Considerado o principal polo exportador de frutas do país, a Valexport (Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco) afirma que a implementação da taxação de 50% sobre as exportações brasileiras pode causar “efeitos devastadores” ao produtores do Nordeste.
De acordo com a Valexport, a fruticultura irrigada do Vale do São Francisco movimenta cerca de US$ 500 milhões em exportações anuais. O setor de exportação de frutas brasileiras gera cerca de 250 mil empregos diretos e 950 mil indiretos.
A associação divulgou na última quarta-feira (16) uma carta fazendo um apelo para evitar o tarifaço. Endereçado aos governos do Brasil e dos Estados Unidos, embaixadas, ministérios e órgãos de comércio e relações exteriores, o documento pede que seja restabelecido o diálogo diplomático e técnico com máxima prioridade.
“É imperativo encontrar uma solução que permita a manutenção do fluxo de exportações, a preservação dos empregos, e o respeito ao esforço de milhares de famílias e empresas comprometidas com a produção sustentável de alimentos”, diz trecho da carta assinada pelo presidente da entidade, José Gualberto de Almeida.
Endereçado aos governos do Brasil e dos EUA, embaixadas, ministérios e órgãos de comércio e relações exteriores, o documento pede que seja restabelecido o diálogo diplomático e técnico com máxima prioridade. “É imperativo encontrar uma solução que permita a manutenção do fluxo de exportações, a preservação dos empregos, e o respeito ao esforço de milhares de famílias e empresas comprometidas com a produção sustentável de alimentos”, adverte o presidente da entidade, José Gualberto de Almeida.
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A carta dos produtores e exportadores de frutas ainda afirma que a tarifa inviabiliza totalmente a operação logística e comercial para os EUA, ameaçando paralisar a atividade em toda a região.
“O resultado será uma queda brusca nos preços, o colapso da rentabilidade do setor e, de forma alarmante, o desemprego em massa no Vale do São Francisco. Contamos com o bom senso, a responsabilidade institucional e o espírito de cooperação que sempre marcaram as relações entre nossos países”, concluiu o documento da Valexport.
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