O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,61%, ou $ 6,25 cents/bushel a $ 1027,75. A cotação de setembro fechou em alta de 0,89% ou $ 9,00 cents/bushel a $ 1021,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 1,97% ou $ 5,30/ton curta a $ 274,0 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,71% ou $ -0,40/libra-peso a $ 55,82.
A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em alta. O mercado segue comprando contratos de soja, depois da queda abaixo dos US$ 10 bushel registrados no começo da semana. A boa demanda interna por óleo de soja e o acordo comercial com a Indonésia, grande consumidor de farelo de soja, deram impulso a oleaginosa. Há rumores de compradores chineses buscando contação de navios no Golfo do México, o que indicaria algum movimento de compra, após um longo período que a China compra oficialmente soja americana.
Previsões climáticas mais secas para o Centro-Oeste dos EUA contribuíram para o movimento altista no dia. Com isso a soja fechou o acumulado da semana em alta de 2,34% ou $ 23,50 cents/bushel. O farelo de soja subiu 1,40% ou $ 3,70 ton curta. O óleo de soja subiu 3,85% ou 2,07 libra-peso no período.
a) Altas no farelo de soja: Com a participação ativa de Fundos de investimento, a soja completou sua terceira sessão consecutiva de alta em Chicago e encerrou a semana com saldo positivo. Hoje, a oleaginosa foi sustentada pela recuperação do farelo, atrelada ao acordo comercial dos Estados Unidos com a Indonésia — o USDA projeta uma demanda de 6,10 milhões de toneladas pelo farelo 25/26 — país que pode ser um novo destino para este subproduto deprimido.
b) Altas no óleo de soja: Enquanto o óleo de soja também era negociado em alta no início do dia, espalhando entusiasmo pela soja, com o passar das horas, os Fundos realizaram a tomada de lucros no produto que vinha gerando os maiores e melhores resultados para eles, devido a medidas que impulsionariam a demanda da indústria de biodiesel. Além das altas e baixas diárias, o saldo semanal foi positivo para os contratos de óleo e farelo de agosto. O primeiro encerrou o segmento com alta de 3,85%, após variar de US$ 1.184,96 a US$ 1.230,60 por tonelada, e o segundo com alta de 1,37%, após subir de US$ 297,95 a US$ 302,03.
c) Rumores de prováveis compras chinesas: Embora não confirmados, rumores persistentes sobre o interesse chinês em finalizar as compras de nova soja americana contribuíram para a tendência de alta. Nesta semana a China comprou cerca de 30 cargos, dos quais 2 da Argentina e o restante do Brasil e nenhum dos EUA. Desde junho passado a China havia comprou 232 cargos, 151 do Brasil, 81 da Argentina e nenhum dos EUA. Na mesma época do ano passado, a China havia comprado 24 cargos dos EUA.
d) Chuvas abaixo do normal: assim como as previsões estendidas para os próximos 6 a 14 dias, que se tornaram um pouco mais secos no Centro-Oeste, com chuvas abaixo do normal em partes da região, em um momento em que as lavouras estão influenciando os níveis de produtividade futuros.
a) A ameaça de Trump de estabelecer tarifas recíprocas contra a União Europeia em mínimos de 15% a 20% em qualquer acordo firmado com as autoridades do bloco limitou a alta dos preços da soja e acentuou a realização de lucros no mercado de óleo.
b) Produção argentina de soja cresce um milhão de tons: A Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) elevou sua estimativa para o volume da colheita de soja argentina de 48,50 para 49,50 milhões de toneladas em seu relatório mensal de ontem, após elevar a produtividade média de 2940 para 3000 quilos por hectare. Na semana passada, o USDA elevou sua estimativa para a produção argentina de 49 para 49,90 milhões de toneladas.
c) Brasil, aumento entre 10-13 milhões de toneladas, para a próxima safra, segundo o mercado, para 180 milhões, contra as atuais 169,5 MT oficiais.
Fonte: T&F Agroeconômica
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