Entre os maiores produtores de algodão do Brasil, a BA, MG e MS já iniciaram a colheita da safra 24/25, segundo a Conab – MAIS SOJA

Na última semana, a paridade de exportação do contrato de jul/25 em MT exibiu aumento de 0,26% em relação à semana anterior, ficando cotada a R$ 120,86/@. Apesar dessa valorização, a falta de fundamentos altistas para o preço da pluma do contrato de jul/25 na bolsa de NY, aliada à movimentação mais contida do dólar, pressionaram o preço da paridade na análise de longo prazo.

Para se ter uma ideia, a expectativa de estoques finais elevados para a safra 25/26 mundial, divulgada no dia 12/05 pelo USDA, contribuiu para uma maior pressão nos preços após a divulgação. Desse modo, a média mensal das cotações em mai/25 (até 23/05) recuou 3,78% ante o mesmo período de abr/25. Por fim, a curto prazo, não há fatores que indiquem valorizações expressivas para as cotações da pluma, o que tende a limitar as valorizações no preço da paridade, mantendo um movimento mais lateralizado.

AUMENTO: devolvendo as perdas da semana anterior, o preço Cepea da pluma exibiu uma valorização de 0,65% no comparativo semanal, precificado na faixa de ¢ R$ 439,45/lp.

VALORIZAÇÃO: permanecendo sem grandes movimentações a curto prazo, o dólar Compra Ptax apresentou incremento de 0,24% na última semana.

ELEVAÇÃO: a torta de algodão em Mato Grosso exibiu aumento de 3,04% ante a semana passada, ficando cotada na média de R$ 1.449,93/t.

Entre os maiores produtores de algodão do Brasil, a BA, MG e MS já iniciaram a colheita da safra 24/25, segundo a Conab

De modo geral, as condições climáticas favoreceram o desenvolvimento das lavouras em nível nacional, o que indica um bom potencial produtivo. Em Mato Grosso, a colheita está prevista para iniciar na segunda quinzena de junho.

De acordo com os informantes do Imea, as lavouras se desenvolveram bem, com o clima favorecendo, especialmente, as áreas de segunda safra, semeadas mais tardiamente. No entanto, a atenção agora se volta para as chuvas isoladas que ocorreram em algumas regiões produtoras nas últimas semanas, pois a alta umidade do solo, neste momento, tem comprometido o baixeiro do algodão safra e aumentado a incidência de doenças em algumas lavouras. Apesar disso, os tratos culturais seguem de forma intensiva para mitigar os impactos.

Por fim, segundo o NOAA, não há previsão de chuvas em grande parte dos estados produtores, o que pode favorecer o rendimento final do ciclo.

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Fonte: Imea

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