O mercado brasileiro de soja registrou negócios mais escassos ao longo do dia, tanto nos portos quanto nas regiões industriais. Segundo Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a queda na Bolsa de Chicago (CBOT) aliada à desvalorização do dólar influenciou o recuo dos formadores de preços no mercado físico.
Apesar da firmeza nos prêmios de exportação, os valores praticados nos portos recuaram. No interior, as ofertas de compra chegaram a superar a paridade, mas os produtores seguem buscando preços mais firmes, concentrando-se também na venda do milho safrinha. Esse cenário resultou em um mercado travado, com poucos negócios durante o dia.
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam com preços mais baixos na terça-feira, refletindo um cenário de ampla oferta global e arrefecimento da demanda pelo produto americano. As condições das lavouras nos Estados Unidos seguem muito boas, sinalizando uma safra cheia que se soma ao volume recorde da soja sul-americana.
No âmbito financeiro, a valorização do dólar frente a outras moedas afeta a competitividade dos produtos agrícolas americanos, pressionando os contratos futuros para baixo.
Dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam melhora nas condições das lavouras: até 27 de julho, 70% estavam em boas a excelentes condições, contra 68% na semana anterior.
Os contratos da soja em grão para entrega em agosto fecharam com baixa de 7 centavos de dólar, a US$ 9,81 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,09 1/2, com perda de 2 centavos.
Nos subprodutos, o farelo para setembro caiu US$ 3,00, a US$ 266,40 por tonelada. Já o óleo com vencimento em agosto fechou em 57,54 centavos de dólar, com alta de 0,99 centavo.
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,39%, cotado a R$ 5,5700 para venda e R$ 5,5680 para compra. Durante a sessão, oscilou entre R$ 5,5588 e R$ 5,6043.
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