O vigor de uma semente está interligado com a germinação. Quanto maior o vigor, maior será o potencial germinativo. O Brasil possui hoje uma metodologia que atesta a eficiência da germinação das sementes, contudo, ainda carece de uma que padronize o vigor da semente, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Nelson Croda.
Entrevistado do Direto ao Ponto desta semana, ele comenta sobre os trabalhos desenvolvidos pela entidade quanto a qualidade das sementes que garante 90% de germinação, do vigor e a importância das unidades de distribuição das sementeiras mais próximas ao produtor rural.
Hoje, o volume produzido de sementes por Mato Grosso é de aproximadamente 12 milhões de sacas. Contudo, diante da demanda, precisa adquirir cerca de cinco milhões de toneladas de outros estados.
De acordo com Croda, a produção de sementes evoluiu muito no estado e no Brasil. No dia 10 de junho a Aprosmat completou 45 anos e a sua criação, frisa o presidente, ocorreu diante das dificuldades na época quanto a cultivares e tecnologia.
“Basicamente começamos do zero e a Aprosmat foi um sonho de poucos e hoje transformou-se no sucesso de muitos. Foi com este início de muita dificuldade e pioneirismo que a soja aos poucos foi se introduzindo. É uma associação que está sempre na vanguarda”.
Nelson Croda comenta, ao programa do Canal Rural Mato Grosso, que a Aprosmat realizou recentemente um workshop com todos os laboratórios do estado e de outras unidades da federação com foco em criar uma metodologia para a padronização do vigor das sementes, assim como hoje existe quanto a metodologia que atesta o percentual de germinação das mesmas.
“É uma padronização do conhecimento, da metodologia para você ser mais assertivo no quantificar e qualificar essa qualidade. Por que vamos na germinação? Porque a germinação já tem uma padronização mais eficaz para dizer: isso aqui está com 90%”.
O presidente da Aprosmat pontua que o sementeiro está ciente da necessidade de uma metodologia que padronize o vigor das sementes.
“Ele trabalha com vigor, só que eu falar hoje ‘eu te garanto vigor’ fica complicado com essa questão de metodologia, porque hoje não tem essa calibração. Nós estamos trabalhando, o Ministério da Agricultura, a Embrapa. Mas, nós precisamos dessa calibragem para oferecer ao produtor”.
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