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Eficiência de fungicidas para manchas foliares do trigo na Rede de Ensaios Cooperativos, safra 2024 – MAIS SOJA


Resumo 

A cultura do trigo (Triticum aestivum) é afetada por um grupo de fungos causadores de manchas foliares, entre os quais se destacam Pyrenophora tritici-repentis (mancha-amarela), Cochliobolus sativus (mancha-marrom) e Parastagonospora nodorum (mancha da gluma). Esses patógenos podem ocorrer de forma isolada ou conjunta, causando perdas de produtividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes fungicidas para o controle de manchas foliares do trigo no Brasil, através de uma rede multilocal de ensaios cooperativos. Na safra de 2024, foram conduzidos 14 ensaios (sete no Rio Grande do Sul, cinco no Paraná, um em Minas Gerais e um no Distrito Federal), sob infecção natural em campo. Nos ensaios, foram usadas cultivares com diferentes reações de resistência/suscetibilidade às manchas foliares e adaptadas às regiões do ensaio. Os tratamentos fungicidas englobaram diferentes princípios ativos, associados num mesmo produto e/ou em combinação de mais de um produto comercial. Todos os fungicidas testados, nas condições dos ensaios, com três aplicações sequenciais, demonstraram eficácia no controle de manchas foliares no trigo, com destaque para o produto contendo propiconazol + azoxistrobina + pidiflumetofem.

Introdução

As manchas foliares do trigo causadas por um grupo de fungos, entre os quais se destacam Pyrenophora tritici-repentis (mancha-amarela), Cochliobolus sativus (mancha-marrom) e Parastagonospora nodorum (syn. Stagonospora nodorum, mancha da gluma), afetam a cultura, levando a perdas significativas de produtividade e de qualidade dos grãos. Esses patógenos podem ocorrer de forma isolada ou compondo o complexo de manchas foliares, quando incidem de forma conjunta na mesma planta e/ou na mesma folha. Sintomas com lesões necróticas são observados no tecido foliar, geralmente com halo clorótico. Em cultivares suscetíveis, ocorre expansão das lesões, que reduzem a área fotossintética ativa da folha afetada, intensificando os danos e as perdas. Comumente, são as primeiras doenças observadas nas lavouras devido à alta habilidade saprofítica, com capacidade de sobrevivência em sementes, em restos culturais (entre uma safra e outra) e em outros hospedeiros, como centeio e triticale (Lau et al., 2020; Maciel et al., 2020).

A mancha-amarela do trigo é, preponderante no complexo de manchas foliares, mais frequente e intensa nas lavouras na Região Sul do Brasil. A mancha-marrom, de ocorrência predominante no norte do Paraná ao Centro-Oeste brasileiro, destaca-se por seu agente patogênico ser mais frequentemente associado às sementes de trigo, enquanto que a mancha da gluma é de menor incidência no Brasil e com maior importância nos Estados Unidos e Austrália (Bertagnolli, 2018; Lau et al., 2020; Maciel et al., 2020).

Anos com precipitações pluviais após semeadura e volumes de chuvas frequentes nas primeiras fases de desenvolvimento do trigo favorecem o aparecimento de manchas foliares. Essa situação pode se agravar se for associada à ausência de tratamento de sementes e ao uso de áreas de monocultura de trigo. No caso de uso de cultivares com suscetibilidade à doença, submetidas a condições climáticas favoráveis, é indispensável o controle químico com aplicações de fungicidas. O controle químico tem a f inalidade de minimizar os danos nas folhas, diminuindo a formação de novas lesões e sua expansão, que podem acarretar em perda de folhas e reduções de produtividade. As estratégias de controle disponíveis atualmente são: diversificação de culturas, uso de cultivares com resistência, uso de sementes sadias e/ou tratamento de sementes, equilíbrio nutricional da planta (evitando deficiência de nitrogênio) e aplicação de fungicidas na parte aérea (Lau et al., 2020; Kuhnem et al., 2021).

A Rede de Ensaios Cooperativos de Trigo reúne diversas instituições de pesquisa e empresas, públicas e privadas, para condução de ensaios de campo com o objetivo de avaliar a eficiência de fungicidas (registrados ou em fase de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa) em relação ao controle do complexo de manchas foliares, sob infecção natural, nas principais regiões tritícolas do Brasil, em cada safra. A primeira publicação para o controle de manchas foliares foi realizada nas safras 2018 e 2019 (Santana et al., 2021). Desde então, seguiram as publicações das safras 2020 e 2021 (Santana et al., 2024), 2022 (Ferreira et al., 2023) e 2023 (Ferreira et al., 2024). Este documento relata os resultados obtidos nos ensaios cooperativos para controle de manchas foliares de trigo com uso de fungicidas, na safra de 2024.

