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Soja registra preço baixo na Bolsa de Chicago

Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado opera em compasso de espera pelo relatório mensal do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), previsto para esta sexta-feira (11), com novas estimativas de oferta e
demanda global de grãos.

Além disso, a oleaginosa vem pressionada ao longo da semana pelo clima praticamente ideal no Meio-Oeste dos EUA, que elevou as expectativas de uma safra robusta no país. Os investidores esperam que o documento confirme essas perspectivas. Até o momento, a posição novembro/25 acumula baixa semanal de 3,2%.
O USDA deverá indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26. Os estoques, no entanto, devem ser revisados para cima. Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,331 bilhões de bushels, contra 4,340 bilhões previstos em junho.

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Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 304 milhões de bushels para 2025/26, contra 295 milhões projetados em jujnho. Para 2024/25, a aposta é de um aumento, passando dos 350 milhões indicados em junho para 358 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 124,3 milhões de toneladas. Em junho, o número ficou em 124,2 milhões. Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,5 milhões de toneladas, contra 125,3 milhões projetados em junho.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,4 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser aumentada de 49 milhões para 49,2 milhões de toneladas.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,13 1/2 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,02%, em relação ao fechamento anterior. Ontem (10), a soja fechou com preços em alta. Na véspera do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e após encostar no menor patamar em três meses, as cotações foram beneficiadas por um movimento de recuperação técnica e posicionamento de carteiras.
A reação foi limitada pelas projeções climáticas, que seguem favoráveis ao desenvolvimento das lavouras americanas. A política tarifária de Donald Trump segue no radar. A imposição de uma tarifa de 50% ao Brasil não atinge diretamente aos grãos, mas a desvalorização do dólar pode determinar um aumento nas vendas brasileiras.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar ou 0,34% a US$ 10,12 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,13 3/4 por bushel, ganho de 6,50 centavos ou 0,64%.
agro.mt

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