Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 28/05/2025
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,32%, ou $ -14,00 cents/bushel a $ 1048,50. A cotação de agosto, fechou em baixa de -1,21% ou $ -12,75 cents/bushel a $ 1045,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,88 % ou $ -2,6 ton curta a $ 293,7 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,29 % ou $ -0,64/libra-peso a $ 48,93.
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações da oleaginosa recuaram com o avanço do plantio, acima da média, nos EUA e a plena disponibilidade da safra brasileira. “A demanda diminuiu consideravelmente tanto para o milho quanto para a soja, o que é normal para esta época do ano, já que os suprimentos da América do Sul dominam; deixando o progresso do plantio no início da temporada e as condições de crescimento como o principal fator de direção do mercado”, disse Brian Hoops, presidente da Midwest Market Solutions.
A queda nos preços do óleo de soja foi devido à incerteza quanto à extensão dos créditos fiscais 45Z e aos mandatos de colheita previstos para o final de abril, bem como à expansão dos volumes de biodiesel. Nada disso ocorreu, e a decepção levou a vendas por parte de especuladores. A posição de petróleo de julho perdeu US$ 14,11 e fechou com correção de US$ 1.078,70 por tonelada.
Em relação às lavouras, ontem o USDA reportou um avanço no plantio de soja em 76% da área planejada, ante 66% na semana passada; 66% no mesmo período do ano passado; 68% na média das últimas cinco safras; e 78% estimado pelos traders.
O excesso de umidade na Argentina, após mais uma rodada de chuvas muito intensas em áreas agrícolas, contribuiu para o mercado, aumentando o risco de perdas de volume e qualidade na safra atual.
Em suas estimativas atualizadas semanalmente, a Associação Nacional dos Exportadores de Grãos do Brasil (ANEC) reduziu hoje sua projeção para as exportações brasileiras de soja para maio de 14,52 para 14,03 milhões de toneladas, volume que permanece acima dos 13,44 milhões de toneladas registrados em abril e dos 13,47 milhões de toneladas registrados em maio de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a entidade ajustou sua projeção para o mês corrente de 2,36 para 2,21 milhões de toneladas, ante 2,15 milhões de toneladas em abril e 1,97 milhão de toneladas no quinto mês do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica
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