Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,56 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 454,50. A cotação para julho, fechou em alta de 1,63 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 435,25.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. Operadores de mercado buscaram recompor posições, aproveitando os preços mais baixos vistos nos últimos dias. Alguns analistas começas a projetar dois novos cenários para o plantio do milho na temporada 25/26 dos EUA. O primeiro é que os baixos preços podem desestimular parte do produtor, que migraria para outra cultura (soja). No segundo, as chuvas recentes, que causaram diversos alagamentos nos EUA poderiam elevar nesta temporada as áreas abandonadas ou de replantio, que migrariam para outras culturas. Com isso, especula-se que o USDA possa cortar área ou rendimento em um próximo relatório.
A demanda interna, tem uma perspectiva elevada este ano, o que pode dar um limite de queda para os preços do cereal na bolsa brasileira. A China está enfrentando problemas climáticos em suas áreas de plantio de milho e trigo, caso confirmado a redução de rendimento no país, a pressão do milho para exportação também deverá ser um ponto de atenção nas próximas semanas.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,97 apresentando alta de R$ 0,90 no dia, alta de R$ 0,93 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,31, alta de R$ 1,14 no dia, alta de R$ 0,53 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,65, alta de R$ 0,65 no dia e alta de R$ 0,12 na semana.
Há especulações de traders de que a recente queda nos preços do milho — que encerrou sua quinta semana negativa consecutiva na sexta-feira —poderia estar desestimulando o cumprimento do plano original de plantio nos Estados Unidos, onde os 38,58 milhões de hectares estimados pelo USDA podem ter que ser revisados para baixo em um futuro próximo e com eles, o volume esperado de colheita.
Em relação às negociações entre a Casa Branca e os principais compradores de milho dos EUA sobre tarifas, o mercado continua esperando um acordo com o Japão, país com o qual novas reuniões são esperadas para o final deste mês.
Em relação às lavouras, o USDA informou ontem que o plantio de milho avançou 78% da área planejada, ante 62% na semana anterior; 67% do mesmo tempo em 2024; a média de 73% dos últimos cinco anos e os 79% previstos pelas operadoras. Em Iowa, o principal estado produtor de milho, 91% da área foi plantada, ante 76% no relatório anterior; para 75% até 2024 e para 85% em média.
Sem informar avanços em nível nacional, a Conab anunciou ontem o início da colheita de safrinha, com 0,1% da área elegível em Mato Grosso atingida. Na semana passada, o órgão elevou a projeção de volume para a safrinha de 97,89 para 99,80 milhões de toneladas, o que representará 78,66% da oferta total de milho, projetada em 126,88 milhões de toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
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