O mercado brasileiro de milho deve ter um dia de poucas movimentações nos negócios, com o avanço da colheita pressionando as cotações internas do grão. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago apresenta leve alta, enquanto o dólar opera volátil, mas dentro de pequenas margens.
O mercado brasileiro de milho seguiu com movimentação lenta nesta terça-feira. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a colheita segue andando nas principais regiões. O câmbio pouco volátil e a queda em Chicago e nos preços nos portos não deram muita sustentação às bases domésticas, assinalou.
Enquanto isso, também segundo Molinari, agentes se mostram apreensivos com movimentações no sentido que uma greve geral seja declarada no País, em particular pela categoria dos caminhoneiros, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 65,00/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 65,50/69,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 57,00/58,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 57,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,00/66,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 67,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 57,00/59,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 53,00/55,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 51,00/54,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro estão cotados a US$ 4,18 1/4 por bushel, alta de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado opera com volatilidade, alternando entre os territórios positivo e negativo. As cotações são pressionadas pelo avanço da colheita na América do Sul, pelas previsões de clima favorável nas regiões produtoras dos Estados Unidos e pela expectativa de ampla oferta global.
* Por outro lado, o cenário de menor aversão ao risco tem dado suporte ao grão, impulsionado pelo avanço das negociações comerciais dos Estados Unidos. Acordos recentes com parceiros, especialmente o firmado com o Japão e as expectativas de futuras negociações com a China, trouxeram um alívio aos operadores.
* O mercado via com preocupação possíveis retaliações às exportações agrícolas norte-americanas, e a confirmação dos acordos tende a reduzir esse risco, fortalecendo a perspectiva de demanda, principalmente por parte dos japoneses pelo cereal.
* Ontem (22), os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 1,11%, ou 4,50 centavos, cotados a US$ 3,99 1/4 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 4,25 centavos, ou 1,00%, cotados a US$ 4,18 por bushel..
CÂMBIO
* O dólar comercial opera em baixa de 0,02%, cotado a R$ 5,5657. O Dollar Index registra valorização de 0,03% a 97,42 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços altos. Xangai, +0,01%. Japão, +3,51%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, +1,01%. Frankfurt, + 0,47%. Londres, + 0,50%.
* O petróleo opera com preços mais baixos. Agosto do WTI em NY: US$ 64,88 o barril (-0,65%)
AGENDA
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
—–Quinta-feira (24/07)
– A fabricante de alimentos suíça Nestlé publica seus resultados trimestrais.
– Eurozona: A decisão de política monetária será publicada às 9h15 pelo BCE.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: O índice de preços ao consumidor da capital Tóquio será publicado às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (25/07)
– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA-15 referente a julho.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Carneiro / Safras News
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