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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de June de 2025

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Gripe aviária: MT adota barreira sanitária e abate de aves

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As medidas de erradicação e as ações de vigilância no município de Campinápolis após a confirmação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), gripe aviária, neste domingo (8) já estão sendo adotadas. Entre elas o abate sanitário de todas as aves existentes no local e a desinfecção completa da área contaminada.

Como informado pelo Canal Rural Mato Grosso neste domingo (8), o caso foi detectado em uma criação doméstica de aves de subsistência e é o primeiro confirmado em Mato Grosso.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade diante da suspeita e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para a gripe aviária.

O Ministério informa ainda que é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.

Em nota, “o Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais”.

Medidas adotadas contra a gripe aviária

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), informa que medidas sanitárias necessárias estão sendo adotadas desde o momento em que a suspeita foi informada ao Serviço Veterinário Oficial.

Equipes do Instituto já se deslocaram para Campinápolis para inspecionar as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.

Entre outras medidas adotadas para combater o vírus da gripe aviária estão o estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local; e a desinfecção completa da área contaminada.

O Ministério da Agricultura e Pecuária ressalta ainda em sua nota que “o foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais”.

O Indea também reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.


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Médio-norte lidera colheita de milho com quase 4%

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A colheita de milho em Mato Grosso apresentou avanço semanal de 1,69 ponto percentual, chegando a 2,66% dos 7,131 milhões de hectares semeados. A região médio-norte, responsável por 2,651 milhões de hectares, as máquinas já passaram por 3,69%.

Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na sexta-feira (6), mostra que em relação ao ciclo 2023/24 a retirada dos grãos das lavouras está 8,03 pontos percentuais atrasada. Nesta mesma época do ano passado o estado estava com 10,69% da área colhida.

Já quanto à média dos últimos cinco anos, 5,27 pontos percentuais de atraso.

Segundo o Instituto, apesar do atraso, as perspectivas para a safra são positivas e a colheita deve ganhar ritmo nas próximas semanas.

Na última semana, como destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, o Imea revisou a estimativa de safra para o milho 2024/25. As novas projeções apontam uma produção de 50,376 milhões de toneladas. Um aumento de 6,79% em comparação ao ciclo anterior.

Entre as regiões, a segunda mais avançada é a norte com 2,73% da área colhida, seguida da noroeste com 2,72% e a oeste com 2,69%.

A região nordeste já colheu 1,94%. As mais atrasadas são a centro-sul com 1,47% e a sudeste com 1,34%.


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O que agro quer com aeroporto executivo de R$ 100 milhões em Cuiabá, o maior do Centro-Oeste

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Alexandre Saconi/UOL –  A gigante agropecuária Bom Futuro inaugurou a ampliação de seu aeroporto privado, que custou R$ 100 milhões ao longo dos anos. Apenas o novo terminal custou R$ 20 milhões, e conta com facilidades que lembram aeródromos internacionais de altíssimo luxo. Ali voam 20 mil passageiros por ano, e são realizados de 40 a 50 voos por dia durante a semana, sendo que 10% da operação do aeroporto é do grupo Maggi Scheffer.

Localizado em Cuiabá e considerado o do Brasil, ele se torna mais um espaço de luxo e negócios, em um segmento representado por poucos concorrentes no país, como o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo, distante cerca de 1.300 km do seu correlato mato-grossense.

O que seus proprietários, a família Maggi Scheffer quer com esse mega espaço no coração do Mato Grosso? E como foi chegar lá de jatinho?.

O que tem o aeroporto?

O aeroporto tem uma pista de 1.557 metros de comprimento e 30 de largura, permitindo que ali operem aviões de grande porte além de jatos executivos, os “jatinhos”. Como comparação, o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tem 1.323 metros de extensão por 42 de largura, enquanto Congonhas, em São Paulo, tem 1.883 metros de extensão por 45 de largura.

O Bom Futuro ainda conta com luzes para operação noturna e acesso às duas cabeceiras por meio de pista de taxiamento paralela à de pouso. Nem mesmo aeroportos de diversas capitais possuem essa facilidade, obrigando os aviões a taxiarem e manobrarem ao final da pista.

O local ainda conta com empresas de abastecimento de combustível. São cinco hangares, onde, hoje, ficam 80 aeronaves, entre jatos e helicópteros.

O novo terminal de luxo lembra um pouco os de grandes aeroportos internacionais, como Singapura e Dubai. Ele leva o nome de Luzia Maggi Scheffer, matriarca da família.

Com a devida proporção (até mesmo pelo contexto), ali é possível encontrar, entre outros:

Serviços de Concierge;

Sala de cinema;

Alojamento para os pilotos descansarem enquanto aguardam para voar;

Sala de reunião;

Sala de jogos;

Salas privativas;

Academia;

Duchas;

Vallet;

Cafeteria;

Estacionamento coberto:

Pontos para abastecimento de carros elétricos.

