Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,85% ou $ -8,50 cents/bushel a $ 451,00. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,92% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 429,75.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Os traders, em sua maioria, ignoraram o fato de o USDA ter apresentado classificações de qualidade inferiores às esperadas pelos analistas. O mercado se concentrou no forte ritmo de plantio, que já está em 87%, cima do ano anterior e da média histórica, desta de deve ser a maior safra de milho americana. As chuvas previstas limitarão o estresse sobre as lavouras de milho do Meio-Oeste, de acordo com a previsão do Commodity Weather Group.
A diferença entre o preço físico e futuro é outra incógnita. O índice Cepea caiu -13,37% desde o começo do mês, enquanto a B3 aponta uma queda de -5,41% no período. O preço começa a ter uma certa estabilidade quando os dois valores estão mais próximos.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,65 apresentando baixa de R$ -0,82 no dia, baixa de R$ -0,82 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,60, baixa de R$ -1,20 no dia, baixa de R$ -1,54 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,29 baixa de R$ -0,88 no dia e baixa de R$ -0,86 na semana.
Nesta quarta-feira houve rumores sobre possíveis cancelamentos de acordos de exportação dos EUA em antecipação à iminente entrada da safrinha brasileira no mercado, algo que também levará várias semanas.
Além disso, o calendário está avançando e os alardeados acordos que beneficiam os Estados Unidos em sua batalha tarifária continuam a se destacar pela ausência. O mercado, cansado de promessas, precisa ver ações concretas. Nesse sentido, o negociador-chefe de tarifas do Japão, Ryosei Akazawa, deve viajar aos EUA na sexta-feira para uma quarta rodada de negociações comerciais. Junto com o México, o Japão é um dos principais compradores de milho americano. O foco dos traders está nessas negociações e no que acontece com as idas e vindas de Trump em relação à sua relação com a União Europeia.
As quedas, especialmente nos contratos 25/26, não foram maiores devido ao relatório de safra do USDA divulgado ontem. Primeiro, porque a condição das plantas está significativamente abaixo do esperado. De fato, enquanto o mercado esperava, em média, 73% do milho em boas/excelentes condições, a agência classificou 68% das plantas com essa classificação. E, em segundo lugar, devido ao que ainda precisa ser plantado. Em Ohio, na parte leste do cinturão da soja/milho, apenas 54% da área planejada foi coberta, em comparação com 74% em 2024 e a média de 73% dos cinco anos anteriores. É nessa parte do Centro-Oeste que os operadores acreditam que os planos de plantio não serão cumpridos.
Em nível nacional, o USDA relatou progresso no plantio em 87% da área, em comparação com 78% na semana anterior; 81% no mesmo período em 2024; a média de 85% dos últimos cinco anos; e a média de 88% prevista pelos operadores.
Fonte: T&F Agroeconômica
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