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Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista com melhora no clima nos EUA e Brasil – MAIS SOJA


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 22/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 22/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,43% ou $ 2,00 cents/bushel a $ 463,00. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,40% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 441,00.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quinta-feira. A cotação mais curta do cereal conseguiu resistir a realização de lucros dos Fundos de Investimentos, que levaram as leves quedas das demais cotações. As condições para o avanço do plantio nos EUA estão melhores, com o clima quente e seco que deve se manter ao longo de junho, com base nas últimas previsões intermediárias.

O Brasil também reduziu a possibilidade de geada, e deve tem um bom clima para o começo da colheita do milho safrinha As vendas para exportação semanais, apesar de caírem 29% e 14% da média de 4 semanas, ainda registram robustas 1.409.200 toneladas somados as duas safras disponíveis.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com realização do lucro e melhor no clima

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta quinta-feira. As cotações do milho na B3 recuaram, com os investidores realizando lucro depois de dois dias de forte alta. O clima previsto favorável para o milho safrinha nos próximos dias também pesou sobre as cotações do cereal. As previsões de geadas reduziram e a umidade em regiões mais tardias ainda pode beneficiar o rendimento da safra.

Neste sentido o IGC (Conselho Internacional de Grãos) elevou nesta quinta-feira a sua previsão de safra de milho mundial, com base em uma revisão para cima da safra brasileira.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
VENDAS DE FUNDOS ANTES DO FERIADO (baixista)

Com exceção do primeiro contrato, o milho fechou a sessão de Chicago em leve baixa, com os investidores realizando lucros após os ganhos acumulados nas três sessões anteriores, antes de um feriado prolongado nos Estados Unidos, onde o Memorial Day é comemorado na segunda-feira.

BOAS CONDIÇÕES DAS SAFRA NOS EUA E NO BRASIL (baixista)

Contribuíram para a tendência de queda as condições climáticas favoráveis ao andamento do plantio nos EUA nos próximos dias, assim como o tempo predominantemente seco nas principais regiões agrícolas do Brasil, onde já está em andamento a colheita da safrinha, que deverá suprir 78,66% da oferta total de forragem brasileira, segundo projeções da Conab.

EUA-EXPORTAÇÕES DENTRO DO ESPERADO (altista)

O relatório semanal de exportação do USDA hoje foi neutro a ligeiramente pessimista para o mercado dos EUA, com vendas de 2024/2025 totalizando 1.190.800 toneladas, abaixo das 1.677.200 toneladas do relatório anterior, mas dentro da faixa estimada pelos exportadores do setor privado entre 700.000 e 1.600.000 toneladas. “As vendas caíram 29% em relação à semana anterior e 14% em relação às quatro semanas anteriores”, disse o USDA, que listou o Japão como o maior comprador, com 370.900 toneladas. Além disso, foram registrados negócios de 2025/2026 de 218.400 toneladas, abaixo das 508.900 toneladas da semana anterior, mas dentro da faixa esperada pelos traders entre 50.000 e 500.000 toneladas. A Colômbia, com 100.000 toneladas, foi o principal destino.

ARGENTINA-ESPERA-SE QUEDA NA PRODUÇÃO (altista)

Em seu relatório semanal, o BCBA registrou o andamento da colheita de milho argentino, que atingiu 38,8% da área apta, com produtividade média de 8070 quilos por hectare. “A colheita continua lenta devido aos plantios tardios, influenciada pelas chuvas da semana passada. Além disso, em regiões não afetadas pelas chuvas, muitos campos ainda não atingiram a umidade ideal para a colheita”, informou a Bolsa. Ele acrescentou que em Córdoba, a produtividade esperada para o milho tardio é estimada em 8350 quilos por hectare para o Centro-Norte e 7840 quilos para o Sul.

No primeiro caso, esses valores permitiriam, mesmo com a queda significativa da área plantada, um aumento anual de 11,8% na produção, destacando que essa área foi uma das mais afetadas pela cigarrinha-das-folhas na última safra. Em contrapartida, no sul da província (onde o impacto da praga foi menor no ciclo anterior), espera-se uma queda anual de 23% na produção, principalmente devido à menor área plantada. Nesse contexto, mantemos a projeção de produção nacional em 49 milhões de toneladas”, indicou a Bolsa.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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