Um ‘inimigo’ desafia a produtividade de soja no leste de Mato Grosso: os solos siltosos e arenosos. Mais suscetíveis à erosão, com baixa retenção de nutrientes e água, essas áreas exigem estratégias específicas de manejo para muitos produtores.
Essa realidade começou a mudar com a intensa troca de experiências na última semana em cinco municípios da região. O encerramento, na sexta-feira 11 de julho, em Gaúcha do Norte, reuniu mais de 240 participantes em atividades focadas nesse tipo de solo. O destaque foi para o manejo da planta daninha resistente pé-de-galinha e para a escolha de cultivares adaptadas às condições locais.
Foi nesse cenário que a Aprosoja Mato Grosso encerrou a etapa leste da sua Rodada Técnica, iniciativa que leva conhecimento direto ao produtor com base nos estudos conduzidos nos Centros Tecnológicos da entidade, os CTECNOs. As apresentações técnicas trouxeram resultados de ensaios de campo, testes com materiais comerciais e tecnologias desenvolvidas para enfrentar os desafios das lavouras da região.
Segundo Jhonatan Loss, delegado coordenador do núcleo de Gaúcha do Norte, o grande diferencial desses encontros está na aplicação prática dos dados. As pesquisas são feitas em áreas similares, o que dá mais segurança na hora de adotar as recomendações técnicas.
Para o pesquisador André Somavilla, do CTECNO Araguaia, a Rodada Técnica representa o elo entre ciência e produção. Ele destaca que os materiais que melhor performam nas condições locais são selecionados após testes de campo, e os resultados são apresentados com clareza e objetividade para facilitar a tomada de decisão pelo produtor de soja.
Além de aproximar a pesquisa da realidade do campo, a Aprosoja cumpre um papel essencial ao democratizar o acesso à informação. Rafael Frost, delegado da entidade, lembra que muitos produtores não têm a possibilidade de visitar os centros de pesquisa, o que torna as Rodadas Técnicas uma ferramenta para levar essas informações a todos os associados.
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