Os resultados do estudo estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2 e 12 da ONU, pois permitem a escolha de fungicidas mais eficientes no controle de manchas foliares do trigo e a diminuição das perdas das lavouras em decorrência dessa doença. Além disso, possibilitam preservar a renda do produtor e a produtividade da cultura do trigo.

Material e métodos

Na safra de 2024 foram conduzidos 14 ensaios de eficiência de fungicidas para controle de manchas foliares em trigo (sete no Rio Grande do Sul, cinco no Paraná, um em Minas Gerais e um no Distrito Federal) (Figura 1), fazendo uso de cultivares com resistência/suscetibilidade variada às manchas foliares e adaptadas às regiões dos ensaios (Tabela 1). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com nove tratamentos e quatro repetições por tratamento. A área total mínima da parcela experimental foi de 11 m2, com espaçamento entre linhas de 0,17 m e densidade de semeadura de 300 a 350 sementes viáveis m2. Quando necessário, de acordo com as estratégias de manejo de cada local, as sementes foram tratadas com inseticida sistêmico imidacloprido + tiodicarbe (300 mL 100 kg-1 sementes) antes da semeadura. A adubação foi realizada conforme Informações Técnicas para Trigo e Triticale, safras 2024 e 2025 (Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, 2024).

Nos ensaios, foram utilizados tratamentos com fungicidas com distintos ingredientes ativos de diferentes grupos químicos (Tabela 2). Além destes tratamentos, os ensaios contaram com um controle negativo (T1), sem aplicação de fungicida para a doença alvo, e um controle para comparação, com trifloxistrobina + tebuconazol (T2).

Foram realizadas três aplicações sequenciais de fungicidas, sendo a primeira no estádio 31 (primeiro nó visível e segundo nó perceptível — alongamento), a segunda no estádio 49 (folha bandeira totalmente expandida — fim do emborrachamento), e a terceira no estádio 55 (com 25% de florescimento), pela escala de Zadoks et al. (1974), respeitando-se intervalo de, no mínimo, 12 dias e, no máximo, 18 dias. As pulverizações foram realizadas com pulverizador de precisão com pressão constante, volume de calda de 150 L ha-1 e espectro de gotas médias a finas. Fungicidas com Registro Especial Temporário (RET) para experimentação foram utilizados apenas nas empresas credenciadas junto ao Mapa (Tabela 1).

A avaliação da severidade das doenças, na folha bandeira (FB) e na folha bandeira-1 (FB-1), foi realizada seguindo a escala adaptada de Lamari e Bernier (1989) em todas as plantas das três linhas centrais de cada parcela experimental. Para acompanhamento da evolução das doenças, foram realizadas duas avaliações de sintomas: a primeira aos 14 dias após a segunda aplicação de fungicidas, e a segunda, aos 14 dias após a terceira aplicação de fungicidas. A porcentagem de severidade observada 14 dias após a terceira aplicação foi utilizada para análise estatística multilocais. Foi realizada análise estatística e demonstração na forma de diagrama ‘boxplot’.

O rendimento de grãos (kg ha-1) de cada parcela foi estimado com ajuste a 13% de umidade, sendo a área mínima de colheita de 4 m2. A amostragem foi no centro de cada parcela ao final do ciclo da cultura e foi usado para o cálculo de rendimento e do peso do hectolitro (PH).

Os dados foram analisados utilizando-se modelos lineares mistos para avaliar o efeito dos tratamentos fungicidas nas variáveis-resposta: severidade, rendimento e peso do hectolitro (PH) de grãos. Os modelos incluíram efeitos fixos, associados aos tratamentos fungicidas, e efeitos aleatórios para capturar as fontes de variação atribuídas aos blocos, locais e cultivares. Quando necessário, as variáveis-resposta foram transformadas para atender às premissas de normalidade e homogeneidade das variâncias. A comparação das médias estimadas de severidade, rendimento e PH entre os tratamentos foi realizada por meio do teste de Tukey, com nível de significância de 5%. O controle das manchas foliares foi calculado como o percentual de redução da severidade em relação ao tratamento sem aplicação de fungicida (Tratamento 1, controle negativo), utilizando-se a seguinte fórmula:

Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software R (R Core Team, 2024).