Terminal executivo do aeroporto privado Bom Futuro teve investimento de R$ 20 milhões e leva o nome da matriarca da família dona da empresa, Luzia Maggi Scheffer [Foto: Divulgação/Bom Futuro]

Histórico

O local começou a ser estruturado em 2011, e, em 2014, a família entrou de vez para o ramo aeroportuário. De acordo com Kleverson Scheffer, diretor da Bom Futuro, a ideia de ter um aeroporto surgiu quando a empresa migrou de Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, para a capital, Cuiabá.

Ele diz que seus pais e seus tios brincavam dizendo que não sabiam andar na cidade grande, não gostavam do trânsito, e que queriam ficar mais próximos das fazendas da família. Inicialmente, a pista original servia para auxiliar na operação da empresa e da família, e acabou se transformando no aeroporto.

“A gente começou mesmo com uma pista de chão batido só para facilitar a ida para a fazenda. Daqui, com uma horinha de voo, já estávamos na maioria das fazendas, então, facilitava a gente estar sempre presente nessas fazendas nas várias regiões do estado”, diz o executivo.

Entretanto, logo que a operação começou, amigos e outros empresários também pediram para usar a pista, justamente devido à proximidade com a capital do estado. Diante dessa demanda, foram mudando a infraestrutura do local, pavimentando a pista, colocando iluminação para operação noturna, ampliando a capacidade de receber terceiros e abastecimento de combustível.

“Hoje nós temos cinco hangares aqui hoje e cerca de 80 aeronaves hangaradas. O aeroporto tem uma operação de 40 a 50 voos por dia de semana, e mais de 20 mil passageiros passam aqui por ano. A gente tem aqui vários aviões hangarados aqui, temos empresários do agro, do Grupo Maggi e do Grupo Scheffer (que são até da família), e outros grupos no agro. Aqui no Mato Grosso, praticamente, 90% deles operam com a gente”, afirma Scheffer.

O empresário Kleverson Scheffer, filho de Eraí e diretor do Bom futuro

Seu pai, Eraí Maggi Scheffer, um dos fundadores da Bom Futuro, destaca a importância do aeroporto para os negócios da família e do estado.

“Nós temos a região de Cuiabá como uma das maiores produtoras [do agro] e a que mais cresce. […] É o lugar que tem de ter alternativa para as pessoas do mundo inteiro virem, como empresários, investidores e todas as pessoas do setor que possam desenvolver esse gigante a partir da produção, e onde também temos de partir para a industrialização” diz Eraí.

Eraí Maggi Scheffer, um dos proprietários do grupo que leva seu sobrenome e investiu R$ 100 milhões no aeroporto Bom Futuro [Foto – Alexandre Saconi]

Para o empresário, o local é um ponto para viabilizar os encontros entre agentes econômicos, diminuindo o tempo gasto na viagem entre a cidade e outros polos do país, como o financeiro e o produtivo do agronegócio. “Quando você vai no aeroporto [Marechal Rondon, da capital], às vezes tem de ficar voando meia hora aguardando para poder descer e depois chegar no escritório de alguém. Se ele vier aqui [no Bom Futuro], ele vai encurtar isso para metade do tempo”, defende Eraí.

“Aqui já tem toda a estrutura, salas de reunião, lugar para piloto descansar, academia, tem tudo para o piloto também ficar tranquilo, já que é o que vai comandar a gente no ar”, completa.

Questionado se valeu a pena gastar os R$ 100 milhões no aeroporto, o empresário é enfático. “Isso aqui mostra o tamanho que é o Mato Grosso e a força que é o agro e outras atividades que podemos desenvolver aqui também. Isso aqui é para todos nós. Valeu a pena [investir], mas eu já imaginava isso antes”, conclui Eraí.

Terminal executivo do aeroporto privado Bom Futuro teve investimento de R$ 20 milhões e leva o nome da matriarca da família dona da empresa, Luzia Maggi Scheffer
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Confirmado primeiro caso de gripe aviária em Mato Grosso

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Foi confirmado neste domingo (8) o primeiro caso de gripe aviária em Mato Grosso. Trata-se de uma galinha doméstica para subsistência no município de Campinápolis.

A confirmação foi publicada por volta das 13h, no horário de Brasília, no mapa de monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com isso, sobe para cinco o número de casos confirmados no Brasil. O único até agora em ave comercial segue sendo o de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o primeiro a ser confirmado no país em maio.

Em Brasília (DF) foi confirmado um caso em ave Irerê, do tipo silvestre-vida livre. Também há um caso confirmado de gripe aviária em um cisne negro (silvestre-cativo) no município de Mateus Leme, em Minas Gerais.

Ainda no Rio Grande do Sul, em Sapucaia do Sul, há um caso confirmado em andamento em cisne negro (silvestre-cativo), conforme o painel de monitoramento do Mapa.

Na última sexta-feira (6), o Ministério da Agricultura e Pecuária informou que oito casos no Brasil estavam sob investigação, nenhum em granja comercial.

Equipes do Mapa e do Instituto de Defesa da Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) encontram-se em Campinapólis para as devidas medidas de segurança.


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