O mercado brasileiro de soja teve um começo de semana de preços pouco alterados e comercialização em ritmo calmo.
Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve poucas mudanças nos preços, já que o dólar e a Bolsa de Chicago não inspiraram alterações.
“A expectativa está para a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quinta-feira (12). O spread ainda está alto entre o comprador e vendedor”, destaca.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O dia foi de volatilidade.
Segundo Silveira, as chuvas sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos beneficiam as lavouras e adicionam pressão sobre os preços.
“Os investidores acompanham de perto as negociações iniciadas hoje entre China e Estados Unidos em torno das tarifas comerciais. A possibilidade de avanço nas conversas limitou a pressão sobre as cotações.”
Para o analista, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de 12 de junho, indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26. No entanto, os estoques devem ser revisados para cima.
Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra norte-americana em 2025/26 deverá ficar em 4,338 bilhões de bushels, contra 4,340 bilhões previstos em maio.
Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 302 milhões de bushels para 2025/26, contra 295 milhões projetados em maio. Para 2024/25, a aposta é de um aumento, passando dos 350 milhões indicados em maio para 352 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 123,1 milhões de toneladas. Em maio, o número ficou em 123,2 milhões.
Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 124,6 milhões de toneladas, contra 124,3 milhões projetados em maio.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,2 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser mantida em 49 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar ou 0,11% a US$ 10,56 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,30 3/4 por bushel, perda de 6,25 centavos ou 0,60%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,20, ou 0,06%, a US$ 295,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 47,38 centavos de dólar, com perda de 0,12 centavo ou 0,25%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,5616 para venda e a R$ 5,5596 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5522 e a máxima de R$ 5,5987.
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