Resultados e discussão

Análise das parcelas sem aplicação de fungicidas: a ocorrência natural de manchas foliares em trigo foi registrada em 12 dos 14 locais avaliados, considerando-se as parcelas do tratamento 1, sem aplicação de fungicidas (Tabela 3). Em Cafelândia, não foram observados sintomas, enquanto que, em Capão do Leão, a condução final do experimento foi inviabilizada por condições ambientais desfavoráveis na safra de 2024. A severidade das manchas foliares variou de 1,6% (Planaltina) a 50,0% (Coxilha), com média aritmética geral de 21,0%. Os locais onde as doenças foliares tiveram severidade acima da média geral foram Ponta Grossa (E7), Coxilha (E9), Jaboticaba (E11) e Passo Fundo (E12 e E13). Ponta Grossa e Jaboticaba também estiveram entre os municípios que apresentaram severidade acima da média (28,6%) observado na safra de 2023 (Ferreira et al., 2024).

A média do peso do hectolitro (PH) dos grãos de trigo foi de 69,2 kg hL⁻¹, variando entre 51,1 em Ponta Grossa e 79,8 kg hL⁻¹ em Passo Fundo (E13). Grãos obtidos nos ensaios conduzidos nos municípios de Cafelândia, Guarapuava, Palmeira, Ponta Grossa, Cruz Alta e Passo Fundo (E12) apresentaram PH médio inferior a 72 kg hL⁻¹, sendo classificados como fora do padrão comercial (fora do tipo). Nos municípios de Jaboticaba e Campo Mourão, os grãos apresentaram PH médio de 72 e de 73,8 kg hL⁻¹, respectivamente, sendo classificados como Tipo III. Já os grãos produzidos em Planaltina, Coxilha e Santa Bárbara do Sul apresentaram PH entre 75 e 78 kg hL⁻¹, classificados como Tipo II, destinados principalmente à moagem e outras finalidades. Por outro lado, grãos destinados diretamente à alimentação humana foram obtidos somente no município de Passo Fundo (E13), com PH médio superior a 78 kg hL⁻¹, o mínimo exigido para a classificação como Tipo I (Brasil, 2010).

Os dois ensaios conduzidos em Passo Fundo (E12 e E13) apresentaram discrepâncias significativas na classificação dos grãos, possivelmente relacionadas a fatores como condições específicas da cultivar utilizada, áreas experimentais e ocorrência de doenças. No entanto, a influência de manchas foliares sobre o PH foi descartada, visto que a severidade dessas doenças foi numericamente maior no E13, embora os grãos dessa área tenham obtido a melhor classificação. Em contrapartida, a ocorrência severa de outras doenças, como giberela e brusone, nesses ensaios, podem ter impactado diretamente o PH dos grãos. Estas doenças, que acometem as espigas, estão fortemente associadas ao desenvolvimento inadequado ou limitado dos grãos, mesmo em locais onde a severidade das manchas foliares foi relativamente baixa (Ferreira et al., 2024).

O rendimento médio de grãos foi de 2.538 kg ha⁻¹, com valores variando de 463 em Ijaci (MG), a 5.493 kg ha⁻¹, em Passo Fundo (E13, RS). Não foi observada relação consistente entre a ocorrência de doenças e o rendimento de grãos. Por exemplo, no ensaio E1, conduzido em Planaltina, a baixa produtividade não foi acompanhada por alta severidade de manchas foliares. Ademais, ensaios com altas produtividades, como em Passo Fundo, apresentaram severidade de manchas foliares superior a 25%. Esses resultados corroboram observações feitas na safra de 2023, na Rede de Ensaios Cooperativos de Trigo (Ferreira et al., 2024). Portanto, a avaliação da relação entre a severidade das manchas foliares e o rendimento do trigo em diferentes regiões deve levar também em conta os fatores ambientais e as práticas de manejo agrícola que influenciaram essas interações.

