Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -0,64% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 387,00. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em baixa de -0,91% ou $ -3,75 cents/bushel a $ 407,00.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta segunda-feira. As cotações do cereal seguem em baixa e renovam as mínimas da temporada, com a grande safra americana e a colheita no Brasil. “O Brasil está no meio de sua grande colheita de milho. Parece grande e esse milho está chegando ao mercado de exportação. E o clima nos EUA não é ameaçador.”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities para a Reuters.
Quais são as chances de a produtividade do milho ultrapassar 400 milhões de toneladas? Notavelmente, 72% da safra está classificada como boa a excelente até o final de julho, vista apenas cinco vezes nas últimas décadas, observa Massab Qayum, pesquisador de verão da Advance Trading. “Classificações tão altas neste ponto da temporada normalmente prenunciam produtividades finais fortes, desde que o clima coopere durante a colheita.” Observou Qayum.
“Após um leve movimento de reação, as cotações domésticas do milho voltaram a cair na última semana, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio sobretudo da ausência de consumidores, que aguardam maiores desvalorizações com os avanços da colheita de segunda safra. Além disso, as exportações estão menores em relação ao ano passado e ainda muito distantes do estimado pela Conab. Apesar do atraso frente ao ano anterior na média nacional, algumas praças dos estados de Mato Grosso e Goiás têm apresentado bom ritmo de colheita e produtividades elevadas, aumentando de forma pontual a oferta disponível para negócios, ainda conforme explicam pesquisadores. Quanto às exportações, dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de fevereiro até a quarta semana de julho, o volume embarcado limitou-se a 4,3 milhões de toneladas, ante os 7 milhões enviados no mesmo período de 2024 e ainda bem distante das 34 milhões projetadas pela Conab até janeiro/26.”
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 66,58, apresentando baixa de R$ 0,47 no dia e alta de R$ 1,53 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 69,41, alta de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 1,19 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 72,80, alta de R$ 0,10 no dia e alta de R$ 0,89 na semana.
O mercado de milho fechou com novas baixas em Chicago, após completar sua segunda semana consecutiva de quedas na sexta-feira e atingir novas mínimas para a maioria dos contratos ativos. Além da incerteza sobre o impacto comercial das tarifas impostas pela Casa Branca, o mercado permanece pressionado pelo bom estado das safras americanas e pela entrada da safrinha brasileira no mercado, que deve aumentar nas próximas semanas, atraindo a atenção dos compradores.
Hoje, a subsidiária brasileira da americana StoneX elevou sua projeção para a safra de safrinha de 108,20 para 111,70 milhões de toneladas, o que elevaria o volume total da produção de milho da safra 2024/2025 no Brasil de 136,10 para 139,60 milhões de toneladas. Em seus respectivos relatórios de julho, o USDA e a Conab projetaram a safra brasileira de forragem em 132 e 131,97 milhões de toneladas, respectivamente.
A previsão de pouca chuva esta semana nas principais áreas produtoras dos EUA pode dar aos especuladores a chance de fazer compras na baixa e adicionar algum prêmio de risco climático aos estoques, que são relativamente imprevisíveis no mercado climático atual. Para o relatório de safra do USDA, a ser divulgado às 17h, a média das estimativas privadas prevê um ajuste de 73% para 72% na proporção de milho em boas/excelentes condições.
O relatório semanal sobre inspeções de remessas foi neutro para o mercado de milho dos EUA, já que o USDA relatou remessas de 1.207.642 toneladas hoje, abaixo das 1.532.153 toneladas no relatório anterior, mas dentro da faixa estimada pelos comerciantes entre 1,10 e 1,50 milhão de toneladas.
O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, o estágio fenológico das lavouras de milho nos Estados Unidos. As plantas desenvolvendo espigas estão em 88%, ante 76% da semana passada, 86% do ano anterior e abaixo dos 89% da média histórica. As espigas criando massa está em 42%, ante 26% da semana passada, 44% do ano anterior e 40% da média histórica. O milho em maturação está em 6%, em linha com o ano anterior e a média histórica.
O USDA informou uma manutenção qualidade das lavouras americanas. 73% das lavouras estão em condições boas/excelentes, ante 73% da semana anterior e 67% do ano passado. 20% em condições regulares, ante 20% da semana passada e 23% do ano anterior. 7% em pobres/muito pobres, ante 7% da semana anterior e 10% do ano passado.
Segundo a Conab, até o dia 02/08 o produtor brasileiro colheu 75,2% da 2ª safra de milho, ante 66,1% da semana anterior. Os trabalhos seguem atrasados em relação aos 91,3% do ano anterior e 77,6% da média de cinco anos.
Fonte: T&F Agroeconômica
A produtividade média do algodão em Mato Grosso deverá ser de 302,99 arrobas por hectare…
Fora da lista de exceções com quase 700 produtos, o setor brasileiro de mel pode…
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, se reuniu com representantes…
A Embrapa lançou uma nova versão do mapa de erodibilidade dos solos do Brasil, que…
Mato Grosso deverá colher 55 milhões de toneladas de milho nesta temporada 2024/25. A valorização…
Em MT, a colheita está em sua fase final, com médias de produtividade recordes em…