O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,52%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1057,25. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,38% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1050,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,47% ou $ -1,4 ton curta a $ 295,7 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,82 % ou $ 0,85/libra-peso a $ 47,50.
A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em alta. As cotações da oleaginosa ganharam folego, após os preços atingirem uma mínima de sete semanas. O mercado fez compras de oportunidades baseado no clima chuvoso no cinturão da soja e milho dos EUA e uma recente melhora na demanda, onde a desvalorização do dólar frente outras moedas e os baixos preços melhoraram a competitividade do grão americano.
No mercado americano, o receio e a esperança são igualmente grandes, sobre a conversa de quinta-feira entre os presidentes Trump e Xi e a rodada de negociação prevista para essa segunda-feira. Esperança de um avanço efetivo nas conversas antes da colheita da soja americana e receio visto as diversas vezes que forma vistos recuos nas questões tarifárias. Com isso a soja fechou acumulado da semana em alta de 1,49% ou $ 15,50 cents/bushel. O farelo de soja caiu -0,20% ou $ -0,6 ton curta. O óleo de soja ganhou 1,30% ou $ 0,61 libra-peso no período.
a) Recuperação do óleo de soja: A soja encerrou a sessão e a semana com preços em alta em Chicago, após registrar sua quarta sessão positiva consecutiva. Entre os fatores que influenciaram a melhora estão a recuperação do valor do óleo de soja — a posição de julho hoje somou US$ 18,74, fechando em US$ 1.047,18
b) Valorização do real (altista para a CBOT, baixista para o Brasil): A valorização do real frente ao dólar, que se consolidou na semana — superando 2,5% — o que não só reduziu a competitividade das exportações brasileiras, como também enfraqueceu os incentivos de venda para produtores que acabaram de colher suas safras.
c) Rumores de aumento da demanda, foi uma ótima notícia para o mercado americano, que, repentinamente e em meio às tensões comerciais, se sentiu mais competitivo, pelo menos enquanto as tarifas chinesas permanecerem nos atuais 10%. O relatório semanal sobre exportações, para o período de 23 a 29 de maio, uma vez que a USDA aliviou as vendas 2024/2025 por 194.300 toneladas, acima das 146.000 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa calculada pelos operadores, que foi de 100.000 a 500.000 tons.
d) No Brasil, a disputa entre exportadores e indústrias está puxando levemente para cima os preços da soja no interior do país. Nesta semana, os agricultores venderam muito lentamente: apenas 2 milhões de toneladas. Na Argentina foi o contrário, dado os tamanhos das respectivas safras: 1,8 MT em 4 dias. Mas, no total do ano, o Brasil está exportando 15,8% a mais que o ano passado, contribuindo para puxar os preço.
Fatores de Baixa
a) Safra maior na Argentina: Bolsa de Cereais de Buenos Aires confirmou ontem sua previsão de uma safra de 50 milhões de toneladas, contrariando o mercado, que previa perdas após os recentes eventos de chuvas excessivas e áreas alagadas.
b) Frágil relação comercial EUA-China: Com respeito à relação comercial entre os Estados Unidos e a China, além da conversa telefônica mantida ontem pelos presidentes Donald Trump e Xi Jinping, há poucas novidades sob o sol, apenas a promessa de novas negociações.
Fonte: T&F Agroeconômica
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