Análise das parcelas com e sem fungicida: a análise da eficácia dos fungicidas não incluiu os ensaios realizados em Cafelândia (ausência da doença) e em Capão do Leão (perda do experimento). Nos demais locais, observou-se que todos os fungicidas testados foram capazes de reduzir a severidade de manchas foliares no trigo, com valores variando de 3,7% para o tratamento à base de propiconazol + azoxistrobina + pidiflumetofem (T8) a 8,4% no controle para comparação (T2 – trifloxistrobina + tebuconazol) e comparação ao controle negativo sem aplicação de fungicidas (T1) com 18,9% de severidade (Figura 2A, Tabela 4). A eficácia dos fungicidas oscilou entre 55,6% (T2) e 80,5% (T8, propiconazol + azoxistrobina + pidiflumetofem). Entre os fungicidas avaliados, o tratamento T7 à base de pidiflumetofem e azoxistrobina + ciproconazol, e o T8, à base de propiconazol + azoxistrobina + pidiflumetofem, foram os mais eficazes no controle da doença, superando significativamente todos os outros tratamentos, exceto o tratamento T6, composto por epoxiconazol + cresoxim-metílico e piraclostrobina + epoxiconazol. O desempenho estatisticamente similar entre os tratamentos T7 e T8 pode ser atribuído ao uso de dois ingredientes ativos em comum, diferindo apenas em um componente. O controle positivo (T2) apresentou desempenho inferior em relação a todos os tratamentos fungicidas testados. Apesar da diferença estatística entre os tratamentos fungicidas, todos apresentaram severidade menor que 8%.

A associação de dois produtos comerciais no tratamento T7 também demonstrou maior eficácia no controle da doença em comparação com os tratamentos T5, T3 e T2. No entanto, o tratamento T7 não apresentou diferença estatística dos tratamentos T4 e T6. O controle para comparação, representado pelo tratamento T2, apresentou desempenho inferior em relação à maioria dos tratamentos testados, exceto ao tratamento T5. Apesar da diferença estatística entre os tratamentos fungicidas, todos apresentaram severidade menor que 8,4%.

O rendimento médio estimado de grãos de trigo nas parcelas sem aplicação de fungicidas foi de 2.100 kg ha⁻¹, valor significativamente inferior ao observado nas parcelas tratadas com fungicidas (Figura 2B, Tabela 5). Nas parcelas tratadas, o rendimento médio variou entre 2.546 kg ha⁻¹, no tratamento T2, e 2.898 kg ha⁻¹ no tratamento T3, resultando em incrementos de produtividade que variaram de 440 a 792 kg ha⁻¹. Observou-se que as parcelas que apresentaram os maiores rendimentos não coincidiram com aquelas que registraram a menor severidade de manchas foliares, o que sugere que outros fatores, além da severidade, também podem ter contribuído para os resultados de produtividade.

Em relação ao peso do hectolitro (PH), o tratamento T1 apresentou valor médio de 69,8 kg hL⁻¹, significativamente inferior aos valores observados nos tratamentos com aplicação de fungicidas, com exceção do T2 (Figura 2C, Tabela 6). Entre os tratamentos avaliados, apenas T3 e T8 produziram grãos com PHs superiores ao do controle para comparação; entretanto, não diferiram estatisticamente dos tratamentos T4, T5, T6 e T7. Contudo, nenhuma das médias estimadas atingiu valores superiores a 75 kg hL⁻¹, limiar necessário para a classificação no Grupo II (Brasil, 2010).

Conclusões

1) Todos os fungicidas testados demonstraram eficácia no controle de manchas foliares no trigo, com destaque para os produtos contendo propiconazol + azoxistrobina + pidiflumetofem e pidif lumetofem e azoxistrobina + ciproconazol, que superaram os 76,7%.

2) Além de proporcionarem controle superior da doença, nos tratamentos com esses fungicidas foram observados maiores rendimento de grãos e PH. No entanto, apesar desse desempenho específico, não foi observada relação direta entre a severidade das manchas foliares e o rendimento de grãos nos tratamentos testados.

3) A falta de relação entre rendimento de grãos e severidade de doenças foliares em trigo sugere que outros fatores, como doenças que afetam diretamente as espigas, ou condições ambientais específicas, podem ter desempenhado papel relevante na determinação do rendimento.

Os resultados de controle de manchas foliares de trigo aqui apresentados servem para comparativo entre alguns produtos fungicidas disponíveis para os produtores ou ainda em fase de registro, e a utilização de três aplicações sequenciais do mesmo produto não deve ser tomada como indicação de controle. A alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos deve ser observada como regra, para se evitar o surgimento de variantes mais agressivas de patógenos (Resumo…, 2025).

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Foto de capa: Antunes, Joseani Mesquita

Fonte: Embrapa Trigo 



 

FONTE

Autor:Embrapa Trigo

Site: Embrapa


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