vida, a fim de refletir a filosofia indígena de que a existência e a convivência harmoniosa em comunidade são essenciais após a perda de entes queridos. O auge da cerimônia acontece quando troncos de árvore são lançados simbolicamente na água, representando a despedida e a transcendência.
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A celebração representa uma prática religiosa que destaca a figura de Mavutsinim, a divindade criadora, que, segundo a tradição, moldou o mundo e os primeiros homens a partir dos troncos da árvore Kuarup.
Elementos simbólicos, como os troncos ornamentados e a interação com a natureza ao redor, desempenham papel essencial nesse ritual, que busca honrar os ancestrais e fortalecer os laços e a coesão social da comunidade.
Glória se tornou a primeira mulher de fora da aldeia a receber a homenagem mais importante do Xingu. O ritual celebrado pelos povos da região do Xingu de 2023 teve uma homenageada especial: Glória Maria.
Em 2007, Glória foi até lá e conheceu as tradições dos indígenas Kamaiurá. As filhas da Glória, Laura e Maria, viajaram ao local para viver as emoções da cerimônia do Kuarup, na mesma aldeia que recebeu a mãe delas, 16 anos atrás.
A família da Glória Maria aceitou sem esforço o convite para o ritual. Maria e Laura repetiram o trajeto da mãe até o Xingu e participaram da cerimônia, rica em significados e sentimentos, feita para ajudar a superar a ausência de pessoas importantes.
“No começo eu estava meio nervosa. E aí, assim que foi a primeira… o balde de água, eu fiquei bem mais aliviada. Aí na segunda fiquei mais… Na terceira eu fiquei completamente bem”, conta Maria Matta, filha da Glória
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