Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,40 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 437,00. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -0,06 % ou $ -0,25 cents/bushel a $ 425,25.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. O mercado agrícola não viu com bons olhos o a negociação entre China e EUA, onde não ficou explicito nenhum acordo em relação aos grãos americanos. As tensões voltaram a se elevar com o Mexico, outro país com negociações em andamento, com acusações da administração Trump de estimular a onda de protestos que está acontecendo nos Estados Unidos.
Os Traders buscaram ajustar posições, antes do relatório de oferta e demanda do USDA, onde pode ter uma redução de área, mas um aumento de rendimento para o milho, algo que pode mexer com os estoques finais do país.
O mercado também está atento ao relatório de oferta e demanda, tanto do USDA como o da Conab, que podem trazer algum aumento de produção para a safra brasileira.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,73 apresentando baixa de R$ -0,51 no dia, baixa de R$ -0,27 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,66, baixa de R$ -0,58 no dia, baixa de R$ -0,62 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,88 baixa de R$ -0,42 no dia e baixa de R$ – 0,70 na semana.
A falta de acordos comerciais concretos entre a Casa Branca e os compradores habituais de produtos agrícolas americanos. O mercado passou do entusiasmo com a perspectiva de um acordo entre os Estados Unidos e o México para reduzir as tarifas de importação de metais para um volume ainda não definido de aço e alumínio — as tarifas atuais subiram de 25% para 50% no dia 4 — para a preocupação depois que a Secretária de Segurança Interna de Trump, Kristi Noem, acusou a presidente mexicana Claudia Sheinbaum de incentivar protestos de imigrantes em Los Angeles hoje. Isso voltou a estressar as relações entre os dois países.
Do ponto de vista agrícola, a previsão de temperaturas acima do normal para os próximos dias no Centro-Oeste, onde o milho está em seus estágios iniciais de desenvolvimento, deu algum suporte aos preços.
A valorização do real em relação ao dólar — 0,65% no fechamento de Chicago — tornou as exportações brasileiras menos competitivas e prejudicou os incentivos de venda dos produtores, justamente quando eles começam a colher uma safrinha muito abundante (safra de 100 milhões de toneladas). Isso pressionará a logística brasileira e possivelmente a forçará a vender independentemente dos níveis de preço.
O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) também foi positivo para o mercado de milho americano, com a produção diária de etanol subindo de 1.105.000 para 1.120.000 barris, um número acima do número do ano anterior de 1.023.000 barris. Os estoques de biocombustíveis também caíram de 24.440.000 para 23.734.000 barris, um número que também se manteve acima dos 23.222.000 barris em estoque no mesmo período em 2024.
Fonte: T&F Agroeconômica
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