Após um mês da abertura nacional da colheita do milho 2ª safra, a colheita está na reta final na propriedade do associado do núcleo de Canarana, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Lino Costa. Com uma equipe bem treinada, o trabalho começa cedo com uma etapa indispensável, a manutenção preventiva das máquinas e equipamentos, e se estende até a noite.
“Aqui nós começamos a operação a partir das sete horas da manhã, com as manutenções preventivas, para evitar problema durante o dia. Ponto de engraxar a máquina, limpar o radiador, toda essa manutenção necessária que você tem, para ter a maior segurança na hora da colheita. O milho é uma cultura que tem um grande risco de fogo, mas graças a Deus, de todo o tempo que nós operamos com colheita de milho aqui na Fazenda São Benedito, na colheita e na operação, nós nunca tivemos ocorrência de fogo”, explica Lino. Para reforçar a segurança, a colheitadeira é acompanhada por um trator com tanque de água e comunicação por rádio com os demais operadores, garantindo resposta rápida em caso de emergência.
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Apesar do atraso na colheita da soja no início do ano, o milho foi plantado dentro da janela ideal e, segundo o produtor, a produtividade tem sido satisfatória. “A soja teve um período de chuva em que não conseguimos entrar na lavoura, mas depois o tempo firmou e conseguimos plantar o milho a tempo. A produção está dentro da normalidade e as chuvas até mais tardias ajudaram a cultura a se desenvolver bem”, explica.
Além do milho, a propriedade cultiva gergelim e milheto como alternativas na segunda safra. Nesta temporada 24/25, mesmo com o aumento nos custos operacionais, o produtor decidiu ampliar a área plantada com milho, apostando em um cenário mais favorável de preços. Para ele, a segunda safra é essencial à sustentabilidade econômica do campo. “Hoje, em Mato Grosso, a gente já estrutura tudo pensando nas duas safras. A soja cobre os custos, mas é a segunda safra que garante a renda do produtor”, afirma.
Na reta final da colheita, o sentimento é de dever cumprido. Lino ressalta que o desenvolvimento de indústrias de etanol de milho na região pode incentivar ainda mais a produção e gerar novas oportunidades para os produtores locais.
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