O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de preços mistos e com poucas alterações, em um cenário de oscilação nos fatores externos e atenção à movimentação cambial. A volatilidade da Bolsa de Chicago e o avanço do dólar influenciaram os negócios, segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira. Ainda assim, o ritmo de comercialização foi pontual e sem grande impacto nos preços médios.
Confira como ficaram os preços nas principais praças de soja no país:
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia com leve alta, após uma sessão marcada por volatilidade. O mercado começou pressionado por dados do USDA que apontaram estoques maiores do que o esperado e boas condições das lavouras nos Estados Unidos. No entanto, houve recuperação ao longo do dia, com suporte técnico e cobertura de posições vendidas, o que limitou as perdas iniciais.
O USDA informou que, até 29 de junho, 66% das lavouras estavam em boas ou excelentes condições, 27% em situação regular e 7% entre ruins e muito ruins, números idênticos aos da semana anterior. Já os estoques trimestrais somaram 1,008 bilhão de bushels, 4% acima do volume do mesmo período do ano passado e também acima das expectativas do mercado.
O contrato de julho da soja em grão subiu 0,50 centavo (0,04%) e fechou a US$ 10,24 3/4 por bushel. A posição novembro avançou 0,25 centavo (0,02%) e terminou o dia cotada a US$ 10,27 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo com entrega em julho caiu US$ 2,10 (0,77%) e fechou a US$ 269,20 por tonelada. Já o óleo subiu 1,25 centavo (2,38%) e terminou a US$ 53,76 por libra-peso.
O dólar comercial fechou em alta de 0,48%, cotado a R$ 5,4600 para venda e R$ 5,4580 para compra. Durante a sessão, a moeda americana oscilou entre R$ 5,4183 na mínima e R$ 5,4698 na máxima, refletindo o movimento global de valorização do dólar e a cautela do mercado doméstico com o cenário fiscal.
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