Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Ampliando as perdas acumuladas no mês de julho para cerca de 4%. O cenário fundamental seguiu exercendo pressão, colocando a posição novembro nos menores níveis desde abril. Agora seis sessões consecutivas de perdas.
Do lado da oferta, a expectativa é favorável em relação à safra norte-americana. O clima permanece favorável à evolução das lavouras e as projeções são de continuidade das condições benéficas.
O mercado também é pressionado no lado da demanda. O interesse de compra por parte da China, principal comprador da oleaginosa, é restrito e assim deve persistir durante o período de pico da colheita nos Estados Unidos.
O possível acordo entre a União Europeia e a Indonésia sobre a importação de óleo de palma derrubou as cotações do óleo de soja, pois pode reduzir a necessidade pelo produto.
“Pelo acordo ventilado pelo mercado, a taxa de importação de óleo de palma de Indonésia seria zerada pela União Europeia para uma cota pré-definida”, explica o analista e consultor de Safras & Mercado, Gabriel Viana. “E, o que excedesse esse volume, teria uma taxação de 3%”, acrescenta. Atualmente, é de 19%.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 6,25 centavos de dólar ou 0,64% a US$ 9,69 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,891/4 por bushel, perda de 6,50 centavos ou 0,65%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 1,10, ou 0,41%, a US$ 265,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 55,27 centavos de dólar, com perda de 1,26 centavo ou 2,22%.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News
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